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O novo garimpo criado pela Lei Pelé é fértil no futebol mineiro

garimpo

A Lei Pelé tirou poder dos clubes formadores para beneficiar empresários e empresas investidoras.

Com isso começou o “fenômeno” do nascimento de times quase que diariamente em todo o Brasil, e morte também.

São empresários que se aventuram no setor, sonhando revelar jogadores e ganhar muito dinheiro.

Só disputam alguma divisão para cumprir com a regulamentação e botar seus atletas na vitrine.

Não se importam se ficarão em primeiro, segundo ou último lugar na classificação. O importante é vender algum jogador no fim da temporada que dê para pagar pelo menos as despesas, e quase sempre vendem.

É como mineração: um dia encontra uma pedra grande ou uma mina que compensa todo o investimento.

São times nômades que não têm ligação nenhuma com as cidades que os sediam ou nas quais jogam.

Também não têm torcedores, a não ser os seus próprios donos, comissões técnicas, jogadores e obviamente os familiares, que torcem para que chova em suas hortas.


A terceira divisão mineira está cheia de casos assim e uma excelente fonte informativa é o Blog da Segundona, do juizforano Vitor Lima Gualberto.

Confira:

“Arsenal não vence há 19 partidas profissionais”

O Arsenal Sport Club, equipe de Santa Luzia – região metropolitana de Belo Horizonte -, foi fundado em 20 de junho de 2006 e não vence há 19 partidas oficiais.

Leia mais em: http://segundonamineira.blogspot.com.br/2013/10/arsenal-nao-vence-ha-19-partidas.html

Vitor Lima Gualberto – Diretor Geral do Blog da Segundona Mineira

wwww.SEGUNDONAMINEIRA.blogspot.com

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  • Fala Chico

    Vi um jogo do Arsenal contra o Montes Claros. O time mostrou bons valores individuais, inclusive com passagens pela base do Atlético, mas a limitação da estrutura de trabalho nitidamente interfere no rendimento. O Bicho inclusive ficou de olho em dois deles: lateral esquerdo Wandão e o meia atacante Fernandinho.

    Mas a realidade é triste: há jogadores sem salários, uma meia dúzia que recebe apenas um salário e outros (pasmem) que pagam para jogar, como forma de encher o currículo como atleta profissional. O assunto foi abordado pelo Renan Damasceno em matéria do Estado de Minas sobre os “clubes invisíveis da Terceirona de Minas”.
    O link é este aqui: http://abre.ai/invisiveis