Terminado o primeiro turno o Cruzeiro se consolida como principal candidato ao título. Não só pela qualidade do elenco, mas também pela irregularidade dos principais concorrentes. O Botafogo que liderou durante várias rodadas, sem peças de reposição para as vagas dos que foram vendidos e dos que se machucam ou são suspensos, luta agora para manter-se entre os quatro primeiros.
O Grêmio embalou, perdeu fôlego e suou muito para vencer a Portuguesa, sábado, com gol de pênalti muito contestado. Está há seis pontos do Cruzeiro. Não acredito que o Atlético-PR se sustente durante muito tempo entre os quatro primeiros. O Corinthians, que muitos chegaram a dizer que finalmente tinha engrenado, empacou em casa ao empatar com o Náutico, hoje.
Dentre os maiores do país, vejo o Internacional com maior potencial de crescer no returno, em função do forte plantel e a tradição gaúcha de chegar entre os primeiros.
Os demais, da prateleira de cima, estão muito distantes e não têm times para iniciar uma reação que incomode aos comandados do Marcelo Oliveira.
O Atlético está sendo remontado e com o pensamento no Marrocos, em dezembro.
O Cruzeiro fez um turno sem altos e baixos e mesmo quando perdeu algum titular considerado “intocável”, o reserva entrou, manteve o ritmo e em alguns casos até superou ao até então dono da posição. Caso do Lucas Silva, que virou titular por seus próprios méritos e visão do treinador.
O meio e o ataque estão funcionando bem demais; a defesa é que ainda não chegou ao mesmo nível, mas ainda assim é uma das menos vazadas.
Além do belo futebol, de opção pelo ataque, os números atestam a superioridade cruzeirense: 70,2% de aproveitamento, contra 59,6% do Grêmio, segundo colocado. Melhor ataque, disparado, 42 gols, contra 34 do Atlético-PR.
Saldo de 24 gols; 14 a mais que o segundo neste item, o Atlético-PR.
Apesar da dificuldade que é o Brasileiro, são números para deixar qualquer celeste otimista.
Centenas de leitores escreveram pedindo medidas enérgicas contra o absurdo do qual o Tupi foi vítima, na disputa de vaga contra a Aparecidense pela Série D. Edvaldo Ramos Teixeira disse: “Vocês tem que ajudar a divulgar essa barbaridade que o massagista do aparecidense fez com o Tupi. Se o tupi for eliminado é o fim do futebol brasileiro.
Um país que vai sediar copa do mundo tem que banir do futebol pessoas de má índole como esse senhor que ultrapassou a barreira canalhice!!”
Atlético e Vitória não tiveram condição de jogar o primeiro tempo, com o gramado do Barradão completamente encharcado. No segundo a água baixou, o Galo dominou e conseguiu o empate no fim, com o Berola.
Cruzeiro e Flamengo não fizeram o grande jogo que se esperava. O sistema defensivo armado por Mano Menezes quase atingiu de o objetivo de beliscar um ponto, mas o oportunismo do Ricardo Goulart falou mais alto.
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