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Só o futebol para gerar festa com qualquer resultado!

Coluna que escrevi para os jornais O Tempo e Super Notícia, antes do jogo de ontem:

*De segunda-feira a ontem Belo Horizonte viveu dias de rara alegria com clima de festa no ar. A cidade toda colorida de preto, branco e azul. Sim, porque apesar do Olímpia também ser alvinegro as bandeiras do time paraguaio à venda em todas as regiões da capital e decorando incontáveis automóveis tinham as bordas azuis, e cinco estrelas.

Bandeiras, faixas e camisas e camisas do Atlético eram vistas nas ruas, bares, em casas, prédios e barracos. Não raro, carros passavam com seus alto falantes em volume exagerado tocando o hino do Galo e outras músicas que remetem ao clube. De minutos em minutos, o inconfundível grito de Gaaallllooo!!!

Festança

Escrevi esta coluna ao som de fogos e bombas que vinham de todos os lados e distâncias, e olhem que o jogo ainda não tinha começado, muito pelo contrário; eram 16h15, mais de cinco horas antes, portanto.

Só o futebol é capaz disso! Os cruzeirenses na espreita, prontos para iniciar a sua festa também; igual aos atleticanos fizeram festa madrugada afora, depois daquela fatídica noite do dia 14 de julho de 2009, contra o Estudiantes, comandado por Juan Sebastián Verón, no antigo Mineirão, quando os argentinos levaram a Taça!

Troco

Pela manhã o presidente do Olímpia, Oscar Carísimo, esbravejava contra o barulho dos foguetes na madrugada, nas imediações do hotel da delegação, na fronteira com Nova Lima, que segundo ele, não deixaram os jogadores dormir.

Detonou com Belo Horizonte e com o Brasil, dizendo que não temos condição de sediar uma Copa do Mundo, já que não garantimos a segurança dos visitantes.

Recíproca

Ora, ora! Lá em Assunção os jogadores do Atlético passaram pela mesma coisa, com direito a frangos de macumba, bebidas, farofa e demais ingredientes que proporcionam uma macumba “infalível”, de acordo com quem gosta e acredita. Tudo registrado pela imprensa paraguaia e estrangeira.

Acho tudo isso uma bobagem, mas defendo o princípio da reciprocidade. Fizeram lá, tiveram o troco aqui.


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