A tradição do Cruzeiro em disputas no sistema “mata-mata”, mostra que independentemente de decidir vaga no Mineirão ou na casa do adversário ele ultrapassa essas dificuldades, como o fez contra o Nacional em Montevidéu.
Mas a maioria dos clubes teem dificuldade nesse tipo de situação. Na coluna do Fernando Rocha, no jornal do Vale do Aço de hoje, ele publica uma interessante estatística a respeto:
“O confronto entre Cruzeiro x São Paulo pela Libertadores, entre outras discussões, promove a velha dúvida de sempre sobre o que é melhor, decidir a segunda partida em casa ou fazer a primeira em casa, onde se conseguir um bom placar, jogará a final e decisiva partida na casa do adversário, com o tal regulamento debaixo do braço.
Pois então, o professor de estatística da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, André Luiz Diniz, publicou em seu site, um estudo interessante, que pode nos ajudar a esclarecer de vez esta dúvida atroz: nos últimos dez anos , antes do novo regulamento (1996 a 2005), que passou a valorizar o gol fora de casa, de 150 confrontos, classificaram-se 89 mandantes do segundo jogo (59,33%), contra apenas 61 visitantes (40,67%). De lá para cá, em 58 confrontos, ocorreram 29 classificações de times que fizeram a última partida em casa e 29 dos visitantes, ou seja, metade para cada lado. Isto quer dizer, trocando em miúdos, que fazer a segunda partida em seu campo deixou de ser uma vantagem significativa.”
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