Dois grandes e imprevisíveis jogos esta noite na decisão de quem vai para a final da Copa do Brasil. Na prática Atlético e Grêmio entram em campo em situação favorável, mas em compensação correm o maior risco. Um revés contra o Inter e Cruzeiro provocaria uma crise de dimensões imprevisíveis em ambos, já que entram em campo com as maiores vantagens possíveis.
Pelas declarações de jogadores e comissão técnica de alvinegros e tricolores, o espírito é de pés no chão e consciência de que os adversários são altamente perigosos e que têm musculatura para derrubá-los, bastando um vacilo para isso.
Na verdade, vejo alguns setores da imprensa mais empolga do que muitos torcedores, especialmente em Belo Horizonte. Este papo de que o Atlético “dessa vez entra sem necessidade de milagre” está sendo martelado demais. Melhor “guardar a minha boca pra comer a minha farinhaa”, como diz o grande comentarista “de peito aberto” Flávio Anselmo.
Time por time, Galo e Grêmio são melhores e estão em melhor momento, mas contra adversários como Inter e Cruzeiro, tudo costuma acontecer. O futebol mexe tanto com os nervos de todos nós por isso; imprevisível!
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