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Audax, comandado pelo mineiro Fernando Diniz, de Patos de Minas, elimina o Corinthians do Paulista

Foi a Dimara Oliveira quem lembrou  ‏@Dimaraoliveira: 

* “Fernando Diniz, Mineiro de Patos de Minas, chega sem barulho e faz bom, muito bom trabalho !!!! Impressiona o que fez com o Audax !!!”

 

Treinadores mineiros têm de fazer sucesso primeiro em outros estados, para só depois, ter chance de serem contratados pelos nossos maiores clubes. Sucesso a ele, e que agora venha o título.

Detalhes do jogo no site do ESPN:

* “Audax surpreende de novo, derruba Corinthians nos pênaltis e vai para a final do Paulista”

A Arena Corinthians foi palco de um dos melhores jogos do Campeonato Paulista.

Depois de surpreender o São Paulo, o Osasco Audax não se intimidou com o estádio lotado com mais de 41 mil torcedores, todos do Corinthians, e ficou afrente no placar em duas oportunidades, mas o Corinthians, que não conseguiu uma virada sequer em 2016, conseguiu ao menos empatar em 2 a 2 para levar a decisão para os pênaltis.

Pelo segundo ano seguido, o Corinthians decidia nos pênaltis uma vaga para a final do Paulista. O final do filme foi igual, tristeza corintiana e festa de Osasco, que venceu por 4 a 1.

É LIBERADO DAR CHUTÃO

Como era esperado, o Corinthians começou o jogo pressionando a saída de bola do Osasco Audax. Logo aos sete minutos, essa pressão fez efeito e o goleiro Sidão se complicou.

audax

Perto da linha de fundo, o goleiro tentou driblar André e perdeu a bola para o camisa 9, que rolou para Alan Mineiro, quase na marca do pênalti. O meia podia chegar batendo, mas tentou dominar, perdeu um pouco o contato com a bola, e acabou carimbando o defensor, perdendo ótima chance de abrir o placar.

Logo após este lance, o técnico Fernando Diniz gritou para o goleiro que, em caso de aperto, era para ele dar um “chutão” para frente, abrindo mão de uma das caracteristicas da equipe.

QUEM NÃO FAZ, TOMA!

Foram duas boas oportunidades do Corinthians abrir o placar antes dos primeiros 10 minutos de jogo. Depois disso, porém, o Osasco Audax conseguiu se encontrar em campo e também pressionar a saída de bola.

Então, aos 25 minutos, Bruno Paulo ficou com a bola poucos metros após a linha do meio de campo. Com muita liberdade, ele avançou até a entrada da área e acertou um lindo chute de perna direita, mandando a bola no ângulo esquerdo de Cássio, que nada conseguiu fazer para impedir o silêncio no estádio, tomado apenas por torcedores do Corinthians.

MUDA PARA DEIXAR IGUAL

Na volta para o segundo tempo, Tite deixou claro que não estava contente com o jogo apresentado nos primeiros 45 minutos. Guilherme e Alan Mineiro não voltaram do vestiário, substituídos por Romero e Rodriguinho.

A equipe alvinegra voltou a pressionar. André parou em Sidão na primeira chance, logo aos dois minutos. Aos seis, veio o empate. Em mais um erro de saída de jogo do Audax, Bruno Henrique roubou a bola e cruzou na medida para André, de cabeça, balançar a rede e deixar tudo igual no marcador.

MAIS UM GOLAÇO

Se o toque de bola era o aspecto mais comentado do Osasco Audax, contra o Corinthians o que fez a diferença foram os golaços.

A equipe visitante trocou passes no campo de ataque, até que a bola chegou em Tchê Tchê. O volante do Audax dominou, ajeitou e bateu de fora da área, com muita categoria. Desta vez a bola foi no ângulo direito de Cássio, mas o resultado foi o mesmo: um golaço para o time de Osasco.

UM GRANDE JOGO

O silêncio na Arena Corinthians era a prova de que o torcedor havia sentido o golpe. Tite tirou o zagueiro Yago e colocado o atacante Luciano e, logo em seguida, veio o empate. Aos 33, Romero invadiu a área pelo lado direito e, podendo finalizar, preferiu cruzar para André marcar o segundo dele na partida, igualando o placar de novo.

O jogo ficou lá e cá. Aos 36, Elias trocou bola com Rodriguinho e finalizou de longe. Sidão caiu no canto para evitar a virada. No minuto seguinte, grande troca de passes do Audax terminou com Camacho, que driblou Cássio e mandou para o gol, mas Felipe salvou na linha.

A decisão, no entanto, ficou para a disputa de pênaltis.

NAS PENALIDADES DE NOVO

Em 2015, o Corinthians perdeu a semifinal para o Palmeiras, também em sua casa, nos pênaltis. As cobranças, em 2016, também já foram polêmicas, com muitos erros de diversos jogadores.

Nas duas primeiras cobranças, Velicka e André marcaram. Tchê Tchê marcou o dele com categoria e o Audax ficou na frente quando Fagner acertou a trave. Ítalo, com mais uma bela cobrança, abriu vantagem e, em seguida, Sidão aumentou o buraco do Corinthians, defendendo a cobrança de Rodriguinho, que ainda bateu na trave.

