Atualmente Antônio Baltazar é o presidente do Conselho Deliberativo do América
O América joga esta noite em Bragança Paulista contra o Bragantino, 19h30 mas hoje dou sequência ao relato iniciado em minhas colunas do O Tempo e Super Notícia sobre o que vem sendo feito pelas últimas diretorias para a recuperação patrimonial, que breve atingirá o futebol.
Em 2005, Antônio Baltazar assumiu o clube com oito meses de salários atrasados (jogadores e demais funcionários), além da avalanche de penhoras em função de dívidas trabalhistas, fiscais e com outros credores. Emprestou do próprio bolso R$ 2 milhões para que o América pudesse respirar: quitou salários, negociou com os credores, recuperou o crédito e conseguiu as certidões negativas para que convênios pudessem ser firmados. Enquanto tomava pancadas nossas, (imprensa) e da torcida porque o time de futebol ia mal.
Limpando a área
Da chuva de ações judiciais contra o América, cuidava a Dra. Carolina Máximo, funcionária desde 2003. Hoje gerente jurídica, que segundo o presidente Paulo Lasmar, “merece uma placa”, por tanta dedicação e competência, nos momentos mais críticos. Com a “ficha limpa”, iniciou-se a revolução patrimonial do Coelho, que teve no também presidente Olimpio Naves o grande estrategista, chamando a atenção de todos sobre a fortuna não explorada pelo clube.
União salvadora
Se dentro de campo o time ia muito mal, fora dele a situação se invertia e dava bons sinais, graças ao entendimento das principais lideranças políticas internas de que unidos o América tinha futuro; sem isso o risco de insolvência era iminente: Marcos Salum, Magnus Lívio de Carvalho, Afonso Celso Raso, José Flávio Lanna Drumond e Delcio Tolentino.
Grupo poderoso
Com essas lideranças, entre as que já estavam na diretoria e outras que foram integradas o time fora das quatro linhas ficou fortíssimo: Promotor Francisco Santiago, Deputado Alencar da Silveira, jornalista Teodomiro Braga, administrador Fernando Trivellato Andrade e o vereador Hugo Thomé.
Pela madrugada
Sob a presidência de Antônio Baltazar este grupo se reunia três vezes por semana em encontros que começavam pontualmente às 20 horas e terminavam por volta das três da madrugada. Muitas discussões acaloradas, mas no fim a melhor idéia prevalecia e as divergências terminavam junto com essas reuniões.
Graças a essa união de competências, esforços e influências o América hoje é um dos clubes de maior patrimônio do Brasil. A história é longa e numa das próximas colunas voltarei com mais um “capítulo” sobre o América.
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