Adolfo disse:

Tarcísio, a coisa tá feia mesmo e a tendência é piorar. Essa semana saiu uma notícia no “O Tempo” de que o Galo passará a indicar os jogadores que serão entrevistados, mudando o critério anterior das coletivas, no qual os jogadores eram escolhidos pelos repórteres por meio de “eleição”. De acordo com a reportagem, outros clubes do Brasil e do mundo já adotaram o esquema que passará a ser utilizado pelo Galo, mas podemos esperar uma enxurrada de críticas por parte da imprensa, alegando cerceamento de informações. Vale lembrar que, na terça última, o escolhido pela imprensa foi o André, que não havia se apresentado na segunda e que, segundo a imprensa paulista, assinou um pré-contato com o Corinthians. Claro que é necessário se esclarecer os fatos, e que, certamente, a Diretoria do CAM está analisando a situação e tomará providências, que pode inclusive resultar no afastamento do jogador do grupo principal até que seu contrato acabe. Essa situação, com certeza, se definirá nos próximos dias. Mas a imprensa “atleticana” quer esperar a definição? Vai aguardar que a Diretoria se posicione, tal qual fez no caso do Patrick? Os repórteres vão se lembrar que escorraçavam o jogador em 2014/2015, enquanto ele estava no elenco, com os comentaristas esportivos questionando a sua manutenção do elenco? Certamente a resposta para todas as perguntas é “não”. Mas ele querem mesmo é ouvir do jogador a insatisfação de integrar o elenco, que a intenção dele pretende é começar o ano jogando, e quem sabe, ouvir uma palavra mais “áspera” para, imediatamente, darem repercussão ao caso e questionarem Treinador, Diretor de futebol e Presidente sobre as declarações do jogador, como se todos eles já não soubessem. Querem, logo no início da temporada, uma polêmica no Galo. Isso é comum na imprensa? Sim, é, e não vou aqui questionar a ética de tal comportamento. Mas posso afirmar, assim como Vc, o Silvio Torres, o Igor, e outros que comentam no blog, que esse comportamento da imprensa em Minas é desproporcional entre os clubes rivais da Capital. As recentes contratações nos dão mostra disto, ainda que não sejam necessárias mais provas de tal tratamento aos clubes. Como o Sílvio lembrou, a carta do Banfield foi logo destacada nos noticiários esportivos como um possível imbróglio na contratação do Cazáres. Só que tal situação demorou menos de 24 horas, pois o Independente Del Valle logo esclareceu as pendências do clube argentino e o jogador denunciou a coação para assinatura de contrato, que ele garante não ter assinado . Não foi nem necessária a palavra do Maluf, embora o Lázaro Cunha tenha explicado o teor da carta enviada pelo Galo ao Banfield. A polêmica nasceu morta. Outro ponto interessante diz respeito as críticas feitas ao jogadores contratados pelas equipes. Chico Maia diz, com propriedade, que só podem ser considerados reforços quando analisados após 5 ou 6 partidas, antes disso, são apenas contratações. Pois bem. O Galo não havia anunciado, oficialmente, ninguém até que segunda se apresentou, com a apresentação dos que ainda eram considerados “especulações”. A as críticas comuns foram: “Cazáres: pelas imagens da internet, é um jogador comum”. “ Erazo: não tem a qualidade do Jemerson”. “Hyuri: passagem meteórica pelo Botafogo estava na China em clube que fora rebaixado”. Ok, são opiniões sobre fatos, mas existem outros. Por exemplo: Cazáres- o Daniel Nepomuceno disse em recente entrevista a uma rádio que o jogador estava sendo monitorado pelo Galo no ano passado. Ou seja, o clube não esta se baseando somente nas imagens do youtube. Erazo: titular do Grêmio, time que foi 3º colocado no último campeonato, e que teve na defesa um dos pontos fortes. Detalhe: das 4 primeiras equipes no campeonato passado, somente o Galo, no Brasil, contratou um jogador que foi titular entre as equipes que ficaram entre as 5 primeiras na competição ( o Pato está retornando ao Corinthians após fim de empréstimo). Hyuri: teve referências repassadas pelo Carlinhos Neves, que trabalhou no futebol chinês até dezembro. Ou seja, indicou um jogador de um campeonato em que acompanhou. São apostas, é verdade, mas ao que parece, foram feitas com critérios interessantes.
Agora, imagine a situação: Um jogador cujo imprensa só tem como referência a sua atuação, sem destaque, em uma equipe finalista da liberadores em 2012, e de lá pra cá, não se destacou em clube algum. Esse jogador, que atuou na final do campeonato continental como lateral, é contratado por um clube e os comentaristas logo o descrevem com “armador, um meio atacante que pensa o jogo”, o rotulando como a principal contratação do clube. Esse jogador, em sua primeira entrevista na cidade se define com um “volante” pela esquerda. E que na apresentação do time, o Vice presidente do Clube diz que o jogador, em princípio, irá compor como reserva na lateral esquerda. Agora, imagine se esse time fosse o Galo. Imagine como a situação seria destacada pela imprensa, as críticas dos comentaristas. Só que esse argentino não veio para o Galo, e não houve repercussão.
Por fim, quem sou eu para aconselhar alguém, mas faço aqui um relato: não assisto, há anos, esses programas esportivos do SBT.
Saudações alvinegras!

Paulo disse:

Eita mas como o Thiago, digo julio avila, digo carlos leite…gosta de falar do Kalil. Parece que o Kalil molestou o cara.kkk

Igor disse:

Será que o time azul e seus senadores, não estão repassando o dim dim?