Às vezes é preciso “desenhar” para que muitas pessoas entendam o que se quer dizer, então vamos lá: é óbvio que estes marginais que têm infernizado os estádios gostam de algum time. Até um filho de chocadeira torce por algum clube no Brasil, nem que seja apenas simpatizante.
Quando digo que estes sujeitos em voga não são “torcedores”, é porque o primeiro objetivo deles é defender os interesse das facções as quais pertencem; interesses comerciais, diga-se, porque no frigir dos ovos, toda briga tem como objetivo final o dinheiro, que infla egos e sacia a vaidade.
Há poucas coisas que fazem raiva nestes elementos: ameaçar os interesses deles e, no caso, dizer que não torcem pelo Cruzeiro, Atlético, América ou seja lá quem for.
Pelos lados do Atlético a situação se acalmou depois que prenderam, julgaram e alguns ficaram na cadeia.
No momento, como o problema envolve o Cruzeiro, chamar um baderneiro desses de marginal ao invés de “torcedor”, incomoda e muito a ele.
O clube tem papel fundamental no combate a esta situação. O diretor de futebol Alexandre Matos fez bem em atacar duramente essas duas organizações que desde o ano 2000 estão em guerra particular, que atinge a milhares nos estádios e chateia milhões de cruzeirenses mundo afora.
Dentre outras coisas, o dirigente pediu que eles “sumam, desapareçam da vida do Cruzeiro”.
Uns poucos, causando um estrago danado.
Agora, que o Alexandre, como comandante do futebol, obviamente respaldado pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares, proíba os jogadores que são contratados ou que já são do clube, de usar bonés e camisas dessas organizações. Quem paga direito de imagem a estes bem remunerados jogadores é o clube, mas quem fatura muito vendendo roupas e souvenir com as marcas alusivas ao clube, são essas organizações.
O momento para agir contra toda organizada violenta é agora, no calor do clamor público, quando a indignação é geral.
Se os torcedores de verdade querem, a polícia e a justiça querem, basta ao clube e a imprensa dar mais um empurrão para que o problema seja solucionado na forma da lei.
Vejam o que a imprensa está recebendo através de e-mail desde segunda-feira:
_ Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado: «Pelo Fim da Máfia Azul e Pavilhão» no endereço http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR60627
Concordo com este abaixo-assinado e cumpro com o dever de o fazer chegar ao maior número de pessoas.
Caso você concorde, agradeço que assine o abaixo-assinado e que ajudem na sua divulgação através de um email para os seus contatos.
Obrigado.
Admilson ramos de Almeida
Esta mensagem foi-lhe enviada por Admilson ramos de Almeida (admilramos@gmail.com), através do serviço http://www.peticaopublica.com.br em relação ao Abaixo-Assinadohttp://www.peticaopublica.com.br/?pi=BR60627
Ontem o Duke deu essa na canela:
Hoje, mandou essa . . .
. . . no Super Notícia.
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