E uma cobertura também diferente. Não vai dar pra assistir o Atlético contra o Santos, pois estarei dentro de um avião, sem transmissão. Peço que os comentaristas aqui do blog comentem neste post sobre o jogo. De férias na prefeitura de Belo Horizonte, credenciado pela FIFA, estou indo para a França para ver de perto a quantas anda a evolução do futebol feminino e comparar a estrutura dada à competição delas com a dos homens. Dentro de campo, não dá para fazer comparações sobre qualidade técnica, principalmente quando falamos de Brasil, onde a prática do futebol pelas mulheres é embrionária, comparando com Estados Unidos, China, Noruega ou Suécia, por exemplo. O incentivo é mínimo no Brasil, muito diferente dos países candidatos ao título nesta Copa da França.
Do Aeroporto Charles de Gaulle irei quase que direto para o Parque dos Príncipes para a abertura da VIII Copa do Mundo de futebol feminino, onde jogarão França e Coréia do Norte. Trabalhei neste neste estádio na conquista do Torneio de Paris pelo Atlético em 1982, decidido contra o Dínamo de Zagreb (antiga Yugoslávia, hoje Sérvia). O Galo tinha feito 3 a 0 no PSG (onde jogava o Aridiles, capitão da Argentina). O Dínamo eliminara o Colônia, cheio de jogadores da seleção da Alemanha, vice-campeã mundial semanas antes na Copa da Espanha, conquistada pela Itália. Trabalhei neste estádio também na Copa do Mundo de 1998.
Fora das quatro linhas estou curioso para ver a estrutura montada para a cobertura da imprensa; para as seleções com seus centros de treinamento, deslocamentos, eventos paralelos e essas coisas. De modo geral o interesse da torcida brasileira é pífio. Nem tanto pelo fato de que a disputa na França será praticamente paralela à Copa América masculina disputada no Brasil, inclusive com a final no mesmo dia: 7 de julho. Nosso maior problema é que a seleção brasileira, dirigida pelo Vadão não é candidata ao título.
Até mais tarde!
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