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Raio “X” da estreia da experiência europeia do Cruzeiro a partir deste jogo contra o Figueirense

Ninguém melhor que um cruzeirense da gema, que conhece bem o clube e é muitíssimo bem informado sobre o futebol em geral, além de pesquisar antes de escrever seus comentários. É o João Chiabi Duarte, em sua coluna na seção dos Colunistas Celestes do Globoesporte.com

* “A esperança e ansiedade pela estreia de Paulo Bento no Cruzeiro”

JOAO

O que projetar para a estreia do novo treinador?

Que nenhum cruzeirense espere por uma transformação radical do time, com apenas uma semana de trabalho e ainda mais perdendo 2 jogadores muito regulares como Lucas e Romero. Mas, certamente já deve ser possível notar uma diferença no encaixe de marcação quando o time for atacado, isto porque Paulo Bento nos clubes que treinou exigia muito dos seus times, que fizessem a compactação defensiva, tirando espaços dos adversários e facilitando sobremaneira a retomada de bola.

Uma vez de posse de bola, o objetivo variava entre a ligação direta para pegar o sistema defensivo do adversário desorganizado e na base da jogada individual ou das ultrapassagens chegar ao gol do adversário ou senão fazendo uso das triangulações, facilitando o acerto de passe e também a posse da bola, com infiltrações dos homens de lado de campo na diagonal, para receberem as bolas enfiadas nas costas da defesa adversária, com possibilidade real de gol.

Paulo Bento exige uma saída de bola perfeita, raramente usando os chutões, com a bola saindo pelos laterais, porém, abrindo o campo de jogo e com a aproximação de zagueiros e volantes, avançando rapidamente as linhas para dificultar os contra-ataques dos adversários. Assim, uma característica marcante dos times de Paulo Bento sempre foi a velocidade de transição e também a agressividade na marcação, alternando marcação alta no campo do adversário, com a marcação atrás da linha de meio-campo, mas, com no máximo 8 homens atrás da linha da bola.

Com uma forte base acadêmica, tendo passado por diversos cursos, Bento busca colocar conteúdos táticos em todos os trabalhos. Os treinos com 3 times de 8 jogadores cada, em campo reduzido, se destinam a melhorar a eficiência dos passes e a posse de bola, limitando cada jogador a 2 toques na bola por vez. Já colocar 12 jogadores contra 10 do adversário e sem goleiro é para dar ideia de campo congestionado e poucas alternativas de passe, forçando o jogador a pensar rápido.

Paulo Bento não possui um esquema predileto – no Sporting usou um 4-3-1-2, com um losango no meio-campo, e comandando a Seleção de Portugal usou com mais frequência o 4-3-3, alternando para o 4-2-3-1, quando o time ficava atrás do placar. É um treinador que busca entender o elenco e buscar um modelo de jogo. E isto é importante neste momento no Cruzeiro, porque o elenco ainda está visivelmente desequilibrado. Ou seja, o melhor é buscar um sistema no qual com os atletas disponíveis se possa alcançar o melhor resultado.

Falando de seu trabalho à frente da Seleção Portuguesa, em termos de construção ofensiva, procurava usar um pivô (Hugo Almeida), com 2 atacantes velozes pelos lados (Nani e Cristiano Ronaldo), sendo que o time se dava melhor quando atuava em contra-ataques, com aceleração após recuperar a bola. Característica que pode casar bem com o elenco cruzeirense, que tem vários jogadores que aceleram o jogo como Élber, Alisson, William do Bigode, Rafael Silva, Douglas Coutinho e Pisano.

O mais importante é a intensidade dos treinamentos e se exige um preparo físico superior para que os atletas consigam preencher os espaços com qualidade e também, carregar a bola e finalizar com acerto, com equilíbrio, coisa que um atleta despreparado não consegue fazer de forma alguma. O preparador físico deverá ter algum trabalho inicial para colocar todos os jogadores do grupo em estágio similar de preparação física. Só lembrando que Alexandre Lopes foi demitido com a chegada da comissão técnica de Paulo Bento. Assim, entendo que esta 1ª semana foi a de conhecimento do clube, atletas e funcionários das comissões fixas por parte de Paulo Bento e sua equipe.

Agora vamos estimar que time ele mandará a campo.

No gol, permanece Fábio. Na lateral direita Gino ou Bruno Ramires devem ganhar a vaga de Lucas, até porque Mayke está fora. Na lateral esquerda Bryan tem condições de estrear, o nome já apareceu no BID e teremos a chance de vê-lo em ação.

