Mesmo combalida pelas nefastas ações da CBF contra ela, a Copa Sul/Minas/Rio ocupa os maiores espaços da mídia nacional nesta primeira rodada, inclusive nos veículos de São Paulo, estado sem nenhum clube na competição. Por isso mesmo há um interesse enorme dos atuais “donos” do futebol brasileiro em detonar com ela ou organizá-la a partir de 2017, sem dar chances à criação de uma liga dos clubes na sequência.
Atlético, Cruzeiro e América entram em campo contra adversários de muito maior peso que os do Campeonato Mineiro e terão oportunidade de testar realmente os seus times visando o Brasileiro. Além do mais, jogarão em estádios compatíveis e a maioria com grandes públicos. Só mesmo quem defende outros interesses, inconfessáveis, para não querer uma competição dessas.
Tenicamente, Galo e Raposa entram em campo nesta rodada com praticamente os mesmos times que terminaram 2015, porém, bastante mudados taticamente, já que os treinadores são outros. Veremos um Atlético mais aguerrido e solidário, possivelmente tomando menos gols, características do Diego Aguirre. O Cruzeiro de Deivid deverá ser mais ofensivo, explorando a velocidade. O América é uma incógnita, já que apresenta 12 novos jogadores, no mesmo estilo do Givanildo, o mesmo bom treinador da temporada passada.
O adversário do Galo é da prateleira de cima em qualquer circunstância, especialmente porque se trata de um dos maiores clássicos do Brasil. Apresenta um time quase todo mudado e um renovado Muricy Ramalho que ficou uns meses sem trabalhar para cuidar da saúde e fazer intercâmbio na Europa. Empatou com o Ceará em 3 a 3 no primeiro amistoso do ano, em Fortaleza e perdeu de 3 a 1 para o Santa Cruz em Recife, em outro amistoso. Entra mordido contra o Galo por causa desses seis gols em dois jogos e porque perdeu feio as últimas neste confronto direto.
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