Em todo jogo há detalhes que só são percebidos quando se assiste pela TV, o reprise total ou os melhores momentos. Ontem à noite e hoje observei os momentos finais do clássico. Com um pênalti contra, aos 46 do segundo tempo, imediatamente após marcar o gol de empate é normal o sentimento de derrota e desânimo com uma raiva embutida. Poderia ser o “tiro de misericórdia”. Não para Dátolo, que correu para abraçar Victor como se estivesse comemorando um feito importante. Além de manifestar confiança no companheiro, lembrou a ele que o Willian normalmente bate forte, à meia altura, no canto direito do goleiro. Com tudo pronto para a cobrança, de longe, Dátolo voltou a fazer gestos para Victor, apontando o lado direito. Deu no que deu!
E tão importante quanto o gol evitado: ao invés de se distrair nas comemorações da defesa, Victor e Dátolo trataram de correr e ajudar os companheiros a aliviar o perigo, já que a bola continuou quicando na área. Só depois do perigo afastado é que eles comemoraram individual e discretamente.
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