Coube a Camacho a última cobrança, e ele não perdeu, selando a vaga do surpreendente Osasco Audax para a decisão do Paulista.

http://espn.uol.com.br/noticia/594070_audax-surpreende-de-novo-derruba-corinthians-nos-penaltis-e-vai-para-a-final-do-paulista?utm_content=buffer18dd0&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

 


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Comentários:
10
  • Rafael disse:

    Chico, concordo que devemos valorizar os treinadores mineiros. Mas no caso do Fernando Diniz, a história é diferente de outros como Marcelo Oliveira e Ney Franco. Diniz não fez carreira como jogador aqui em Minas, teve breve passagem pelo Cruzeiro depois que já era conhecido, depois de já ter jogado no Rio, no Palmeiras, Corinthians… Ele começou sua carreira de jogador no Juventus, depois Guarani… não surgiu aqui no interior de Minas. E como treinador, começou pelo interior paulista e passou pelo Paraná.

    Tomara que leve o Paulista e comprove ser mais um para treinar times grandes. Sucesso a ele.

    Sobre treinadores mineiros ou que foram jogadores aqui e depois não tiveram chance por aqui em clubes grandes, para mim, a maior pena foi não ter tido Vanderlei Paiva, de Três Corações, volante do Galo em 71, como nosso treinador. Treinou com sucesso a Ponte Preta por um bom tempo.

    Um que custou a ter chance aqui foi o Marco Aurélio, de Muriaé, que chegou a treinar e ser campeão pelo Cruzeiro, depois treinou o Galo e o América. Mas também, como Diniz, não tinha feito carreira de jogador profissional em Minas e depois não foi treinador nem de times do interior mineiro.

  • Tião disse:

    Uma vez perguntaram ao Luan qual tinha sido o melhor técnico dele, se Cuca ou Levir, aí ele disse “Fernando Diniz”. Pessoal riu dele na época. O cara agora é finalista do Paulista, goleando o São Paulo e depois eliminando o Corinthians na Arena Lula. Ele teve uma passagem curta pelo Cruzeiro. Talvez possa ser um nome para assumir o time agora que o estagiário caiu.

  • Marcelo Amorim disse:

    Vontade de falar tanta coisa, já que o Fernando é aqui de Patos e o conheço de vista, mas não sei se falo disto, se da desclassificaçao e do projeto derrotado do Gilvan ……
    A coisa esta tão ruim do lado.celeste que talvez seja melhir que o Perrela volte, como vi em uma entrevista voje. 2 anos seguidis sem Títulos w sem nem ir a u.a final do mineiro. Tchau, Gilvan!

  • Alisson Sol disse:

    Obviamente, o time do Audax vai ser “desmontado” em breve, mas se olharem rapidamente as características do time atual (link) verão que é a fórmula mais tradicional do time vencedor: goleiro experiente, e uma mistura de jogadores experientes e jovens em campo para defesa, meio e ataque. Os experientes “marcam posição” e os jogadores de 20 a 23 anos (como Bruno Lima, Mike, Wellington, Juninho) colocam o adversário em desespero com sua correria. O time não tem nenhum “medalhão”, e todo mundo marca.

    O problema do Fernando Diniz ao ir para um time grande vai ser conseguir montar uma mistura idêntica de jogadores sem os vários problemas de “clube grande”. Tem o jogador do amigo do empresário do dirigente que tem de jogar. Tem o jogador que só quer a bola para marcar o gol, mas que não quer marcar quando o time está defendendo. Tem o jogador que está brigado com fulano, e não lhe passa a bola mesmo quando o outro está em melhor posição. E por aí vai. Poucos técnicos, como Levir, Telê e outros, conseguem apagar a fogueira das vaidades. Outros técnicos jogam o problema para debaixo do tapete e tentam ir levando, pois sabem que muitas vezes não criaram o problema, e talvez não dê tempo de resolver antes de saírem do clube. Resta saber qual tipo de treinador o Fernando Diniz vai escolher ser. Caso escolha o caminho de Telê e Levir, vai longe, pois ainda é jovem e terá logo boas oportunidades.

  • Nilsom disse:

    Mineiro só e bom fora do nosso Estado de Minas, aqui é assim , quando alguem de Minas faz sucesso la fora eles até dão alguma oportunidade , lhe entrega um monte de jogadores cabeças de bagre , mas em seguida demite ,as diretorias não dão nem tempo para o treinador trabalhar, pressionados por torcedores e algumas pessoas que da imprensa que mal conhecem de futebol.

  • Marcão de Varginha disse:

    Com determinação, ousadia, coragem e sem medo de vencer mesmo na casa do adversário, o Audax foi audacioso e faz por merecer sem campeão paulista… se aqui nas alterosas não tivéssemos dirigente que “negocia” com arbitragens, mesmo com pouca verba algum time interiorano poderia sagrar-se campeão, mas…
    – Parabéns ao Audax e toda comissão técnica que estão dominando o futebol paulista.
    – #benecyeternomito

  • José Eduardo Barata disse:

    É o treinador exaltado pelo Luan, que o aponta como dos melhores do mundo.

    • Bruno disse:

      Acredito que para o Luan esse resultado não foi surpresa. Pelo visto o Maluquinho entende muito mais de futebol que muitos cronistas por aí. Esse parece não ser o primeiro bom trabalho do Fernando Diniz, mas no nosso futebol bom trabalho tem que terminar em título, caso contrário não valeu de nada.

  • ZéCarlos disse:

    O curintia perdeu pro Manuel, o audax????