O Mineirão que já teve várias placas por gols espetaculares em sua história antiga, já tem um para inaugurar a série do novo estádio.
Em alta velocidade Ricardo Goulart escapou pela direita, deu ótimo passe para o Éverton Ribeiro, que deu um chapéu de longas abas no zagueiro, já dentro da área, e sem deixar a bola cair, perto da pequena área, quase furando a rede do Flamengo, sob os olhos incrédulos do goleiro Felipe, que estava em noite inspirada e fez grandes defesas.
Um gol fantástico, que merece ser eternizado no maior templo do futebol mineiro.
Foi o segundo gol, aos 11 do segundo tempo; William abrira o marcador na primeira etapa, aproveitando cruzamento do Ceará. Primeiro gol do atacante com a camisa azul.
A jogada e o gol já teriam valido o ingresso, mas o Cruzeiro presenteou a sua torcida com uma partida da melhor qualidade, com poucos erros e sufocando o Flamengo o tempo todo.
Um destes erros foi cometido justamente por uma das principais estrelas celestes, aos 24 minutos quando zagueiro Dedé, desatento, voltou pessimamente uma bola dentro da área para o Fábio, desprezando a presença do Marcelo Moreno, que estava no seu encalço. A chute do boliviano pegou no poste esquerdo, mas Carlos Eduardo chegou para marcar o gol rubro-negro, muitíssimo comemorado, em função do regulamento da Copa do Brasil.
Julio Baptista tinha acabado de entrar, no lugar de William. Deu um belo drible no Cáceres, pela esquerda, quase dentro da área, originando falta que o Souza bateu na barreira. Ficou nisso, por enquanto.
Marcelo Oliveira ainda pôs Vinícius Araújo no lugar do Borges e Luan no de Ricardo Goulart; mexidas que não mudaram o quadro.
Uma característica importante deste time faz lembrar as equipes treinadas por Telê Santana: faz poucas faltas; certamente orientado neste sentido pelo técnico Marcelo, que se inspira no saudoso treinador, com quem trabalhou nos seus tempos de jogador.
O Flamengo de Mano Menezes está subindo de produção.
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