Euler com o cunhado Klayton que é pai do Miguel, meia esquerda do Espanyol, filial do Barcelona nas categorias de base
Um dos motivos do enfraquecimento do nosso futebol e da perda de competividade internacional: Miguel, nascido em Felixlandia-MG, meia canhoto de muita habilidade, está com 10 anos de idade, mas aos nove já tinha sido levado pelo Barcelona que o colocou no Espanyol, sua filial na base. Acabou de ser campeão “petiz” da Catalunha, como um dos destaques do time. Miguel tem “pedigree”: é sobrinho do Euler, “O filho do vento”, filho da irmã dele, Sonaly e do Klayton, que foram levados juntos para morar em Barcelona e cuidar do filho de perto.O investimento dos grandes clubes estrangeiros nas promessas de craques mundo afora é pesado. Messi se foi da Argentina, junto com a família, aos 12 anos. Eles têm olheiros no mundo inteiro e jovens de todo o planeta sonham jogar lá.
Foi o próprio Euler quem me contou a história e me apresentou ao cunhado, sábado, em Curvelo, no lançamento da Confraria Galo Sertão, numa grande festa na AABB. E contou mais uma, igualmente preocupante: a filha dele, Eduarda, 13 anos, é uma das maiores promessas da Ginástica Rítmica do país, e está sendo preparada para ganhar medalha nas Olimpíadas de 2010. Foi convidada a competir pela Espanha, cuja federação propõe a ela uma bolsa altamente vantajosa. A menina prefere competir pelo Brasil, mas não conta com nenhum apoio para os treinamentos, do governo federal nem do governo estadual.
Se aqui não sabemos valorizar o esporte e os atletas, em todas as modalidades, lá fora é diferente.
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