A imagem de um médico cubano sendo ofendido acabou com o meu dia; a campanha de 2014 já faz vítimas!
Meus caros,
a campanha política de 2014 rola solta, já provoca vítimas, causa nojo e decepção.
O governo se aproveita da tragédia das péssimas condições da saúde pública nacional e faz da chegada dos médicos estrangeiros um palanque; a oposição se aproveita da irritação dos médicos brasileiros e usa muitos deles para também montar seu palanque, nem que para isso seja necessário humilhar os profissionais que aqui chegam para tentar diminuir um problema sério, crônico, principalmente em regiões distantes do país, para onde nenhum médico brasileiro se dispõe a ir.
A imagem deste médico cubano sendo hostilizado em sua chegada, por colegas e pessoas que apenas se aproveitaram do momento, acabou com o meu dia.
Uma covardia que envergonha a qualquer brasileiro de bom senso.
Essa não é a forma correta de se protestar contra qualquer governo.
Menos mal, que, antes de desligar o computador, vi no twitter e fui ler este texto do amigo jornalista, mineiro, Sergio Utsch, correspondente do SBT, na Europa.
Ele dá um testemunho de como foi atendido em um hospital público de Londres, por um médico que não é inglês.
Vale a pena. Aqui, postei apenas os parágrafos inicial e final, mas é só clicar no link para ter a leitura completa.
* “OS CUBANOS DA ILHA DA RAINHA – serão os ingleses apenas mais educados?”
* “. . . Tremia de frio e febre. Sentia dores e calafrios. Eram sintomas de uma infecção na garganta, que eu só começaria a curar depois de uma visita a um hospital público de Londres na noite de uma segunda-feira, que era feriado no país. Só fui por incentivo (e ordem!) de uma amiga. Sem querer, ela me trouxe alívio e inspiração pra esse post.
Antes de mais nada, não é o atendimento de primeiro mundo que muitos pensam. Esperei por uma hora pra ver o primeiro médico. . .
É muito difícil comparar dois países historica, geografica e contextualmente tão diferentes. Mas o comportamento do ser humano dá sim pra comparar. Por aqui e em alguns lugares, vaiar (no sentido de assediar moralmente) alguém pelo simples motivo dessa pessoa ter outra nacionalidade não é um simples e democrático protesto. Pode ser um crime e dá cadeia . . .
”
Leia o texto completo:
http://sergioutsch.blogspot.com.br/2013/08/os-cubanos-da-ilha-da-rainha-serao-os.html
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