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Ascensão e queda do “aecismo”! Verdades verdadeiras de uma ótima análise política e social

Mesmo morando mais no Rio do que em Minas, Aécio tentava controlar a política mineira

As fotos postadas para ilustrar este texto foram escolhidas por mim.

* * *

Meus caros amigos e amigas do blog. Há muito tempo eu não lia uma avaliação do quadro político de Minas Gerais tão bem escrita. Desprendida de paixões, sem ranços e com muita informação. Não conheço pessoalmente o autor. É a primeira vez que leio algo dele. Bom demais: professor Enrique Natalino, de Ciências Políticas da PUC/MG.

O texto é longo, mas vale a pena, principalmente se você é mineiro e gosta de fazer projeções dos caminhos da nossa política e dos nossos políticos que, no frigir dos ovos, mexem com o nosso destino como cidadãos:

“Tudo em política tem começo, meio e fim.”

As sementes da aridez política que Minas Gerais e Belo Horizonte vivem hoje foram plantadas ao longo vários anos.

Minas Gerais, eternamente dependente do empreguismo público, das exportações minerais, da agricultura e de uma modesta indústria, viveu bons momentos de prosperidade e ascendeu no ranking econômico e social nos anos 2000 enquanto conseguiu alinhar a sua diversidade populacional e as suas imensas complexidades políticas com um projeto de liderança e de modernização coerentes.

Com o racha do grupo político do ex-governador Itamar Franco, Aecio Neves, oriundo de tradicional família política do Estado, então presidente da Câmara dos Deputados no último biênio do governo Fernando Henrique, foi ungido pelo ex-governador como seu candidato à sucessão ao Palácio da Liberdade. Venceu a disputa, derrotando o ex-governador Newton Cardoso e o candidato de Lula, Nilmario Miranda.

Aécio Neves foi em Minas na década passada o que Lula foi no Brasil: um líder com grande força aglutinadora. Tinha na melhoria da gestão o seu carro-chefe. Seus fiéis escudeiros eram o então secretário de Planejamento e Gestão, Antônio Anastasia, o secretário de Governo, Danilo de Castro, e a sua irmã, Andrea Neves, presidente do SERVAS (Serviço Social do Estado). Política e gestão andaram lado a lado ao longo de oito anos, num governo formado por uma coalizão de apoios de todos os setores e regiões mineiros, do teatro à fábrica, do Triângulo ao Mucuri.

A fórmula aecista funcionou durante uma década enquanto houve liderança política, coordenação administrativa e constante presença no Estado do chefe político do maior grupo formado em Minas Gerais desde Benedito Valadares. Aécio fez um governo empreendedor e dinâmico, beneficiado pelo crescimento da arrecadação, resolvendo disputas sem crises e delegando funções a secretários técnicos com larga experiência administrativa. Houve inegáveis avanços na gestão e melhoria dos índices sociais.

Aécio começou a desenhar a sua sucessão ao convidar para o cargo de vice-governador o então Secretário Antônio Anastasia, sem filiação partidária, responsável pela implementação do Choque de Gestão. Era uma solução doméstica, evitando lideranças que pudessem lhe fazer sombra. Até então responsável apenas pela área técnica, Anastasia não era político e não tinha a “physique du role” do político. Não era afeito a conversas e articulações políticas. Servidor público competente dos quadros estaduais e professor, foi ungido por Aécio e aprendeu a fazer política rodando por centenas de cidades de Minas Gerais, apertando a mão de prefeitos, vereadores e lideranças locais. Teve uma assessoria política competente que lapidou um  diamante bruto.

Em 2010, sua vitória nas urnas não foi por acaso. Foi o resultado desse trabalho de base bem feito iniciado quatro anos antes, capaz de projetá-lo dos gabinetes para o centro do palco. Com a eleição de Aécio Neves para o Senado e sua ida para Brasília, o governo Antonio Anastasia foi de muita gestão, mas de pouca política. As qualidades de notável gestor e a capacidade de trabalho quase sem descanso eram acompanhadas de um esforço de ajuste da máquina pública aos tempos econômico difíceis do governo Dilma Rousseff. A bonança da década passada havia passado e o orçamento ficou curto.

