O chileno Patrício Polic, odiado pelos sãopaulinos, tomou um gancho de oito meses em 2003 por causa de lambanças em um jogo entre Universidad Católica e Provincial. É ruim de serviço, mas continua prestigiado pela Conmebol
Interessante o comentário do leitor Alexis Campos sobre estes temas. No que se refere à imprensa, o bairrismo existe em todos os estados do Brasil, e muitos colegas que atuam nas redes nacionais praticam abertamente, na defesa do time do coração, paulista ou carioca. Cada um procura puxar a brasa para a sua sardinha, com poucas e ótimas exceções.
O comentário do Alexis:
* “Quero só dar um “pitaco” nessa história de arbitragem, especialmente depois dos jogos entre São Paulo e Atlético Nacional (Colômbia). É quase unânime nos programas esportivos nacionais que o São Paulo foi excluído da grande decisão da Libertadores devido às falhas da arbitragem, com alguns denunciando um “suposto” esquema da Conmebol para excluir os brasileiros das finais da Competição. Mais ainda: afirmam que a entidade mudou as regras do torneio em 2007, impedindo dois times do mesmo país de se enfrentarem na final, após o Brasil fazer duas finais seguidas em 2005 e 2006. Também declaram que há um “complô “sulamericano” para impedir times brasileiros de conquistarem o título continental.
Interessante que chamaram o árbitro Patrício Polic de caseiro, etc… Mas se esquecerem de que, se não fosse o milagre do Vítor, em 2013, o Galo não seria Campeão da Libertadores, graças a um pênalti assinalado contra o Atlético exatamente por esse árbitro, em pleno Independência! Se ele é caseiro apenas fora do Brasil ou não, é outra história. Mas ninguém (exceto você, obviamente) ter citado esse lance é, no mínimo, absurdo.
Outro fato que ninguém comentou é que, nos jogos transmitidos pelas emissoras de TV – geralmente dos times Paulistas e Cariocas entre si ou contra o “resto” – os árbitros também, “curiosamente”, são sempre os mesmos! Embora deva acontecer um “sorteio”, é só ligar a televisão para assistir a uma partida de futebol e lá estão eles: Héber Roberto Lopes, Leandro Pedro Vuaden, Wilton Pereira Sampaio, Sandro Meira Ricci, Anderson Daronco, Dewson Freitas, Luis Flávio de Oliveira, Ricardo Marques Ribeiro… Será que ninguém acha estranho os “personagens” serem sempre os mesmos? Não sou adepto de teorias da conspiração, mas, em se tratando de futebol e, principalmente, de Brasil… No site da CBF a relação de árbitros disponíveis é enorme! E nem adianta dizer que os “privilegiados” assim o são por critério técnico, porque cometem erros em cima de erros nos jogos das competições nacionais – isso para não citar a catástrofe que foi a arbitragem brasileira na final da Copa América Centenário.
Por fim, resta lembrar que, até 1999, quando o Palmeiras foi campeão, a Taça Libertadores era tão conservadora no que diz respeito a impedir times de um mesmo país de disputar a final que os grupos já eram formados com times de apenas dois países, já que apenas dois times por país disputavam o torneio, mais o campeão do ano anterior, que já entrava nas oitavas de final. E o campeão já entrava contra o pior classificado de seu país, exatamente para que os compatriotas fossem se eliminando ao longo da competição. Dessa forma, a meu ver, essa regra não é para prejudicar os times brasileiros, embora seja questionável se ela impede que os dois melhores sigam até a final, caso pertençam ao mesmo país.”
Abraço!
Alexis Campos
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