Na zaga, o companheiro de Bruno Rodrigo está em um dos garotos (Bruno Viana ou Fabrício), com Léo, correndo por fora, talvez em função de seu perfil ser bastante similar ao de Bruno Rodrigo (beque mais lento, com menos recursos de saída de bola, que usam muito a ligação direta, que ele quer evitar a todo custo). Pode ser que até a volta de Dedé ou Manoel um dos garotos finalmente tenha a chance de se firmar na função.

Para o lugar de Lucas Romero, as chances são de Bruno Ramires ou Henrique sendo recuado para a função de volante centralizado, abrindo espaço para Ariel Cabral, Marciel ou Sanchez Miño, de ocuparem a função de volante pelo lado esquerdo. Com Gino sendo deslocado para a lateral, muito provavelmente ele opte por apenas 2 volantes no meio.

Assim, será preciso aguardar a situação de Robinho para ver a formação ou distribuição tática que será montada. O trio de meio pode ter Henrique ou Bruno Ramires (C), Robinho ou Bruno Ramires (D) e Ariel Cabral ou Marciel (E).

A trinca de frente sem Alisson poderá ter Arrascaeta (Élber) e William (Sanchez Miño fazendo uma dupla com Bryan pelo lado esquerdo) pelos flancos, com Rafael Silva ou William pelo centro. A surpresa pode ser o aproveitamento de Hugo Ragelli como pivô, reeditando o melhor desempenho da Seleção de Portugal sob o comando do Paulo Bento.

Como estou escrevendo esta coluna na 5ª feira, muita água ainda pode correr sob a ponte, mas, hoje as alternativas mais prováveis, seriam estas em minha opinião.

O Histórico do Confronto Cruzeiro x Figueirense – Desde 1973, quando se defrontaram pela 1ª vez ainda no velho estádio Adolfo Konder, esta partida sempre foi marcada por muitos gols, afinal foram 73 gols marcados em 26 jogos, com uma excelente média de 2.8 gols por partida. Se a gente for buscar na memória recente, nos 2 últimos jogos no Mineirão o Cruzeiro marcou 10 gols e sofreu apenas 1 gol, nas partidas válidas pelos 2 últimos Campeonatos Brasileiros.

O Figueirense já nos causou uma surpresa negativa numa partida em Ipatinga quando nos goleou por 4 x 2 num dia que o carequinha Júlio César só faltou fazer chover e após o jogo, o nosso treinador Joel Santana foi demitido, para a efetivação de Émerson Ávila que se constituiu num dos maiores erros da passagem nefasta de Dimas Fonseca & Valdir Barbosa no comando do futebol do Cruzeiro. O time desgovernou e ficou 12 partidas sem vencer e só não foi parar na 2ª divisão porque a camisa jogou a favor e a nossa torcida também vendo a gravidade do mundo apoiou o time demais no momento difícil.

Quem é o Figueirense que iremos enfrentar neste sábado? – O time catarinense vem a Belo Horizonte sob o comando de Vinícius Eutrópio, ainda sem poder usar Carlos Alberto e Éverton Santos, armado no 4-4-2 clássico, tendo como time base: Júnior Oliveira, Jefferson, Bruno Alves, Jaime e Marquinhos Pedroso; Elicarlos (aquele mesmo que passou pelo Cruzeiro), Jocinei, Ferrugem e Bady; Ermel e Rafael Moura (o famoso HeMan).

As opções de banco são Thiago, Ayrton, Guilherme Morassi, Marquinhos, Jackson C., Ortega, Dodô (ex-jogador atleticano), Yago, Dudu e Guilherme Queiroz.

O time tem boas jogadas de bola parada visando principalmente os dois zagueiros e também Rafael Moura. No meio campo a formação é de losango com Bady sendo o meia que flutua por trás dos 2 atacantes, Jociney, EliCarlos e Ferrugem trocam de função com muita facilidade e são de perfil rápido. Os laterais apoiam com desenvoltura, mas, tem dificuldade na marcação.

Boladas e Botinadas (as sugestões e dúvidas dos nossos comentaristas) :

A – Marcelo Amorim : pedindo mais chances para o garoto Alex – Concordo totalmente.

B – Marco Castilho : recomendando dar um banco no William do Bigode – também concordo pois não está jogando bem. Embora sempre lute muito. A fase não ajuda.