O grupo político do senador Aécio Neves continuou tendo espaço no governo Anastasia, com a continuidade de Danilo de Castro e de Andrea em seus respectivos cargos. Sem Aécio por perto e com o foco de Anastasia em gerenciamento, Danilo teve ainda mais condições de exercer sua influência, o que despertou as rivalidades dos demais grupos. Seu filho, Rodrigo de Castro, beneficiou-se da presença do pai na cadeira de secretário, com o atendimento privilegiado aos seus prefeitos e apoiadores nos municípios. Outra figura de proa era o Secretário de Ciência e Tecnologia, Nárcio Rodrigues, do grupo rival ao de Danilo. Ambos disputavam com o deputado Marcus Pestana os maiores espaços no governo.

Antes resolvidos internamente por Aécio, cuja liderança era inconteste, os conflitos entre os diferentes grupos do PSDB e dentro da coalizão de um governo de cerca de quinze partidos passaram a vir à tona. As divisões foram se aprofundando e se refletiram já nas eleições municipais de 2012, na qual base do governo, apesar de numerosa, estava dividida e chegou até a encolher nas maiores cidades. O fórmula começava a desandar.

Por outro lado, Anastasia mostrava pouco apetite por formar um grupo político próprio capaz de fortalecer sua liderança no PSDB de Minas Gerais. Quadros excessivamente técnicos e de pouca habilidade política foram apontados para os principais cargos-chave. Talentos foram desperdiçados e não puderam desempenhar o seu papel, tolhidos pela blindagem em torno do governador.

Lideranças, prefeitos e vereadores eram isoladas e apartadas em cerimônias oficiais. Secretários visitavam o interior e mal terminavam de participar das cerimônias já voltavam de avião para a capital, sem conversar com a população local. Com essas atitudes, o governo foi se enfraquecendo e se distanciando da sociedade. Anastasia terminiu o governo sem fazer nenhum deputado estadual ou federal da sua “cozinha”.

Nesse sentido, ao chegar em 2014, às vésperas das eleições para governador e presidente, enquanto Aécio cuidava das costuras do projeto presidencial fora de Minas Gerais, o PSDB mineiro nem candidato à sucessão de Anastasia tinha ainda para apresentar. Na falta de Aécio para apartar os conflitos internos, enquanto as divisões entre os grupos se aprofundavam, o ex-ministro Pimenta da Veiga foi convidado por Aécio a vir a Minas Gerais para ser uma solução de consenso. O arranjo deu errado. Pimenta da Veiga não conseguiu unir a base aecista e perdeu as eleições.
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No entanto, tudo em política tem começo, meio e fim. Os sinais de desgaste da permanência de um mesmo grupo no controle do Estado estavam claros e vieram aos montes. As brigas internas pelo poder, o centralismo, a perda de contatos com o interior, a fossilização das cúpulas partidárias, a ausência de oxigenação e de renovação de lideranças, a incapacidade de leitura das transformações sociais, o insulamento técnico-burocrático e o desperdício de talentos foram sufocando a conexão autêntica Estado-sociedade.

Perseguir os talentos, destruir as capacidades e sabotar o caminho das novas lideranças é algo fatal em política. Ao fim e ao cabo, o PSDB mineiro foi do céu ao purgatório em apenas seis anos e vive hoje um dos piores momentos desde a criação. Elegeu duas vezes Aecio, elegeu Anastasia e fez de ambos senadores da República, mas viu escapar pelas suas mãos a chance de eleger, pela primeira vez desde JK, um mineiro para a Presidência da República. Perdeu o Estado que era um caso de sucesso em gestão pública. Perdeu a disputa em Belo Horizonte para um outsider que nunca disputou cargo público. Ao virar uma agremiação sem arrimo no dia a dia de Minas e de BH, viu ruir o suporte de grande parte da sociedade mineira, desencantada com o abandono dos seus líderes.

O resultado é que Minas Gerais viu o poder deslocar-se para as mãos do PT, justo no momento em que Aécio era candidato a presidente. Os adversários perceberam as fragilidades de Aécio e conseguiram atingi-lo em sua fortaleza. Com a crise do governo Pimentel e a desidratação de Dilma Rousseff ao longo dos anos de 2015 e 2016, a ausência de Aécio Neves das ruas e do front em Minas Gerais no combate aos desmandos do governo do PT foi sentido como covardia pelo eleitorado que o elegeu duas vezes governador e uma vez senador. Esse quadro ajuda a explicar a vitória de Alexandre de Kalil para a Prefeitura de Belo Horizonte, apesar dos esforços de João Leite para manter-se competitivo na disputa.

