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Políticos e cartolas batem palmas: a próxima Copa América será no Brasil, mas deveria ser no México!

Média de público nos jogos da seleção mexicana é de 70.235 nesta Copa América. Contra a Jamaica foram 83.263 no Rose Bowl em Pasadena.

O presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Dominguez confirmou que a próxima Copa América será no Brasil, em 2019. A CBF deveria abrir mão e negociar com o México para que ela seja realizada lá, por uma série de motivos. O principal é que os mexicanos continuam apaixonados pelo futebol, dentro e fora do país deles. São os maiores responsáveis pelo recorde de média de público pagante na história da Copa América, justamente esta em que se comemora o Centenário, aqui nos Estados Unidos: 41.032 pagantes por partida. Os números impressionam mais ainda quando se vê apenas a média dos jogos do México: 70.235. Contra o Uruguai, na estreia, quando nem sonhavam que dariam um show de bola, foi “pouca gente”: 60.125. Contra a Jamaica, em Pasadena, onde há uma concentração maior de residentes mexicanos, 83.263 pagantes. E contra Venezuela, jogo para cumprir tabela, com as duas seleções classificadas e um pouco mais longe para os residentes em território mexicano, 67.317. Dá pra imaginar algum estádio brasileiro com média de público ao menos parecida numa Copa América? Nem nela e nem em competição nenhuma. O atual Campeonato Brasileiro tem uma média de 12.157. A Libertadores, competição mais prestigiada pelos brasileiros nos estádios tem uma média este ano de 35.023. O nosso regional que teve maior sucesso de público este ano foi a Copa Sul/Minas/Rio: 11.842 por jogo. O estadual mais forte é o paulista que teve 7.271 de média em 2016. O mineiro teve este ano 5.401. Melhor que o Brasileiro da Série B que está com 4.083. E fiquemos por aqui porque a Série C leva, em média, 2.706 torcedores por partida.A baixa qualidade dentro de campo não é o maior problema do futebol brasileiro. O descrédito fora das quatro linhas é que espanta o torcedor.

E certamente os políticos e dirigentes do futebol não vão querer passar essa bola pra o México, já que uma Copa América no Brasil significará novas reformas de estádios, muitas obras, que certamente rendarão muito dinheiro ilícito a muitos deles. Menos mal se tomarmos conhecimento das mutretas e nomes dos bandidos de gravata em uma futura operação tipo a Lava-jato!

 

Cansaço

 

O público está cansado de tanta bandalheira da maioria dos dirigentes da CBF, federações e clubes. Algumas comprovadas, outras certas, porém sem comprovação. E o pior, ninguém na cadeia, à exceção do José Maria Marin, e mesmo assim enjaulado pelo FBI, porque no Brasil ninguém poria a mão nele, como não põe no Del Nero e tantos outros.

Sem falar nos horários malucos dos jogos, por determinação da rede de televisão que detém os direitos de transmissão; das arbitragens ruins que geram suspeitas se há algum esquema por fora ou não em determinados jogos, beneficiando principalmente alguns clubes específicos.

 

Crescimento

 

Independentemente da força do público latino o futebol dos Estados Unidos está crescendo em motivação popular. O campeonato passado teve média de 21.546 pagantes, o que é excelente principalmente para nós, sul-americanos e não está tão longe de uma das maiores paixões dos Estados Unidos que é o baseball: 30.477.

Mas a paixão maior prá valer é o futebol deles, com a média incrível de 68.216 por jogo.

Vale lembrar que a maior média de público numa Copa do Mundo de futebol (soccer pra eles) foi lá, em 1994: 68.991, que possivelmente só será batida se algum dia tivermos uma Copa na China. Mas os chineses ainda não manifestaram interesse.

 


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Comentários:
1
  • Jorge moreira disse:

    Ou estes caras são loucos ,mau informados ,ou mal intencionados,será que eles não sabem a draga moral ,financeiira e politica que este paiz esta vivendo de total , falencia de tudo e ainda querem mais um torneio nesta casa de mãe joana(com todo respeito as mães joanas) o futebol e a politica estão depois do fundo do poço e eles querem mais afundar o resto que ainda tenta sobreviver,meu Deus