Foto: Superesportes
Jogo feio entre um time que tenta se arrumar durante o campeonato contra outro que se desarrumou nas vésperas da final da Libertadores da América. A torcida do Cruzeiro gritou “raça” e “vergonha” como em quase todos os jogos deste Brasileiro, na esperança vã de que a água se se transforme em vinho de qualidade e estes jogadores rendam mais do que podem. Mas vontade é o que não tem faltado é essa turma, que esbarra em suas próprias limitações. Na entrevista coletiva depois do jogo, Vanderlei Luxemburgo já sem repertório no jogo de palavras para explicar mais um resultado ruim dentro de casa. Quando venceu em seus jogos iniciais disse que as coisas estavam se ajeitando, agora assume que o elenco é limitado. O tão falado meia Cícero que quase foi anunciado como certo na Toca, fez gol e foi fundamental ao Fluminense na virada sobre o Figueirense no Maracanã. Marcou um gol e deu passe para o Fred marcar outro. No Mineirão o argentino Ariel Cabral estreou entrando no lugar do Charles no segundo tempo, mas nada de anormal, sem tempo para qualquer exaltação ou cobrança. Cada um caça com as armas que tem.
O Internacional é uma caricatura do time que foi tão bem até as quartas de final da Libertadores. Poupou o time no campeonato naquele período, perdeu ritmo, fez besteira ao dispensar o técnico Diego Aguirre e agora se arrasta, apostando em um treinador que por enquanto se mostrou razoável apenas em times de nível Série B. Argel é retrocesso colorado.
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