Presidente do Villa, Aécio Prates, que assumiu o clube em agosto do ano passado, após a renúncia de Anísio Clemente Filho Só as dívidas trabalhistas ultrapassam os R$ 4 milhões. Foto: Super FC.
Confirmando a informação que o jornalista Wagner Augusto divulgou na quinta-feira, o Villa Nova soltou nota oficial ontem, “dando um tempo” para o futebol profissional, mas caso não consiga patrocinadores, também não disputará a Série D nacional.
Confira, na íntegra, a nota oficial divulgada ontem pelo presidente do Villa:
* “Boa noite,
Passado o Campeonato Mineiro, onde a equipe do Leão ficou na sexta posição, obtendo uma vaga para a série D do Brasileiro e também da Copa do Brasil 2016, no intuito único de economizar recursos, a Diretoria do Villa Nova, em reunião Extraordinária resolveu dispensar atletas e comissão técnica utilizado neste certame. Por hora não existe nenhuma atividade para o departamento de futebol profissional, o que inviabiliza manter os funcionários deste setor que ficariam ociosos.
Em relação à vaga na série D, o Villa Nova vai buscar recursos para poder participar. Mesmo tendo a vaga não se pode simplesmente competir, pois é necessário dar uma condição mínima de logística e infraestrutura para os jogadores e comissão técnica, além dos gastos habituais do time. Pensando assim o clube irar buscar patrocinadores para angariar recursos, e fazer um planejamento para poder participar do campeonato, com o intuito conquistar a vaga na série C e não apenas participar como no ano passado.
O Villa Nova continuará a trabalhar e se dedicar aos torcedores e funcionários, mas é necessário ter o apoio de todos, para conseguir novas vitórias.”
Aécio Prates
Presidente do Villa Nova
* * *
A situação do clube é muito grave, como a maioria dos co-irmãos do interior de Minas e do Brasil. Aécio se assustou com o tamanho da dívida que herdou. Dívidas totais podem passar dos R$ 12 milhões. Em fevereiro deste ano ele concedeu entrevista ao portal do jornal O Tempo, cuja leitura vale a pena:
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