As lições da Roma Antiga e das Cidades-Estado renascentistas nos mostram que o declínio político começa quando o estupor e a euforia tomam o lugar da cautela e da humildade, fazendo os príncipes ignorar os conselhos realistas e depender apenas da bajulação dos áulicos. Os impérios começam a ruir quando, ao invés de fortalecer as bases internas e fincar estacas firmes para expandir-se, dilapidam o seu patrimônio e devoram lentamente os seus filhos.

Moral da história: os três governos estaduais mais sucedidos da história de Minas Gerais não tiveram continuidade por problemas políticos gestados no próprio seio do projeto de poder do PSDB mineiro.

“É preciso sair do sertão. Mas para sair do sertão é preciso tomar conta dele adentro”, profetizava Guimarães Rosa,  em “Grande Sertão: Veredas”. Para vencer o sertão em que se encontra a política em nossos dias, é preciso atravessá-lo novamente, passo a passo, o que requer grande renovação e pode levar anos, talvez décadas.

* Professor Enrique Natalino – Ciências Políticas – PUC/MG

* * *

AECIO

Foto/montagem que ilustra bem a situação de mineiros/cariocas e o entendimento político.


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Comentários:
40
  • Anderson Manine disse:

    Dilma é mineira…Mas natural um erro deste de um professor, na sua altidez, da Pontifícia. Eng Anderson Manine(turma Ipuc Corel 2011)

  • Rogério Perdigão disse:

    Faltou ao nobre professor a análise, ainda que superficial, sobre a mídia! Sim, pois enquanto não existia internet e seus aplicativos, a palavra bastava aos tucanos. Não havia, e ainda não há, o espancamento de reputações dos integrantes desse partido. Vejam o caso do Azeredo; alguém acredita que vai pro xilindró? Mas as informações, mesmo a contragosto do grande mídia, chegam a nós, pobres mortais. Hoje sabemos que o “nobre senador” é um dos políticos mais delatados pelos meliantes presos. Sabemos que um primo, que tinha a chave do aeroporto, negociava com desembargador a soltura de traficantes. Isso é que irritou os mineiros: descobrir que debaixo da máscara de águia, há uma ratazana desprezível!

  • Carlos Almeida disse:

    Faço das palavras do Barata as minhas:
    “Excelente análise!”

  • Pedro Vítor disse:

    Nunca li tantas verdadeiras verdades
    !

    Aécio depois que perdeu pra Dilma em 2014 em Minas Gerais sua terra perdeu a hegemonia.

    O Pt também já terá que passar por.profunda reformulação e mais ainda tem eternos seguidores

    Como diZ uma música que eu mesmo fiz: “é tanta politicagem para os reis da corrupção “

  • Rodrigo Assis disse:

    O PSDB não representa o povo, simples assim

  • Márcio Amorim disse:

    Caro Chico!
    Achei interessantes o texto e os leitores. Li cada parágrafo mais de uma vez. Li os comentários e, parece-me que, interpretar à luz do coração e não da razão, continua sendo a tônica.

    O autor se utiliza de vários parágrafos, enaltecendo as participações do Aécio em todos os aspectos da sua vida pública como político. Ele (o autor) apenas procura mostrar o seu ponto de vista em relação à ascensão e queda (evidentes) de um partido e de um político muito importante das últimas décadas.

    A derrocada do grupo aecista é salutar para a democracia. Nem quem é pró-Aécio deve concordar com tanto tempo de um mesmo partido à frente do Estado. Assim como ninguém mais aguentava o PT no governo mais tempo, a ponto de aceitar até o Temer, desde que fosse para pôr fim nesta corrupção desenfreada e deslavada.

    Sugeriria que todos lessem e relessem o penúltimo parágrafo do texto que começa assim: “(…) moral da história: os três governos estaduais mais sucedidos da história de Minas (,,,).

    O Aécio e o Anastasia ignoraram o fato de não serem os prefeitos de BH do PSDB. Vieram a Linha Verde e a duplicação da Antônio Carlos, uma lereia secular, o que muito beneficiou o Fernando Pimentel. Agiu corretamente como um político deve agir. O mandato não é dele e nem do partido dele. É do povo.

