O argentino Jorge Sampaoli (esquerda) e o seu ex-auliixar Sebastian Beccacece, agora técnico da La U
Não é fácil a vida de treinador de futebol, principalmente dos novatos. Mais ainda dos novatos que assumem grandes clubes em suas primeiras experiências. Deivid está sob observação o tempo todo no comando do Cruzeiro. Diego Aguirre já tem experiência como treinador, mas bastaram as derrotas para o Flamengo e Figueirense, para passar a sofrer muitas contestações. Situação agravada pela insistência dele em manter o lateral Patrick como atacante, mesma teimosia que levou muitos atleticanos a contestarem o antecessor Levir Culpi.
Vejam a situação do argentino Sebastian Beccacece, ex-auxiliar de Jorge Sampaoli na seleção chilena. Contratado em janeiro pela poderosa Universidade de Chile a “La U”, como um dos reforços para a Libertadores da América 2016, junto com alguns jogadores. Considerado técnico ofensivo, na estreia ganhou todas as manchetes chilenas e muitas pela América do Sul, por causa dos 8 a 1 aplicados no O´Higgins, pelo campeonato chileno. “En el debut del técnico trasandino en el Estadio Nacional, el cuadro laico goleo por 8-1 a O´Higgins. En una muestra de futbol y categoría, los refuerzos azules comandados por Gonzalo Jara, marcaron la diferencia pese a iniciar el encuentro en desventaja…”. Dizia um dos principais jornais de Santiago.
Porém, foi eliminado ontem da pré-Libertadores ao ficar num 0 a 0 com o modesto River Plate, do Uruguai, em pleno estádio Nacional de Santiago, com mais de 30 mil torcedores apoiando. O River venceu o primeiro jogo por 2 a 0, em casa.
Hoje a imprensa chilena questiona a forma de jogar adotada por Beccacece.
Leston Junior comandou o Tupi ao acesso à Série B nacional ano passado, mas a diretoria do alvinegro de Juiz de Fora achou que o Junior Lopes (filho do ex-treinador e delegado Antônio Lopes) seria melhor que ele este ano. Pois o Lopes durou apenas os dois primeiros jogos do Campeonato Mineiro, nas derrotas para o América no Independência e Uberlândia, em casa.
Ricardo Drubsky, que tem grande prestígio na cidade já assumiu a vaga. Foi ele quem comandou o time no acesso à Série D em 2011.
Nesta dança de cadeiras ninguém tem lugar cativo.
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