C – Jonatas Silva : Marcos Vinícius está já na transição para o campo. Deve estar apto para a 4ª rodada, após os treinamentos da semana que vem.

D – José Zuquim : sobre comentários excluídos. Normalmente existe uma censura quanto ao uso de palavrões que já breca comentários. Eu não tenho poder de veto. Creio que se você escrever ao Bellini ele possa verificar porque alguns comentários seus têm sido excluídos.

E – Heli Santos : sobre a Boutique do Cruzeiro no Barro Preto que permanece fechada. Ao que parece e até onde sei, aquele espaço não pode ser ocupado pelo tempo de 5 anos com o mesmo propósito, senão o Cruzeiro teria que arcar com todos os custos de rescisões contratuais deixados pelo antigo concessionário que deu o cano (parece que Grêmio, Palmeiras e Flamengo também foram tungados). E este prazo vence em meados de 2016.

F – Filipe Vieira : sobre a necessidade de contratações. Mesmo considerando que Mayke, Dedé, Manoel, Robinho, Bryan, possam entrar e melhorar o time, está claro que o elenco do Cruzeiro precisa de REFORÇOS. Que Deus ilumine a cabeça dos nossos dirigentes para que contratem os jogadores que o grupo precisa e não traga jogadores por “oportunidade” ou para disputar posição. Agora não é mais tempo de apostar. Concordando com o seu posicionamento nos comentários da coluna anterior.

As homenagens da coluna hoje vão para: Luiz Moreira, João Vilela, Ricardo Andrade, Damasceno e Carlos Almeida; Cesari, Nilton Oliveira e Marcelo; Jonatas Silva, Paulo Hurtado e Heli Santos. O treinador da semana é o grande craque Paulo Miranda (ótima contribuição nos debates).

E de Conceição do Mato Dentro – MG : Cláudio Cyrino, Celso Barros, Savio Luiz Ferreira de Oliveira, Antônio Augusto Barros e José Eugênio Pimenta; Magno Tomé, José Vicente Vieira (Butão Picolé), Milton Antônio Dias (Kabutê) e Sebastião Ronaldo Mascarenhas; José Antônio Carvalho Souza e Geraldo Carvalho (Bigode). O técnico deste grande time é Otaviano Rajão, em homenagem à chegada do patrício Paulo Bento ao Cruzeiro.

Cruzeiro, Cruzeiro Querido… Tão Combatido, Jamais Vencido

http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/torcedor-do-cruzeiro/1.html

 


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Comentários:
5
  • Alex Souza disse:

    Cruzeiro 2 x 2 Figueirense
    Estádio Mineirão – Belo Horizonte/MG – 2121:00Maio2016 – Sábado.
    2ª Rodada do Campeonato Brasileiro 2016.
    Árbitragem: Wagner Reway (asp.FIFA-MT), assistido por Fábio Rubinho (asp.FIFA-MT) e Fábio Pereira (TO)
    Cartões amarelos: Bruno Viana, Sánchez Miño e Ariel Cabral (Cruzeiro); Marquinhos Pedroso (Figueirense)
    GOLS: Cruzeiro: Elber aos 10 minutos, Douglas Coutinho aos 17 minutos do segundo tempo. Figueirense: Rafael Moura aos 40 minutos do primeiro tempo e aos 9 minutos do segundo
    Cruzeiro: Fábio; Gino, Bruno Rodrigo, Bruno Viana e Sánchez Miño; Henrique, Bruno Ramires, Elber, De Arrascaeta (Allano) (Ariel Cabral) e Pisano (Douglas Coutinho); Willian – Técnico: Paulo Bento
    Figueirense: Gatito Fernández; Jefferson, Bruno Alves, Jaime e Marquinhos Pedroso; Elicarlos, Ferrugem (Dudu), Jocinei e Bady (Ortega); Guilherme Queiroz (Ermel) e Rafael Moura – Técnico: Vinícius Eutrópio
    Público/Renda: 12.647 pagantes e renda de R$ 300.811,00

    1º Tempo – Cruzeiro faz bom primeiro tempo apesar da pouca participação dos atacantes.

    O Cruzeiro iniciou a partida tentando imprimir uma pressão no campo de ataque e encurralar o Figueirense, que desde o início adotou uma postura defensiva. Mesmo mantendo a posse da bola o Cruzeiro mostrou ineficiência para criar oportunidades que levassem grandes riscos ao gol do time catarinense.