    Aos invejosos, restou a ridícula crítica de que a Linha Verde era para beneficiar os ricos. Algo em torno de cem bairros mais pobres foram beneficiados pelo caminho. Só no final é que está o aeroporto de Confins. Não se esquecendo também de que “hoje o pobre anda de avião”.

    Percorro algumas estradas – é bem verdade que mais para o sul – e percebo que onde termina o bom asfalto é que começa o estado vizinho. Não posso generalizar porque não tenho conhecimento de outras regiões.

    O fato é que, acho que politicamente estava na hora de a hegemonia, a longa administração, trocarem de mãos. Infelizmente, o Aécio elegeu o Pimentel que, agora, mostra-se um fiel seguidor de seus mentores corruptos. Se o país estiver trilhando o caminho da varredura, ele vai ter o mesmo fim dos seus mestres.

    Finalizo, dizendo que, se se encontrarem evidências de falcatruas, de quem quer que seja, confio na justiça. Incluo aí o Aécio. Este deve ser o posicionamento dos eleitores.

    Em tempo: dizer que o Aécio é “carioca” e que a Dilma é “mineira”? Ela fez campanha em cima do Anel e da 381 – rodovia da morte. São de responsabilidade do Governo Federal…

    E que o Kalil, mais uma manifestação de repúdio do eleitor aos caciques políticos mais viciados, consiga tirar o seu tresloucado salto alto (sente-se senhor do raio e do trovão) e faça boa administração.

  • Jerônimo disse:

    Façamos então um grande favor ao magnânimo Senador. Vamos ajuda-lo a provar que tudo o que falam dele não passa de intriga da oposição. Não vamos reelegê-lo para o Senado!!! Isso, mesmo, não vamos reelegê-lo ao Senado!!!
    Assim, sem o foro privilegiado ele poderá ser processado por todas as acusações na justiça comum. Como ele se diz “inocente”, de tudo o que lhe acusam, ele com certeza sairá ileso dos processos. Será que algum juiz de primeira instância tem coragem para fazer com o Senador a mesma caçada que fazem ao Lula ?!?
    Só então, provada a sua inocência nos tribunais, ele poderia voltar a política de Minas Gerais.

  • Paulo Cesar disse:

    Artigo muito interesante. Mas incluo outro fator, não muito comentado: a sensação de que Aécio Neves nos trata como Sarney, senador por Amapá, trata os amapaenses. Com uma diferença: somos mineiros, mineiros!

    Está muito clara para mim a percepção do eleitorado “médio” de que “Aecim” é radicado no RJ e, por isto, não pode nos representar, já que, incoscientemente, acaba renegando a própria mineiridade. Que transfira seu domicílio eleitoral para o RJ! Mais coerente. Mais realista. Como Brizola fez nos anos 80.

    Mesmo que a desarticulação politica não tivesse ocorrido, como o texto explica corretamente, o insucesso “aecista” estava encaminhado. Nada a ver com as lendas e boatos de Mater Dei e correlatas (sem provas, não entro neste mérito)… Tudo a ver com a opção carioca e legítima do senador.

    Ciúmes? Nada disto. Só não nos alinhamos ao pensamento de parte da população do Amapá e, correta ou incorretamente, tendemos a votar em mineiros (mineiros!) por opção, adoção ou naturais.

  • Wesley Andrade Moreira disse:

    Foi um verdadeiro Choque de INDIGESTÃO, não culpo o atual governador Pimentel que pegou um estado totalmente falido.

    • Orlando José disse:

      Wesley, na campanha Pimentel da Acrônimo quando indagado sobre as dificuldades financeiras, sempre dizia: Dinheiro tem, o que falta é usar bem, inclusive prometeu demagogicamente baixar a aliquota do ICMS sobre energia elétrica, e entrando no governo aumentou a alíquota para alguns setores. Os simpatizantes do PT não diziam em 2003 que tinham herdado uma herança maldita de FHC, e Aécio assumiu Minas em 2003 e sempre pagou os salários em dia, não atrasou o décimo terceiro e fez muitas obras no Estado.
      Na parte ética, conhecendo-se como faz o política o PT, que é tentando manchar a honra dos adversários, imagina como o governo do corrupto Pimentel deve ter revirado os contratos das administrações tucanos, e só isso mostra como os governos tucanos foram honestos, diferente da turma de Lula, Pimentel e Dilma.
      O maior pecado de Aécio foi ter se unido a Pimentel em 2008 para eleger Márcio Lacerda, mas mesmo assim naquele momento o PSDB não tinha quadros para a prefeitura de BH.
      Enfim, Pimentel faz uma péssima administração por sua incompetência e devido os desmandos ocorridos no Brasil a partir de 2003.

