Elementos que fazem o que este idiota fez depois do grande jogo entre Atlético e Racing no Independência são figuras menores, desprezíveis. Igual a quem cospe na cara de alguém, que perde e não merece nenhum respeito.
Inquéritos policias e condenações judiciais não resolvem o problema. Mas quando o patrão do elemento se revolta com a atitude e o demite, aí sim ele começa a ser punido. Repercute muito, dói no bolso do sujeito, cria insegurança em relação ao futuro profissional. É o caso do preparador físico do Racing, demitido publicamente pelo presidente do clube, menos de 24 horas depois do ato covarde. Saiu de fininho do Independência, disfarçou bem, pensou que fosse passar batido, mas não. Imagens o flagraram e o presidente do Racing foi curto e grosso tão logo chegou a Buenos Aires: “Ele já foi afastado do plantel e não pertence mais ao Racing Club. É uma prática que o Racing não compartilha e não se pode permitir esse tipo de coisa”, finalizou”.
Se ao invés de bravatas e ações midiáticas, os comandantes dos clubes ou entidades destes algozes os demitissem sumariamente, como fez o Racing, o problema desapareceria dos estádios.
A notícia detalhada no site da Itatiaia:
“Preparador de goleiros que fez gesto racista para torcida do Atlético é demitido do Racing”
O preparador de goleiros Juan Carlos Gambandé não faz mais parte da comissão técnica do Racing. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo presidente do clube argentino, Víctor Blanco, durante entrevista coletiva. O mandatário confirmou que a injúria racial cometida pelo funcionário contra os torcedores do Atlético foi o motivo da demissão.
Após a eliminação do Racing nas oitavas de final da Copa Libertadores, na última quarta-feira, no Independência, Gambandé foi em direção aos torcedores do Atlético e simulou um gesto de descascar uma banana e depois comê-la.
Questionado se o Racing tomou alguma medida para repreender a atitude do preparador de goleiros, o mandatário foi enfático: “Sim. Ele já foi afastado do plantel e não pertence mais ao Racing Club”.
Víctor Blanco disse ainda que o clube repudia qualquer tipo de racismo. “É uma prática que o Racing não compartilha e não se pode permitir esse tipo de coisa”, finalizou.
A injúria racista revoltou os atleticanos que viram a cena. No entanto, como o integrante da comissão técnica do Racing deixou o Independência rapidamente, não houve tempo de algum torcedor registrar boletim de ocorrência.
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