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E lá se foi o Gaúcho da Copa!

Ele era um gente boa, brincalhão, de bem com a vida. Não perdia as principais competições que a seleção brasileira mundo afora. Estive com ele no Chile, em junho. Lamentável essa morte, precoce, porém descansou. Ficam as ótimas lembranças.

Notícia do portal do jornal Zero Hora:

* “Gaúcho da Copa” morre aos 60 anos em Porto Alegre

Clóvis Acosta Fernandes lutava contra um câncer desde 2004

Considerado o torcedor símbolo da Seleção Brasileira, Clóvis Acosta Fernandes, o Gaúcho da Copa, morreu nesta quarta-feira aos 60 anos, em Porto Alegre. Ele lutava contra um câncer. As informações são da Rádio Gaúcha. A morte foi confirmada pelo Hospital Santa Casa e também pela família às 04h20min desta quarta-feira. O velório será às 16h no Cemitério São Miguel e Almas, na Capital.

Frank Damasceno Fernandes, filho de Clóvis, contou à ZH que a luta começou contra um câncer no rim em 2004. A partir de então, vários outros focos da doença começaram a aparecer e, mesmo com o tratamento, Clóvis sempre fez questão de acompanhar a Seleção Brasileira.
— Ele é um guerreiro. A última competição que ele acompanhou foi a Copa América do Chile, agora em junho. Mesmo com aquele frio e em meio a quimioterapia, ele foi. E sempre com o lema dele: “Nada acontece sem um sonho” — lembrou Frank.

Desde que descobriu o câncer, Clóvis parou de ingerir bebidas alcóolicas e começou a cuidar de sua alimentação. O torcedor se dividia entre Porto Alegre, onde tinha residência fixa, e a Praia do Rosa, em Santa Catariana, onde cultivava uma horta orgânica de 40m². De acordo com Frank, Clóvis foi hospitalizado pela última vez quando retornou do Chile.

— Como já estava cansado de ficar no hospital, as últimas palavras dele foram: “Eu vou pra casa” — revelou.

Antes de falecer, Clóvis fez três desejos. De acordo com Frank, o Gaúcho da Copa pediu para que suas cinzas fossem jogadas durante um jogo do Grêmio, na Arena; em um jogo da Seleção no Maracanã e na Praia do Rosa, em Santa Catarina, onde tinha residência.

GAUCHO1

O Gaúcho da Copa era corretor de imóveis e acompanhou a Seleção em sete Copas do Mundo (de 1990 a 2014) — com direito a ver dois títulos mundiais do Brasil. Clóvis Fernandes, que era casado há 43 anos com Débora Damasceno Fernandes, deixou quatro filhos e três netos.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2015/09/gaucho-da-copa-morre-aos-60-anos-em-porto-alegre-4848983.html


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