  • Juca da Floresta disse:

    Sou servidor público estadual desde 1982 Chico, concursado. Acrescento um dado que fez o PSDB perder o Estado de Minas Gerais, os governos Aécio e Anastasia foram os piores governos para os servidores públicos do Estado, todos nossos direitos foram destruídos sob a falacia do “choque de Gestão” . Os servidores do Estado farão de tudo para que esses dois nomes não voltem para o Palácio da Liberdade nunca mais.

    • Antonio CATÃO Jr. disse:

      Floresta,
      E o Pilantrel está fazendo o que? Até agora só me fez receber parcelado, congelar reajustes salariais e ferir a isonomia do serviço p[ublico ao conceder redução de 40 para 30 horas semanais, sem redução de salário, para Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem.
      Irá chover de ações na justiça, inclusive a minha.
      Nos 12 anos de PSDB seu salério alguma vez foi parcelado ou deixou de receber 0 13° salário?
      Preferia a época de Newton Cardoso ou Hélio Garcia?
      Preferia a época de Itamar Franco te pagando o 13° salário e 6 parcelas a partir de Abril do ano seguinte?

      • Carlos Almeida disse:

        E tem mais caro Antônio: o Pimentel surrupiou 5 bilhões de depósitos judiciais, ou seja, divídas do Estado com aposentados e pensionistas.

        Essas pessoas já em fase avançada de idade, e em mtas das vezes com saúde precária, estão morrendo sem receber o dinheiro que esperaram por toda uma vida.

        Algo que lhes pertencem e que poderia no fim de suas vidas, propiciá-las uma assistência de saúde mais digna e adequada, e seu consequente prolongamento de vida.

  • Alexis disse:

    Excelente texto! A única observação a ser feita é que, ao contrário do que o articulista afirmou, o PSDB não perdeu a chance de eleger um político mineiro pela primeira vez, desde JK, para a Presidência da República. Afinal, a presidente eleita pelo PT em 2010, Dilma Roussef, é mineira de Belo Horizonte, ainda que tenha passado a maior parte da sua história em Porto Alegre. Mesmo que Aécio ganhasse em 2014, não seria o primeiro Presidente mineiro após Juscelino.

  • Nelson Roberto B Jr disse:

    SAN Chico! A pergunta que não cala: quando que essa figura vai ser preso ? e o simpson Zé Serra?

  • Igor Mendes disse:

    Nada de novo! Todos sabiam que a enganação do Aécio teria fim um dia. Demorou até demais, para um politiqueiro que efetivou 100 mil professores sem concurso público em troca de votos; em detrimento aos que tentam seguir um caminho reto. Nada como um dia após o outro!

  • Fernando Cabral campos disse:

    Assisti a algum tempo atrás um documentário no canal history sobre a vida de Tancredo e pude ver o quão incapacitado é o seu neto. Tancredo conseguiu diblar toda cúpula paulista e sair candidato ganhando de homens do quilates de Ulisses Guimarães e do protegido dos militares o safado do Maluf. Aécio não terá a mesma força na sua queda de braço com os tucanos paulista,adeus Aécio

  • ita disse:

    O “poder” aglutinador de Aécio, surfar no crescimento propiciado pelo governo federal, não fazer nenhuma política relevante e controlar a narrativa

    Liberdade, essa palavra – Aécio censura a imprensa de MG
    parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=rdk8teB2QVo
    parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=uVDJOlaHmV4

  • GILBERTO disse:

    Grande Chico maia sou admirando do seu trabalho des de minas esporte ainda lá na Band minas com Flávio carvalho apensar de vc ser atleticano kkkkkkkk jornalista de caráter e competente preciso essa matéria e olha que por muito tempo fui um arcesista valeu abraços

  • Nubia disse:

    Aécio é carioca, vem a Minas só pra pedir voto. É interesseiro. Aécio nunca mais.

