Quem temia o miolo de zaga improvisado se surpreendeu com outra atuação apagada de quase todo o time. O Atlético começou bem o segundo tempo e deu a impressão que equilibraria o jogo. Ronaldinho desperdiçou ótima oportunidade no primeiro minuto, e o estádio respirou fundo.
Mas, passado o susto, os donos da casa retomaram as rédeas e voltaram a mandar no jogo. No primeiro vacilo da defesa, aos 16 minutos, Máxi Rodrigues abriu o marcador de cabeça, e aos 34, Scocco, de falta, definiu o placar.
Foi de longe, mas muito bem batida. por cima da barreira e raspando o poste.
Não se comemora resultado negativo, mas pelo que o Atlético não jogou e pelas chances perdidas pelo Newell’s, ficou de bom tamanho.
Os planos do técnico Gerardo Martino esbarraram na ótima noite do Victor no primeiro tempo. O objetivo era marcar um gol logo de cara e desnortear o Galo, e abrir caminho para uma goleada.
Além de uma defesa espetacular do goleiro nos primeiros minutos, a zaga foi muito melhor que todos esperávamos. Gilberto Silva e Rafael Marques mostraram sintonia e não pensavam duas vezes para dar agulhadas na bola quando preciso.
Mesma postura do Richarlyson e Marcos Rocha. O Newell’s não deu espaços e nas poucas oportunidades criadas por Ronaldinho, quase o Galo marcou, especialmente com Bernard, aos 42, quando passou pelo goleiro, mas este como um gato, tirou a bola dos seus pés, sem cometer falta.
Vamos ver como será a postura do time no jogo da volta. Não dá mais para reclamar de cansaço e a correria terá de ser grande para conseguir fazer dois ou mais gols e não tomar nenhum.
Estádio acanhado, mas longe de exercer pressão anormal sobre os adversários. Não pode ser usado como desculpa.
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