Nesta vitória sobre o Palmeiras o Atlético voltou à máxima dos tempos da conquista da Libertadores da América e Copa do Brasil: “com emoção ou sem emoção?”. Ufa! Que sufoco!
Antes mesmo de o jogo começar já tinha surpresa: Patric relacionado e com rumores de que poderia começar jogando. Tá, a assinatura dele com os turcos deixou a diretoria “p” da vida, mas se ele tem contrato até o fim do ano e o clube tem que pagar o salário dele porque deixá-lo de fora? Vida que segue!
A verdade é que este 2 x 1 foi na raça, com uma diferença básica em relação aos jogos anteriores: as finalizações deram certo e Lucas Pratto estava afiado.
Também acredito que a visita do presidente Daniel Nepomuceno e do Alexandre Kalil à CBF surtiu algum efeito, pois o árbitro Sandro Meira Ricci não teve a mesma má vontade que normalmente tem contra o Galo. Pode ser que tenha deixado de apitar pênalti no lance do Jemerson, mas o apitado no Geovanni Augusto foi com muito boa vontade.
Sálvio Spínola, ex-árbitro e agora bom comentarista do ESPN disse que não foi.
Também houve uma falta a favor do Palmeiras, quase dentro da área que ele não enxergou, apesar de estar muito próximo do lance.
A imprensa paulista está brava e desce o cacete no Ricci, além de cobrar do presidente do Palmeiras que soltou nota oficial elogiando as arbitragens. Êta assunto delicado e misterioso, mas nessa aí, realmente o tiro palmeirense saiu pela culatra!
Cada um com os seus problemas!
Veja o que escreveu o Luiz Prosperi no “Estadão” após o jogo:
* “Palmeiras paga com derrotas apoio de Nobre aos árbitros”
Luiz Prosperi
Presidente divulga comunicado de desagravo aos árbitros e seu time, em 20 rodadas, não teve um pênalti a favor no Brasileirão 2015
Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, divulgou um comunicado na semana passada apoiando a arbitragem quando Atlético-MG e Flamengo se dirigiram à CBF pedindo providências contra árbitros que prejudicaram seus times. Não se sabe se a decisão de apoiar os juízes foi um gesto isolado de Nobre ou uma manobra de Alexandre Mattos e da diretoria de comunicação do clube.
O fato é que o Palmeiras foi derrotado pelo Atlético-MG muito por causa de um pênalti inexistente de Lucas em Giovanni Augusto. Aliás, o time de Paulo Nobre, em 20 rodadas do Brasileirão 2015, não teve nenhum pênalti a seu favor. Os árbitros erram contra e a favor a todas as equipes, mas nenhum clube saiu em apoio à arbitragem como fez Paulo Nobre.
Diante do gesto generoso do presidente do Palmeiras aos dirigentes da CBF que escalam e dirigem os árbitros, Nobre não tem mais como argumentar quando seu time for prejudicado, como neste domingo diante do Atlético-MG.
Não fosse só por isso, dentro de campo as coisas também têm se complicado. Os equívocos de Marcelo Oliveira se repetem jogo a jogo. E, após as partidas, suas análises têm sido sempre a seu favor e contra os jogadores.
Ao explicar a derrota neste domingo, Marcelo disse que o Palmeiras viu o Atlético jogar no primeiro tempo e depois, com as correções que fez com as substituições, o time equilibrou o jogo.
Estranho. Por que não começou o jogo com as “correções”? Se o time estava jogando errado, foi ele quem montou errado durante os treinamentos. A sensação é que Marcelo demora, e muito, para ler o jeito do adversário jogar. E, pior, corrige apenas no intervalo.
Outro problema grave do Palmeiras: o departamento físico e de fisiologia. As lesões musculares se repetem a cada semana e o tempo de recuperação dos atletas tem sido acima da média comparando-se com outros clubes.
Nessa semana, Arouca e Cleiton Xavier se lesionaram. Arouca deve ficar 15 dias fora, Cleiton de 40 a 50. Sem falar em Victor Ramos e Robinho, que voltou a jogar contra o Atlético depois de um bom tempo no estaleiro.
Será que Valdivia estava certo quando disse que o departamento de fisiologia do Palmeiras não existe?”
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