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A chegada do Cuca, Zaracho de volta à Argentina e a entrevista do Menin à Folha de S. Paulo

Foto: x.com/Atletico

Até agora a única contratação que animou a torcida do Atlético foi o técnico, que chegou tentando passar otimismo, prometendo que o Galo terá um time competitivo este ano.
Mas para isso ele vai precisar de jogadores à altura. Além das posições carentes e da ida do Paulinho para o Palmeiras, Zaracho também está de malas prontas, de volta ao Racing, origem dele na Argentina.


Sexta-feira o principal dono da SAF Atlético, Rubens Menin, deu entrevista à Folha de S. Paulo, onde manifesta apreensão quanto aos rumos da economia do país. Disse que o Brasil “está entrando em ciclo perverso”.


Tomara que o Galo também não esteja. Entrevista à jornalista Stéfanie Rigamonti:


“Brasil está entrando em ciclo perverso, diz empresário Rubens Menin”
Fundador da MRV, do banco Inter e da CNN Brasil diz que alta dos juros ‘vai sangrando até momento que não tem volta’
3.jan.2025
Stéfanie Rigamonti
SÃO PAULO
É contrastante a calma na voz do empresário Rubens Menin, como é típico de um mineiro, com suas previsões duras para a economia do país.
“Estamos perdendo a guerra da comunicação e, na hora que isso acontece, o mercado fica estressado e um gatilho é disparado: os juros futuros sobem e o Banco Central fica em alerta. Estamos entrando em um ciclo perverso”, diz.


De seu escritório em Minas Gerais para uma conversa a distância no fim do ano passado, o fundador, sócio e presidente do conselho de administração da incorporadora MRV, Menin, criticou a alta da taxa básica de juros, a Selic. “Estamos pagando juros altíssimos, o segundo mais alto do mundo. Isso não tem sentido”, disse.


O empresário defendeu que todos os atores econômicos se unam em torno de uma agenda econômica comum e cobrou sacrifícios para impedir que os preços ao consumidor saiam do controle, e os juros subam mais ainda.


“O Banco Central tem uma missão única, que é entregar a inflação na meta de 3%. Mas a política monetária sozinha não consegue resolver o problema do Brasil”, afirmou.


À Folha o empresário elencou os prejuízos dos juros altos para o mercado imobiliário, setor em que atua no Brasil com a MRV e a Log Commercial Properties. Segundo ele, o país tem bons mecanismos de concessão de crédito imobiliário para todas as faixas de renda, mas afirmou que os juros altos estão minando esses mecanismos.


“Aos poucos, vai sangrando, sangrando, até um momento que não tem volta”, diz.


O BC aumentou a taxa de juros em 1 ponto percentual, e agora o mercado já espera uma Selic de 14,75% no fim de 2025. O sr. acha que o BC pesou a mão na decisão?


Eu tenho que deixar bem claro que sou a favor e respeito o BC independente. Isso é indiscutível. Mas posso discordar de forma construtiva. O Banco Central tem uma missão única, que é entregar a inflação na meta de 3%. E, em função dessa meta, ele faz uso da política monetária. Mas eu acho que a política monetária sozinha não consegue resolver o problema do Brasil. Estamos pagando juros altíssimos, o segundo mais alto do mundo, e isso não tem sentido. Eu vejo que a nossa economia está melhor do que aparenta estar. Temos uma balança comercial razoável, temos reservas, o PIB [Produto Interno Bruto] está indo bem, a taxa de emprego está indo bem…


Mas a inflação está piorando.


E esse é um ponto nevrálgico. Não tinha como isso não acontecer. Quando o PIB cresce e quando sobe o dólar, automaticamente isso é repassado para os preços. Estamos fazendo uma corrida de cachorro atrás do rabo. Não podemos deixar a inflação escapar desse nível que está, que é perigoso e difícil de botar dentro da caixa de novo. O risco é muito alto. Então, acho que nós estamos, sim, vivendo um momento extremamente delicado. Os agentes de mercado estão mostrando isso. Existe um ceticismo em relação à nossa economia.


O que está causando esse ceticismo?


