Triste e revoltante na derrota do Cruzeiro foi o racismo de alguns integrantes da torcida peruana descarregado no Tinga. Infelizmente idiotas e sem noção existem em qualquer país do mundo.
Toda vez que pegava na bola surgiam as imitações de macaco. Uma vergonha e logo no Peru, país tão sofrido e miscigenado quanto o Brasil.
A reação do jogador foi a mais digna, manifestada nas entrevistas após o jogo. Respondeu que foi a primeira vez que se viu alvo desse tipo de ignorância, mesmo sendo a oitava Libertadores que disputa e depois de jogar na Alemanha, país marcado no século passado pelo nazismo, mas que é exemplo de cidadania e educação nas últimas décadas.
O mundo civilizado está em campanha contra este tipo de coisa e as imagens estão gravadas.
O Real Garcilaso é um clube de poucos anos de existência e precisa ser punido severamente pela maldade da sua pequena, porém selvagem torcida.
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Com a bola rolando a vitória peruana perdeu o brilho não só em função do racismo, mas porque o local da partida teve influência direta no resultado.
Em condições normais de “temperatura e pressão”, é time para ser goleado pelo Cruzeiro.
O primeiro tempo foi quase todo celeste, com gol do Bruno Rodrigo aos 19 e bola na trave chutada pelo Dagoberto aos 45.
No segundo tempo Britez empatou aos seis e Rodriguez fez 2 a 1 aos 16 se aproveitando de falha do Fábio que saiu mal do gol e permitiu que a bola chegasse até ele.
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Até Alexandre Kalil se manifestou contra a covardia com o Tinga, via twitter:
Alexandre Kalil @alexandrekalil
Racismo na Libertadores?… Me tiraram o prazer da derrota do Cruzeiro. Lamentável!
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