  • José Eduardo Barata disse:

    Eu gostaria de falar da tal da gestão.
    Os dez anos do PSDB simplesmente ignoraram a questão ambiental. Pouca coisa? Quando será que a verdade do desastre de Mariana virá à tona, com seus licenciamentos que ninguém explica? E a regularização fundiária no estado, como anda? Processos sem solução há anos e imensas áreas desprotegidas.
    A administração pública, seja lá o grupo que tem o comando, é peça de ficção. Agora mesmo temos um secretário de saúde no estado que tem formação como engenheiro ambiental. Será que o grupo do Pimentel não dispõe de nenhum “quadro técnico” para compor seu governo? Aí entra o Kalil com sua máxima : chega de política. E de político.

  • JEfferson Costa disse:

    Fato e verdade. Sou mineiro de Contagem, moro em Rio Claro – SP, e os paulistas me perguntavam, atônitos, por que Aécio perdeu para Dilma em Minas gerais nas eleições presidenciais. Respondia dizendo que Aécio vivia mais no Rio de Janeiro que em BH, e isso irritou os mineiros, mas a coisa era mais profunda. parabéns pela publicação.

  • Flávio Pimenta disse:

    ´0timo comentario, a pura realidade de Minas Gerais. Parabens.

  • Orlando José disse:

    O que ocorre é uma grande campanha de setores em Minas que não aceitam o sucesso das administrações do PSDB. Para isso os seus adversários, comprovadamente corruptos e ultrapassados lançam a todo momento acusações que ao longo de quase 20 anos jamais se comprovaram, e passam a difundir isso como uma verdade.
    O PSDB comete o erro de durante as campanhas aceitar os ataques a seus governos e não desmentem as inverdades ditas. Bastava que nas campanhas principais mostrassem todos os avanços efetuados em suas gestões, e deixam forças organizadas no que há de pior difundirem calúnias e mentiras.
    Na eleição de 2014, constata-se que o PT usou de métodos fascistas e muito dinheiro desviado para conseguir emplacar Pimentel e Dilma, veja os milhões de joão Santana e sua esposa. Assim, o PT venceu principalmente nos grotões, espalhando o terror como o que se perdesse, o bolsa-família acabaria. esse que virou um programa essencialmente de uso político como no tempo dos velhos coronéis.
    Aécio cometeu erros ao se unir a Pimentel e em alguns momentos a Lula, quem não se lembra do Lulécio, e isso também tem preço, mas com tudo isso o grupo de Aécio e do PSDB é o que tem de melhor em Minas, e o exemplo disso é o atual governo que temos em Minas, em que Pimentel só não está preso por filigranas jurídicas nas quais a Assembleia tem que autorizar o andamento de seu processo na operação acrônimo.

    • Marcelo de Andrade disse:

      Se o melhor de Minas é o Aécio, como os senhores podem ver pelo o diálogo abaixo, imagina o pior de Minas.
      Não àtoa temos dois olhos, dois ouvidos e uma só boca. É melhor ficar calado do que falar bobagens.

      Jucá: “Também. Todo mundo na bandeja para ser comido”

      Machado: “O primeiro a ser comido vai ser o Aécio”.

      Jucá: “Todos, porra. E vão pegando e vão…”
      Machado: “É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma…”

      Jucá: “Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não”.

      Machado: ”O Aécio, rapaz… O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB…”

      Jucá: “É, a gente viveu tudo”.

      • Orlando José disse:

        O interessante é que o Sr. Sérgio Machado sabia que estava gravando e interessava citar alguns. No caso do Aécio, qual é a acusação concreta que ele faz, respondo: nenhuma. Caso ele tivesse tanta intimidade com Aécio, porque como fez como agiu com Renan, Sarney e Jucá , o mesmo não gravou também o Aécio.
        Olha, Aécio pode ter cometido erros, mas as acusações que fazem contra ele, na maioria das vezes é para embolar o jogo e achar que todos são corruptos, pura politicagem e mentiras.
        No caso da Petrobrás tentaram colocar até o Anastasia, sendo que o PSDB foi oposição ao PT durante todos os governos petistas, e seria difícil que a Máfia do PT beneficiasse os seus adversários.
        Ao contrário de Pimentel que é delatado por seu parceiro (Bené), normalmente as acusações contra Aécio partem dos Rogérios Correia da vida, ou seja, sempre dos adversários, que como disse antes, interessa embolar o jogo, fazendo com que todos sejam suspeitos, e assim a quadrilha do PT é somente igual aos demais, o que é falso, jamais tivemos uma organização criminosa instalada no centro do poder. como de 2003 a 2016.
        O dia que tiverem algo de concreto contra Aécio não serei como os petistas, que acham que se isentam, caso os outros também estiverem roubando como eles.