Acho que nós tivemos um problema de comunicação muito inadequado. O presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] falou que ele é uma pessoa que quer manter o controle orçamentário, que tem tradição em fazer isso, mas as mensagens às vezes saem truncadas. Estamos perdendo a guerra da comunicação e, na hora que isso acontece, o mercado fica estressado e um gatilho é disparado: os juros futuros sobem e o Banco Central fica em alerta. Estamos entrando em um ciclo perverso. Este é um momento extremamente delicado em que os atores têm que arrumar uma agenda comum.


De que forma a MRV está sendo afetada pelos juros altos?


A vantagem do setor imobiliário é que, dos dois recursos principais que fomentam o nosso negócio, um deles é o Minha Casa, Minha Vida, que possui teto de juros e não é contaminado pela alta da Selic. O outro é o SBPE [Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo], que também tem um teto de juros e ajuda a segurar um pouco. Mas tem o problema de escassez de recursos, porque na hora que os juros crescem, automaticamente há menos recurso na poupança. E também a própria taxa de juros do SBPE, que já foi de 7% algum tempo atrás, passou para 10%. Outro ponto positivo é que o Brasil tem um mecanismo super bacana, que é o SFI [que flexibiliza as condições de crédito para compra de imóveis], mas, de novo, os juros elevados estão contaminando muito esse mercado. Então, veja, nós temos mecanismos bons, nas três faixas de renda, mas os juros altos estão minando esses mecanismos. Aos poucos, vai sangrando, sangrando, até um momento que não tem volta.


Inclusive para vocês se financiarem como empresa.


Também. Qualquer empresa que fez um financiamento em uma taxa de juros muito barata e começou a fazer algum investimento grande foi pega de surpresa com essa variação rápida da subida dos juros. Agora, todas as empresas que estão em situação de endividamento tomam medidas para diminuir investimentos e segurar os gastos para poder conseguir pagar os juros da dívida. Esses juros mais elevados estão minando a capacidade das empresas de crescimento, de investimento, de subsistência.


E em relação ao Banco Inter? Estão preocupados com o aumento da inadimplência?


Quando se aumenta os juros, cresce a inadimplência. E o que os bancos passam a fazer, infelizmente, é ser mais restritivos [na concessão de crédito aos clientes]. E isso é muito ruim, porque justamente as pessoas que precisam mais pagam juros mais altos e, normalmente, fora do sistema financeiro tradicional. Isso é muito ruim. Os juros altos são uma armadilha para as pessoas, comprometem uma parte da renda e são nocivos tanto para os bancos como para toda a indústria. Os bancos tentam se defender sendo mais restritivos e muitas empresas não conseguem captar dinheiro, então elas estão mais fracas e mais vulneráveis. É preocupante.


Falando agora de outro negócio do sr., o Atlético Mineiro. As bets são importantes fontes de receita do futebol hoje em dia e agora estão passando por uma regulamentação. Como o sr. enxerga isso?


Eu me preocupo muito com essas notícias de pessoas de enorme poder aquisitivo que estão se endividando com as bets ou outras que pegam benefícios sociais para gastar com apostas. Não precisamos disso para manter o funcionamento das bets. Alguma regulamentação deve ser feita, porque infelizmente tem uma parcela grande da população que está sendo muito prejudicada e sofrendo com o vício do jogo. Mas eu não sou favorável de acabar com as bets. É direito da sociedade querer jogar, mas tem que ser só as bets saudáveis. É possível fazer isso. Elas são fundamentais para o futebol.


O sr. introduziu no Brasil um modelo que já existe lá fora, de um empresário deter um veículo de comunicação de alcance nacional, como é a CNN. Esse é um modelo que tende a se pulverizar no Brasil?


Para se ter notícias, tem que ter investimento. A notícia não sai do nada. E nós estamos vivendo um mundo extremamente importante, em que a notícia está mudando rapidamente. A boa notícia é muito importante para a sociedade. A imprensa é fundamental para a democracia. Nesses cinco anos, a CNN tem contribuído muito com a democracia. Tem feito um jornalismo de altíssima qualidade, sério, em cima dos fatos. E hoje a CNN conseguiu chegar na maturidade e está sendo reconhecida pela população. No começo foi muito difícil, porque eu não sou do ramo. Mas hoje estou tranquilo, porque a gestão da emissora é muito boa, profissional, com méritos e resultados, mas preservando seu business, a informação.


