“Estamos na “temporada das blitzes”, que dura até o fim do prazo para o pagamento do IPVA. A qualquer momento qualquer condutor de veículo automotor poderá ser fiscalizado pela Polícia Militar para tal finalidade. Se estiver em dia com imposto, que siga em frente; caso contrário, multa e até apreensão do veículo.
Todos nós estamos alarmados com a criminalidade com uso de muita violência por parte dos marginais em Sete Lagoas e cidades vizinhas que sempre foram marcadas pelo sossego e qualidade de vida.
Todos nós também sabemos que o problema ultrapassa as nossas fronteiras e que está fora de controle das autoridades responsáveis por cuidar da nossa segurança.
Porém, todos nós temos uma pergunta que até agora nenhum profissional da segurança pública respondeu: porque não há mais aquelas blitzes preventivas que conferem se o motorista ou motociclista transporta drogas e principalmente armas?
Se a solução do problema envolve muitas instâncias e prazos, temos que cobrar medidas paliativas, que diminuam o número de ocorrências, e que nos dêem um mínimo de segurança.
Não temos a menor dúvida que desarmando os bandidos a criminalidade cairá, já que a maioria dos atos praticados por eles é com armas de fogo.
O Estatuto do Desarmamento criado pelo governo Lula em 2003, com a melhor das intenções, é rigoroso e trata como crime inafiançável o porte ilegal de armas.
A maioria dos cidadãos de bem entregou as suas ou as legalizaram, diferentemente dos criminosos que passaram a agir mais, com mais tranqüilidade e mais violência, pois têm certeza que a vítima está indefesa.
A melhor forma de se praticar a segurança preventiva é através dessas blitzes, que bem feitas, prenderão muitos bandidos até já condenados e tirarão milhares de armas de fogo de circulação.
Na sequência aliviarão o trabalho das polícias militar e civil, além de diminuir a pressão sobre o sistema de saúde da cidade, lotado de pacientes vitimados por tiros de revólver, pistolas, escopetas, fuzis e até metralhadoras de todo calibre. Sem falar nos explosivos que são usados para explodir caixas eletrônicos de bancos.
Antigamente muitos motoristas se incomodavam com blitz; hoje todos têm saudade delas, para o bem individual e da coletividade. Que voltem, depressa, na maior quantidade possível, no maior número de vias, em todas as regiões da cidade e dos municípios vizinhos.
Só elas poderão diminuir o medo e a preocupação que todas as famílias estão sentindo.”
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