Kleber e Leonardo Silva se estranharam durante grande parte do jogo, mas sem deslealdade
Muito longe do que é preciso para bater os concorrentes mais fortes. Os torcedores gostaram mesmo foi do dia e horário do jogo: segunda-feira, 20 horas e o Independência cheio, com 20.891 pagantes. A partida foi amarrada, truncada, muitas faltas e o Coritiba dando um trabalho danado ao Galo.
Marcelo Oliveira ainda não conseguiu dar uma cara ao time, e muito menos opções para enfrentar diferentes esquemas de marcação adversária. O time se sustenta nos valores individuais, que resolvem em lances isolados e na confusão que os defensores ficam ao bater cabeça quanto a quem marcar. Foi assim no primeiro gol alvinegro, aos 40 minutos, quando Eduardo cruzou bem na área, Fred subiu, mas quem cabeceou foi Robinho. Lucas Pratto tinha entrado quatro minutos antes, no lugar do Carlos, que tomou uma pancada no tornozelo.
Aliás, Eduardo fez um grande jogo, mas tomou o terceiro amarelo e fica de fora contra o Palmeiras na próxima rodada, lá. O Coritiba também tem alguns bons valores individuais, com Kléber como destaque. Joga muito o danado. Se tivesse mais controle dos nervos estaria em um grande clube europeu. O passe de calcanhar que ele deu para o lateral Carlinhos empatar o jogo foi espetacular, aos 30 minutos.
Marcelo trocou Maicosuel por Clayton, que aos 38 deu o passe para o Robinho fazer o segundo dele e da vitória atleticana.
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