RAIO-X
Rubens Menin, 68
Graduado em Engenharia Civil pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), fundou o Grupo MRV em 1979, e hoje ocupa o cargo de presidente do conselho de administração da empresa.

Também é fundador e presidente do conselho da Log Commercial Properties, empresa de propriedades comerciais e industriais; da AHS, empresa do ramo imobiliário localizada em Miami (EUA); e da CNN Brasil. É proprietário da Rádio Itatiaia e tem participação na SAF do Atlético-MG.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/01/brasil-esta-entrando-em-ciclo-perverso-diz-empresario-rubens-menin.shtml


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Comentários:
30
  • Paulo F disse:

    É Chico, o trem tá feio. Todo mundo se mexendo e do Galo sequer rumores. Espero que não caia esse ano. Nunca vi a torcida tão depressiva desde que comecei a acompanhar o Galo em 96. De 2002 a 2011 foram anos tenebrosos mas nunca foi tão preocupante como agora, o pior eh q a SAF era pra elevar o patamar do clube que já estava bem antes do “take over” dos 4 ratos

  • Jesum Luciano da Silva disse:

    No galo tudo é o contrário, todos falam que a economia Argentina tá pior que a do Brasil, o certo seria comprar jogador lá e não o contrário, futebol é sem transparência nenhuma mas o galo tá na frente de todos, esperar o que pois o galo deve mais a bancos e adivinha quais o bancos, dívida nunca acabará,pois juros de bancos não tem fim,um destes bancos tem dindin a receber do crucru, será que o dono gostou depois que eles pediram recuperação judicial.

  • Giovani José Pinto disse:

    BOM DIA A TODOS, SÓ PASSANDO PRA AVISAR Q O BLOG DO XICO MAIA É SOBRE ESPORTES E NÃO PRA FICAR FALANDO DE POLÍTICA E POLÍTICOS VAGABUNDOS DE DIREITA E DE ESQUERDA, AKI É GALO PORRA!!!

  • Jerônimo disse:

    Chico,
    Cara de pau esse tal de Menin, hein?!?
    Ele, que é um bolsopata nato e apoiador de primeira hora do ladrão de jóias, finge não saber que os juros no Brasil são o segundo maior do mundo porque ele, Menin, e todos os outros banqueiros, fizeram lobby pesado para a “autonomia” do Banco Central.

    Aí, em fevereiro de 2021, o maior crime do período Bolsonaro se concretizou, o Banco Central saiu do controle do poder executivo e foi para as mãos dos banqueiros. Resultado, o Roberto Campos Neto, a mando do mercado, elevou a Selic de 2% para 12,25%.

    O governo Lula, do ponto de vista de política econômica, começa somente agora, em 2025, com a saída do sabotador Roberto Campos Neto e com a entrada de um presidente do Banco Central alinhando com os planos do governo federal eleito. Assim, essa crítica tardia e totalmente hipócrita desse Rubens Menin só engana os analfabetos políticos.

    Apesar dos Menins e de tantos outros oligarcas, o Brasil descente e que vive do trabalho e não dá usura, vai sendo reconstruído e tentando se reerguer dos últimos anos de atraso e destruição, do período Temer/Bolsonaro.

    Quanto ao Cuca, mais do mesmo: beijo na medalhinha e chutão para o ataque.
    SAF + sites de apostas + grana sintética + VAR + jogadores mimados…tem me afastado cada vez mais do futebol. Afinal, esse esporte nunca teve tanto dinheiro e ao mesmo tempo, nunca foi tão pobre de talentos.

    • Paulo F disse:

      Eu não babo ovo de políticos, mas os argumentos dos esquerdistas são sempre baseados em mentiras e distorção se fatos. Usa o termo “bolsopata” para qualquer pessoa que não concorda com suas ideias, até pro Menin que apoiou abertamente o ninefingers, tomara que essa doença não seja contagiosa. Chama o ex presidente de ladrao de joias, sendo que recebeu de presente. Seu político de estimação já falou que tem um container inteiro cheio de presentes, hipocrisia é mato. A taxa de juros tem que ser elevada quando a inflação está descontrolada, senão o país quebra. O governo não para de imprimir dinheiro pra conseguir comprar todo mund… ops, pra cobrir seus gastos desenfreados, após derrubarem. O teto de gastos criado por Temer, sendo que recebeu o governo com superávit. Sugiro aulas básicas de economia antes de postar tanta asneira em um blog de futebol. Seu argumento é tão incoerente que coloca a culpa da selic alta no governo anterior, sendo que, devido à saúde das financas do estado foi essa própria autonomia do bc que permitiu que os juros baixassem a 2%. Lula pegou o país com a selic baixíssima. Isso tudo após a pandemia.
      Eu achava que era burrice, mas é mau caratismo mesmo. Não costumo alimentar inimizades aqui no blog, mas a partir de agora vou refutar todos os comentários que você fizer, até você conseguir contra-argumentar com fatos. Lixo

