O assunto é só a porrada que o Arturo Vidal deu, estreando a Ferrari dele, saindo de um cassino, e o estado de saúde da mulher dele, que levou a pior no acidente.
Jogador de futebol é um ser humano como qualquer outro, sujeito a grandes acertos, grandes erros e presepadas. A diferença é que a fama em torno de um cidadão desses impõe a ele mais cuidados, principalmente com a sua saúde e condição física, fundamentais para o exercício da profissão.
Esta aprontada do Vidal, artilheiro da seleção chilena e da Juventus/Itália, praticamente dividiu o país: grande parte queria vê-lo punido “exemplarmente”, como cidadão e como jogador da seleção; outra grande parte pensa o contrário. No meio da confusão o técnico Jorge Sampaoli preferiu amaciar e manter o jogador no grupo que disputa a Copa América. Situação complicada a do treinador, que certamente tomou esta decisão porque conhece bem o ambiente do time dele e sabe que há corporativismo pesado nessas horas. Se cortasse o Vidal poderia arrumar encrenca com o resto. Mantendo-o, pode unir mais ainda os jogadores, porque o atacante é querido pela maioria do grupo e da torcida chilena.
Mas futebol é paixão. O Chile nunca ganhou uma Copa América. Se ganhar agora, Sampaoli e Vidal serão glorificados! Se ficar pelo caminho, os dois entrarão para a galeria dos maiores odiados vilões do futebol do país.
E vida que segue!
Vidal no tribunal logo depois do acidente com o advogado dele. Carteira retida e volta para a concentração do Chile.
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