    A 7 minutos De Arrascaeta recebeu bola em velocidade pela direita do ataque e cruzou para Pisano na área; o argentino chegou em condições de concluir, mas chutou devagar, facilitando a defesa de Gatito Fernandes. A 9 outra boa jogada de De Arrascaeta, de novo pela direita, contudo o cruzamento foi no contrapé de Élber, que não pode concluir.

    O domínio das ações continuou com o Cruzeiro e a pressão sobre o adversário foi aumentando. A 20 minutos Gino, improvisado na lateral direita, recebeu bola em velocidade, lançada por Dr Arrascaetqa, e concluiu para boa defesa de Gatito; a 22 foi a vez de Pisano chutar de fora da área, de longe, para nova defesa do goleiro; no rebote Willian.

    O Figueirense continuava na defesa e raramente aparecia no ataque; quando ia fazia conclusões de muito longe e com chutes sem precisão. O time errava muitos passes, mas estava claramente esperando surpreender numa contra-ataque.

    A 33 minutos foi a vez de Élber, da esquerda do ataque, tentar surpreender com novo chute de longe. Gatito voltou a fazer a defesa sem maiores problemas.

    A 35 minutos Bruno Edgar, que procurava ir ao ataque a todo momento, fez ótimo cruzamento da extrema direita; De Arrascaeta, livre de marcação, perdeu um foi dentro da pequena área, concluindo para fora com o goleiro batido no lance.

    A 40 minutos Rafael Moura recebeu ótimo cruzamento vindo da direita do ataque do Figueirense, por onde o time catarinense contra-atacava. O atacante, livre de marcação no meio da defesa concluiu para o gol num erro de marcação de Bruno Rodrigo e uma contribuição de Fábio, que refugou após esboçar a saída de gol para cortar o cruzamento.

    O Cruzeiro fez um bom jogo no 1º tempo, contudo, Elber e Willian, atacantes, pouco participaram do jogo. O time fez muitas conclusões de longa e média distância e os homens de frente pouco contribuíram, já que ficaram estáticos em meio aos marcadores.

    2º Tempo – Tempo de falhas e de gols.

    Nos primeiros minutos do 2º tempo o Cruzeiro diminuiu muito o ritmo de jogo. A 5 minutos, depois de bate rebate na área do Cruzeiro, o Figueirense quase fez o segundo gol, num chute forte do lateral esquerdo Jocinei, defendido por Fábio. Embora em desvantagem no marcador o Cruzeiro não mostrava a mesma condição de pressionar da etpa inicial e só voltou a levar algum perigo aos 8 minutos, num chute de longe de Pisano defendido por Gatito.

    O Cruzeiro tentava avanços desordenados e o Figueirense buscava jogadas longas nas costas dos laterais. Após um escanteio obtido neste tipo de jogada Bruno Viana e Bruno Rodrigo ficaram só olhando e Rafael Moura fez 2 a 0 a 9 minutos. Uma bola alta, lenta, previsível, mas a defesa não chegou. A 10 minutos Élber, em lance individuou, livrou-se de vários marcadores e, na raça, marcou para o Cruzeiro, chutando rasteiro no canto direito de Gatito.

    A 17 minutos Miño avançou pela esquerda e fez bom cruzamento para área do Figueirense. Douglas Coutinho, que havia entrado no lugar de Pisano, deu uma bela cabeçada, no ângulo direito, cobrindo o goleiro Gatito e empatando a partida em 2 a 2.

    A 18 minutos, explorando o lado esquerdo da defesa do Cruzeiro, Guilherme Queiroz deu um chute cruzado e Fábio evitou outro gol do Figueirense, fazendo boa defesa.

    A 35 minutos, em boa jogada de Gino e Bruno Edgar, pela direita, ótimo cruzamento foi feito para a área do Figueirense. A bola passou com grande perigo, mas Coutinho e Alano não conseguiram concluir para o fundo do gol.

    A 40minutos Dudu fez ótimo passe para Rafael Moura, explorando um erro de posição de Bruno Rodrigo. O atacante recebeu sozinho e chutou para boa defesa de Fábio, que saiu abafando o atacante e evitando novo gol.

