Em Minas, corneteiros “oficiais” têm pouco ou nenhum espaço nos grandes clubes. Em São Paulo é diferente, principalmente no Palmeiras que vive crises crônicas por causa dessa cartolagem paralela. O Rica Perrone dá uma mostra da força desses cornetas no blog dele:
* “Após queda de Oliveira, Mattos é alvo principal de críticos no Palmeiras”
Concretizada a demissão de Marcelo Oliveira, os canhões no Palmeiras agora miram, principalmente, Alexandre Mattos, executivo de futebol do clube.
Conselheiros e membros do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) alegam que o cartola não sabe avaliar o trabalho da comissão técnica e fazer as cobranças necessárias. Mattos também é cobrado por fazer contratações consideradas caras e pela quantidade de jogadores ligados ao empresário Eduardo Uram. Entre eles estão Vagner, Roger Carvalho, Erik, Rodrigo,Vitor Hugo e Egídio.
“Tomaram a atitude pela metade, esqueceram o Alexandre Mattos. Preparem-se, quem vier não vai mudar nada, tudo continuará da mesma maneira, pois quem deveria acompanhar Marcelo Oliveira e ser dispensado também está confortavelmente sentado em sua cadeira”, escreveu Gilto Avallone, integrante do COF, em seu site (“Nosso Palmeiras”).
Os “cofistas” batem na tecla de que os gastos com a folha salarial do clube não condizem com o desempenho do time e colocam a situação nas contas de Mattos e do presidente Paulo Nobre.
O balancete de janeiro mostra aumento de R$ 572.485 nos gastos com pagamentos a jogadores na comparação com dezembro do ano passado. No primeiro mês de 2016, as remunerações de 77 atletas consumiram R$ 6.341.999. Em dezembro, com 74 jogadores, foram gastos R$ 5.769.514,17. Nas contas estão todos atletas profissionais que recebem do Palmeiras, não apenas os que são aproveitados pelo time principal.
» Comentar