Willians, em foto do Super FC. Jogando muito.
Cruzeiro e Sport encararam o jogo como verdadeira decisão, o que de fato é toda partida em que a disputa é pelo sistema dos pontos corridos. Para o time pernambucano era a quase chegada à Libertadores da América e para o Cruzeiro uma aproximação concreta, que ninguém de sã consciência acreditava quando Mano Menezes chegou em substituição a Vanderlei Luxemburgo. Muita correria, trabalho demais para os dois goleiros e a polêmica de sempre quando o árbitro apita pênalti em que a bola bate no braço de um defensor dentro da área.
Diego Souza olhou fixo para a câmera e disse: “podem até me punir; faz o que vocês quiserem, mas a arbitragem está muito fraca, o que ela fez hoje foi brincadeira. No jogo de hoje, que vale o que vale, não existe um pênalti daquele.”
O árbitro baiano Marielson Alves Silva é da ala que segue a determinação da FIFA, em que este tipo de lance é pênalti, então foi. Alguns não seguem. Mas a verdade é que o Diego Souza não jogou nada e quando isso ocorre o Sport empaca. Nem ele e nem o André balada, enquanto no Cruzeiro todos foram bem, prevalecendo o coletivo, com destaque para Willians, de novo.
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O América jogou mal, perdeu para o Paraná, mas acumulou gordura suficiente para chegar à penúltima rodada do campeonato sem entrar em desespero por causa de uma derrota. Situação sob controle, apesar de dois jogos perigosos, contra Ceará, sábado, no Horto e Botafogo no Rio. Um ponto garante a Série A. Dele ou caso o Bragantino empate contra o Paraná em Curitiba ou Náutico em Bragança.
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