Foi 3 a 0 para o Flamengo, com gols de Arrascaeta, Bruno Henrique e Pedro Rocha. A foto é do Globoesporte.com
De ontem para hoje foram registrados 1.204 mortos pelo novo coronavirus no país. O Rio é o segundo estado com mais mortes: 7.672, atrás de São Paulo, com 10.694. Mas tanta gente nem aí para milhares de famílias que estão chorando seus mortos. Sem falar no esforço e sacrifício de milhões em todo o território nacional, passando por todo tipo de sufoco, em função do isolamento social, que pode estar sendo em vão. Os países que fizeram corretamente o dever de casa já saíram ou estão saindo do isolamento e retomando seus negócios e suas vidas. Aqui, vamos continuar penando por tempo indeterminado.
A jeito brasileiro de ser não contribui para o bem do interesse coletivo. Na base de levar alguma vantagem; “cada um pra si e Deus pra todos”, e foda-se!
Um amigo jornalista me ligou agora há pouco, por volta das 20h30, pra falar do Galo, do Cruzeiro, reclamar dos problemas e consequências da pandemia e perguntando se eu tenho ideia de quando isso vai diminuir ou acabar. Se amanhã a PBH vai anunciar a reabertura ou fechamento de alguma atividade não essencial.
Deu pra ouvir que ele estava com outras pessoas, possivelmente num bar. Respondi, na bucha:
__ Com tanta gente igual a você, neste momento, tomando umas, junto com várias pessoas, e ainda por cima num bar funcionando clandestinamente, sem chance de prever alguma coisa. Vamos continuar nos ferrando, por tempo indeterminado, porque é gente demais que não cumpre com o seu dever de casa.
Não satisfeito, encurtou a conversa, mas antes contou que realmente estava no bar vizinho à casa dele, cujo dono abre “só pros chegados”, mas que é jogo rápido e etecetera, etecetera e tal. E vida que segue!
No frigir dos ovos, Tim Maia é que está certo: “Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita”.
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