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O exemplo do garoto Matheus e o papel social das entidades esportivas

Faixa inteligente do América que alerta a algum menos avisado e cabeça cozida que a solidariedade está acima de qualquer tipo de preferência.

Ontem o garoto Matheus entrou em campo com o América no Independência fechando o ciclo da solidariedade dos três maiores clubes de Minas, nessa campanha iniciada pelo Cruzeiro, o time do coração do menino, cuja imagem nos braços do atacante Willian comoveu todos os mineiros e o país.

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Coincidentemente na primeira edição do jornal informativo do Instituto Mineiro do Direito Desportivo o Dr. Leonardo Máximo escreveu um artigo muito interessante sobre isso.

Confira.

O Papel Social das Entidades de Prática Desportiva

Por Leonardo Máximo

A foto do menino Matheus Oliveira nos braços do jogador William, do Cruzeiro Esporte Clube, foi uma das mais comentadas no decorrer do mês de outubro. Retratando a criança portadora de uma condição de saúde delicada e endossada pelo slogan “Não é apenas um jogo”, a imagem vem corroborar a relevância do fenômeno do futebol como elemento de vulto na dinâmica social de nosso país. Nessa esteira, insta observar que, mais do que o simples fomento ao esporte em si, as entidades de prática desportiva devem ter também como missão relacionar-se com as comunidades sob sua maciça influência. Hão, destarte, dar-se conta de seu papel social e fazer com que seu prestígio junto à comunidade sirva a integrar melhor o cidadão, criando veículos de transformação e desenvolvimento coletivo. Um exemplo louvável tem vindo do Inter, de Porto Alegre. Durante o inverno deste ano, no mês de julho, o clube desenvolveu uma ação social chamada “Fim de Semana Solidário”, que arrecadou mais de 30 mil agasalhos para a população de rua da cidade. Alguns dias depois o mesmo clube, em parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, promoveu uma partida contra o Clube Atlético Mineiro que ganhou o apelido de Jogo da Tolerância Racial, e que tinha como mote a frase “Somos Todos Iguais”. O objetivo, é claro, foi o combate a qualquer forma de racismo no esporte. As iniciativas narradas são apenas alguns exemplos da força de mudança social que as entidades de prática desportiva detêm. Força esta que, com vistas à construção de uma coletividade mais integrada, deve estar em constante aplicação, para que o espetáculo visual do esporte proporcione um show também fora de campo: o da cidadania em sua plenitude.


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Comentários:
1
  • J.B.CRUZ disse:

    Se você está seguro da sua OPINIÃO, mantenha-se firme a sustentá-la..
    É bonito de se ver quem é capaz de viver de suas idéias e até morrer por seus IDEAIS..
    Não mude de OPINIÃO, a não ser quando descobrir que está incorrendo em erro..
    Mas, não se esqueça de respeitar as OPINIÕES ALHEIAS..
    O fato de você ter como certo em seu modo de pensar, não lhe confere o ”DIREITO ” de impor a ninguém..
    Evite qualquer discussão que possa colocá-lo como IMPOSTOR…..
    FAZER O BEM, SEM OLHAR A QUEM….Eis a questão…
    Parabéns as Diretorias de CRUZEIRO ATLÉTICO e AMÉRICA com esta lição de SOLIDARIEDADE,.A lição de FRATERNIDADE; A VERDADEIRA LIÇÃO DE AMOR ao PRÓXIMO..
    GRANDE MATEUS !! DEUS TE PROTEJA…

    A VIDA não é ”BRIGA”; e sim a eterna LUTA pela SOBREVIVÊNCIA…