    Resumo da partida

    O maior beneficiário dessa partida terrível do Cruzeiro poderá ser o treinador Paulo Bento. Espera-se que ele tenha visto a fragilidade da zaga e da lateral esquerda e a omissão dos armadores e atacantes. Há uma briga ferrenha para ver quem será sacado do time para sempre e não faltam candidatos: Miño, Henrique, Elber, Willian Bigode, De Arrascaeta, Pisano… A prioridade agora é saber com quem não se pode contar e isto está cada vez mais claro. Até aqui foram 5 pontos perdidos em 6 disputados contra times que vão disputar com o Cruzeiro as posições na parte de baixo da tabela de classificação.

    Avaliação dos jogadores do Cruzeiro

    FÁBIO: Falhou na saída do gol, refugando, quando deveria ter interceptado o cruzamento que originou o 1º gol do Figueirense, contudo, fez uma boa defesa no segundo tempo evitando o 3º gol do time catarinense. Nota 5,5.

    GINO: Mostrou muita vontade e disposição, mesmo jogando improvisado na lateral direita. Chutou em gol e foi várias vezes ao apoio, mostrando bom entendimento com Bruno Edgar, que várias vezes se apresentou para a jogada 2 contra 1. Nota 6,5.

    VIANA: Inseguro na marcação, ao lado de Bruno Rodrigo, foi superado por Rafael Moura. Nota 3.

    BRUNO RODRIGO: Vacilante em vários lances e mal posicionado. Péssima partida; falhou nos dois gols do Figueirense. Nota 2.

    SANCHES MIÑO: Perdeu a maioria dos lances quando o Figueirense atacou pelo seu lado. Fraco na marcação e um ponto frágil da defensiva. Teve o mérito de fazer um cruzamento para o gol de empate. Nota 4.

    HENRIQUE: Paradão; não ajudou a defesa nem o ataque. Nota 3.

    BRUNO EDGAR: Apareceu várias vezes para construir jogadas com o lateral Gino e fez dois ótimos cruzamentos que poderiam ter decidido o jogo, contudo, De Arrascaeta e Douglas Coutinho perderam as finalizações. O melhor em campo pelo Cruzeiro. Nota 8.

    PISANO: Teve boa movimentação no 1ª tempo, inclusive chutando em gol e articulando jogadas. No 2º tempo desapareceu e foi substituído. Nota 5. Douglas Coutinho entrou no lugar de Pisano e lutou para tentar ganhar o jogo. Fez um gol e chegou atrasado num cruzamento de Bruno Edgar, quase virando o placar. Nota 6.

    DE ARRASCAETA: Apresentou algum futebol só na primeira metade do 1º tempo; conseguiu perder um gol incrível ao chutar para cima uma bola que a ele chegou dentro na pequena área. Depois, como sempre, sumiu. Nota 4. ALANO entrou no lugar de De Arrascaeta e saiu machucado. Sem nota. ARIEL CABRAL: Entrou no final da partida no lugar do contundido Alano. Sem Nota.

    ÉLBER: Fez um gol na base da raça e do individualismo, contudo, apresentou-se muito pouco para o jogo, sobretudo para construir lances de perigo. Nota 4.

    WILLIAN BIGODE: Outra partida ruim. Não se movimentou e não apareceu em jogadas de perigo. Nota 3.

    PAULO BENTO: Está apenas começando o trabalho e vai poder iniciar suas conclusões sobre a qualidade dos jogadores do Cruzeiro. Nota 5.

  • J.B.CRUZ disse:

    Boa a análise do João sobre o time que agora começa com uma nova motivação..
    O plantel do CRUZEIRO é um dos melhores do BRASIL..Agora com novo técnico que a primeira vista nos mostra disposição e vontade de fazer um bom trabalho á frente do MAIOR DE MINAS..
    A arrancadapara os 2 PENTAS (COPA BRASIL E BRASILEIRÃO) vai começar..Bom divertimento, Nação Azul …….

    CRUZEIRO SEMPRE !!!…

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    Respeito demais as opiniões do Chiabi, mas pra mim o tal Romero é regular sim. Mas ele regula naquela linha da mediocridade. Não joga nem 1/3 do que alardearam.

  • Fabricio disse:

    Excelente análise !!

  • Leandro Fábricio disse:

    Quero só ver o que o papa bento vai arrumar com esse monte de hereges pernas de pau do elenco fraquissimo de enseada kkk

    sei não mas só de olhar pra cara desse tal de paulo bento me dá uma vontade de gargalhar, sem zuação…