Foto: @Cruzeiro
Dia desses vi imagens de uns encapuzados pixando a sede da Federação Mineira de Futebol, em protestos contra as arbitragens. Pensei que fossem torcedores de clubes do interior do Estado. Para a minha surpresa, fui informado pelo Alex Elian, que se tratavam de cruzeirenses. Uai, mas em Minas, quem tem motivos verdadeiros, históricos, para reclamar de árbitros e bandeirinhas são os times do interior. Na dúvida, os apitadores quase sempre apitam a favor dos poderosos da capital.
Terça-feira o Athletic reclamou do pênalti marcado a favor do Atlético. Ontem, foi a vez do Uberlândia, reclamar de um pênalti não apitado a favor dele, na derrota de 2 a 1 para o Cruzeiro.
Aí, quando chega o Brasileirão, é a vez do Galo, Raposa e Coelho passar raiva contra as arbitragens da CBF, que, na dúvida, normalmente apitam a favor dos grandes de São Paulo e Rio.
E vida que segue!
Com a bola rolando, o Cruzeiro dominou amplamente até abrir o placar, aos 37 minutos, por meio de Bidu, em cobrança de falta. A partir daí o Uberlândia criou coragem, partiu para buscar o empate e deu muito trabalho, mostrando que o técnico Pezzolano ainda terá bastante trabalho para acertar o sistema defensivo, para enfrentar adversários mais fortes na Série B que começa em abril. O empate saiu aos nove do segundo tempo, com Nailson, aproveitando um rebote. Mas o Cruzeiro fez o segundo, por meio do Edu, o nome do jogo, dois minutos depois.
Quarta vitória consecutiva, liderança isolada do campeonato, com 16 pontos, o Cruzeiro tem clássico contra o Villa, domingo, 11 horas no Independência, pela oitava rodada.
O Uberlândia continua na luta contra o rebaixamento, com cinco pontos, 10ª colocação, à frente apenas do Patrocinense, quatro, e Pouso Alegre, três pontos. Seu próximo adversário será a Caldense, no Parque do Sabiá, terça-feira.
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