O comentarista Leo Figueiredo fez uma observação muito interessante durante a magra vitória do Cruzeiro sobre a URT, quando faltavam poucos minutos para o jogo acabar: “o técnico Marcelo Oliveira certamente ficaria muito satisfeito caso o regulamento permitisse que ele fizesse até cinco substituições, pois testaria muita gente e colocaria quase todo o grupo para jogar no campeonato…”.
Trata-se de uma ótima idéia, que seria de grande utilidade para os maiores clubes que fazem do campeonato estadual um laboratório, pré-temporada para o Brasileiro.
O placar de 1 a 0 no Mineirão foi dentro daquilo que se espera em todo início de Campeonato Mineiro, seguindo quase o mesmo que temos visto no paulista, carioca e gaúcho, dentro de campo.
Na base do “banho Maria”, com os grandes passando aperto, acelerando pouco, sob a alegação de que é início de temporada e que os adversários do interior iniciaram antes a preparação, e que por isso estão mais inteiros fisicamente.
E não adianta nenhuma torcida chiar porque é assim que funciona. Depois de quatro ou cinco rodadas é que o ritmo estará quase normal. E interessante mesmo em todo campeonato estadual é a fase decisiva.
Ricardo Goulart autor do gol da primeira vitória do Cruzeiro em 2014 – Foto: Super FC
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A virada do Boa sobre o Villa Nova, foi empolgante. Dois times que vão brigar por vagas na final. América e Tupi também brigarão pela presença na decisão, com expectativa até de luta pelo título do América, que entretanto perdia para o Galo de Juiz de Fora quando enviei esta coluna. Caldense e Guarani ficaram num empate sem gols, e são incógnitas: podem brigar por vaga na final ou por permanência na primeira divisão.
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A rodada será completada terça-feira, com Nacional itinerante (agora é de Muriaé) contra o Tombense, que parece estar forte de novo; e na quarta-feira com a estreia do mais novo clube profissional mineiro na elite, o Minas Boca que recebe o Atlético na Arena do Jacaré.
O regulamento é o mesmo do ano passado: os quatro primeiros decidem o título no sistema de mata-mata. O melhor da fase inicial joga por empates.
Torcida do América ficou frustrada com o pênalti que Obina chutou e o goleiro Gonçalves defendeu; era a chance do empate no primeiro tempo, mas marcação da penalidade foi contestada pelo Tupi e pela imprensa que estava no estádio.
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Está repercutindo na imprensa nacional a absurda condenação do chargista Duke e jornal Super Notícia, pela 11ª Câmara Cível de Belo Horizonte, por causa de uma charge em 2010, tirando sarro de uma arbitragem escandalosamente ruim do Ricardo Marques Ribeiro, que na época prejudicou o Ipatinga contra o Cruzeiro. De 71 comentários no post em meu blog sobre o tema, 69 são favoráveis ao Duke.
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Juca Kfouri definiu como o caso como “A charge assassina”, ridicularizando a sentença.
João Chiabi Duarte, escreveu “…sou cruzeirense de quatro costados, mas, naquele dia o Cruzeiro poderia ter levado seis ou sete, se não fosse a ação do Sr. Ricardo Marques que errou em lances capitais contra o Ipatinga; o maior culpado pela derrota vexatória e eliminação nas semifinais do Mineiro, foi o nosso treinador Adílson Batista que botou um time todo reserva em campo. O Duke acertou sim na charge… se precisar testemunho a favor dele…”
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Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!
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