Material de campanha política falso que informa a candidatura do ex-apresentador de TV e diretor do Cruzeiro, Serginho Nonato, que não é verdadeira.
A internet, o whatsapp e todas as modernidades tecnológicas da comunicação têm sido alvo de grande discussão em todo o mundo quanto aos benefícios e malefícios da sua utilização. As conclusões quanto à necessidade de um controle maior são unânimes em todo o planeta, mas até agora nenhum país conseguiu encontrar uma legislação que coíba e puna quem inventa e espalha notícias falsas, que provocam estragos de consequências gigantes em pessoas físicas, jurídicas e em sociedades inteiras.
Na Netflix, assisti três documentários muito interessantes sobre o tema: Privacidade Hackeada, O dilema das redes e Rede do Ódio. Vale demais a pena, especialmente para se conhecer a origem do lado ruim das redes e o tanto que o “usuário” é manipulado e usado, na maior das inocências.
Dois exemplos simples, recentes, do nosso dia a dia em Belo Horizonte. Essa do Serginho, da foto acima e do repórter Thiago Reis, (Seu Nome Seu Bairro) que no dia 21 de setembro teve que gastar um tempo para desmentir essa noticia que ele deu na Fox Sports, no fim do ano passado, envolvendo o Cruzeiro:
@thiagoreisbh “Essa imagem é do final do ano passado. Quando o chamado conselho gestor cogitou a possibilidade. Nem a apresentadora que aparece no vídeo está mais na emissora. Mas é incrível a capacidade das pessoas pra disseminar e também pra cair em FaKe News. É assustador!!! #Snsb”
Dos três documentários que citei, O Dilema das Redes é mais recente e mostra depoimentos impressionantes de fundadores e ex-diretores do facebook, twitter, instagram e outras redes. O Privacidade Hackeada dá mais ênfase à manipulação da sociedade mundo afora, com destaque para as eleições do Barack Obama e Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
Aqui um resumo da própria Netflix: “… Netflix lançou o documentário Privacidade Hackeada, com base nos escândalos protagonizados pelo Facebook em março do ano passado, em que a Cambridge Analytica coletou os dados de 87 milhões de usuários sem que fosse permitido. O documentário veio à tona pela primeira vez durante o Festival de Cinema de Sundance, que aconteceu no início deste ano, e foi divulgado no início da campanha presidencial dos EUA de 2020.
O trailer do documentário foi lançado no YouTube no último dia 11 e já garantiu mais de 1 milhão de visualizações. Apenas por meio do trailer já é possível ter uma noção sobre o quão reflexiva é a nova produção da maior plataforma de streaming do mundo, uma vez que no pouco tempo de vídeo há frases de impacto como “Quem já viu uma propaganda que te convenceu que o seu microfone está ouvindo suas conversas? Todas as suas interações, as transações do cartão, pesquisas da web, localizações, curtidas, tudo isso é coletado em tempo real numa indústria trilionária” e “A razão por que a Google e o Facebook são as empresas mais poderosas do mundo se deve aos dados terem superado o valor do petróleo. É o bem mais valioso da terra”.
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