        • Marcelo de Andrade disse:

          Só o caso do Aeroporto de Cláudio já serve pra desmascarar o Aécio. E você ainda quer mais?
          Há um tanto de vídeo aí sobre delações ao Aécio:
          https://www.youtube.com/results?search_query=aecio+delacao

          Mas deve lhe faltar convicção, né?

          • Marcelo de Andrade disse:

            Seja ao menos chato com inteligência.
            Hora alguma defendi petista.
            Eu não estou defendendo bandido
            Você está.

          • Orlando José disse:

            Marcelo, A culpá é do Ministério público. O governo Aécio fez inúmeras obras pelo interior, inclusive outros aeroportos, mas não interessa o que se faz, interessa sim espalhar factóides, mesmo que os esses sejam desmentidos. Por sinal, O tio de Aécio entrou na justiça, pois acha que o valor pago pelo tereno foi sub-avaliado.
            Então, meu amigo, não é questão de ser trouxa, a questão é analisar com a verdade e desmentir as leviandades.

          • Marcelo de Andrade disse:

            Realmente, Cláudio e seus 25 mil habitantes e sua pujança econômica precisam mesmo de um aeroporto em terreno de tio do governador em que a chave fica com ele.
            E enquanto isso, Itabira e seus 150 mil habitantes, com uma das maiores mineradoras do mundo, não tem nem heliporto. Aeroporto? Nem em sonho.
            E o cara ainda vem defender Aécio. É ser ingênuo demais, ou partidário demais, ou querer demais ser iludido. A quem você e Aécio querem mais enganar?
            Tem trouxa não, sô.

          • Orlando José disse:

            Marcelo, o caso do Aeroporto de Cláudio foi analisado por duas vezes pelo Ministério público de Minas, o qual concluiu que o processo se deu dentro das normas vigentes em Minas e com total transparência, legalidade e economicidade.
            Agora, o problema do PT e dos petistas é que eles gostam de repetir inverdades e difamar adversários, aí fica difícil debater com mentirosos contumazes.
            Enquanto isso, Pimentel, amigo de Bené está comprovadamente enrolado e desviou milhões para si, familiares e companheiros.

    • José Eduardo Barata disse:

      E tem jornalista que expressa a sua “admiração” pelo trabalho de deputados para livrar a cara do Pimentel. Nota-se até mesmo um certo contentamento com as medidas dos parlamentares mineiros. Essa história não tem fim, seja Aécio, seja Pimentel. Nojo!!!

    • J.B.CRUZ disse:

      Estava preparado para fazer o contra-ponto ao excelente comentário do Professor, quando deparo com este irretocável e explicativo comentário de ORLANDO JOSÉ….
      Assino embaixo…

    • Marcão de Varginha disse:

      Acrescento ainda que o “bolsa familia” nada mais é que uma real compra de votos.. e legalizado, infelizmente!
      – #benecyeternomito

  • José Eduardo Barata disse:

    Prezado , sugiro a você aulas de interpretação
    de texto .
    Justifiquei o quê ?
    Disse , por acaso , que se um faz o outro pode
    fazer também ?
    Não , não disse .
    Apenas me referi ao fato que TODOS FAZEM .
    TUDO FARINHA DO MESMO SACO .

  • Tonho ( Mineiro ) disse:

    Uai so ? Pensei que justificar erro apontando erros dos outros era coisa de PTista ?

  • José Eduardo Barata disse:

    E tais recursos públicos eram só da torneira
    do PSDB ?
    Há quantos anos mesmo o PT detém o poder
    em Belo Horizonte , utilizando-se da mesma
    arma dos tucanos ?
    Meu caro , é tudo farinha do mesmo saco .