    • Marcelo disse:

      Jeronimoooooooooo. Quando acho que os Bolsomions são os viajantes, aparece os Lulamions. Meu Deus, onde vamos parar.

      • Jerônimo disse:

        Jovem,

        Não existe imparcialidade.

        Todos nós somos orientados por uma base ideológica.
        A grande questão é: a sua base ideológica é inclusiva ou excludente?

  • Márcio Luiz disse:

    Os funcionários do DM do Galo irão sentir muita falta do [A]Zaracho.
    Eu NÃO.

  • Walmir Chaves disse:

    O Brasil está entrando em ciclo perverso ou os sabotadores, catadores de hinos para pneus, e pitonisas do caos, que aumentaram taxas de juros e lutam pe3la manutenção de seus privilégios, é que estão repetindo mantras com a finalidade de enganar os incautos?

    • Paulo F disse:

      Os argumentos de esquerdistas são mto bons kkkk que p*** é essa q tanto falam de cantar hino pra pneu que até hj eu não entendi? Vá estudar economia básica, os juros aumentam quando a inflação está descontrolada. Inflação significa expansão monetária – imprimir dinheiro. Os juros altos são consequência dos gastos desenfreados do governo para comprar apoio e pagar os mamadores de teta dos cargos públicos. Se abaixar o juros a inflação não abaixa, por causa da gastança e impressão de moeda, e o país quebra. Por gente assim que o país tá essa pocilga

  • Gilberto Costa - Montes Claros disse:

    Muito me estranha as reclamações do Sr. Menin, com relação à economia brasileira. Senão vejamos: O Banco Inter, do qual ele é o maior acionista, teve no último trimestre de 2024, um lucro acima de 100% em relação ao mesmo período do ano anterior, graças à queda da inadimplência e ao aumento significativo da sua base de clientes; a construtora MRV chegou a um lucro (PASMEM) 38 vezes maior que no penúltimo trimestre 2023, graças sobretudo ao programa “Minha Casa, Minha Vida”. Até a CNN Brasil, que sempre operou no vermelho, desde sua inauguração em 2020, obteve seu primeiro lucro em 2024. A outra empresa do Sr. Menin, a Log Properties, que aluga galpões e afins também teve, em 2024, o maior lucro desde sua aquisição. Até o Galo, ano passado, obteve a maior arrecadação da sua história, mesmo com elenco meia-boca e gastando os tubos na tentativa de minimizar as “mancadas” da nossa Arena. Ou seja, o choro é de barriga cheia, senhores!
    Aqui os links para quem queira conferir os dados econômicos citados acima;
    https://exame.com/insight/inter-tem-lucro-e-margem-financeira-recordes-roe-chega-a-12/p
    https://exame.com/mercado-imobiliario/mrv-lucro-3tri24/
    https://www.poder360.com.br/poder-midia/cnn-brasil-registra-1o-lucro-e-planeja-canal-de-esportes/
    https://www.infomoney.com.br/mercados/logcp-logg3-resultados-terceiro-trimestre-2024/

  • Pedro Vitor disse:

    Bom dia!

    Essa venda do Zaracho, é de um amadorismo, impressionante, escutei a justificativa, na Itatiaia, injustificável, foi identicamente a venda do Savarino, á época.

    Um valor baixíssimo, para um jogador da importância, do Zaracho!

    Essas contas mostradas, pelo tal Bruno Muzzi, é bizarro!

    As contas não se encaixam!

    Mentiram na cara de pau!

    • Silvio Torres disse:

      Há décadas o Atlético é o clube brasileiro campeão das péssimas vendas. Há décadas o Atlético é o líder nas estranhas perdas de revelações da base. Há décadas o Atlético domina as estatísticas de contratos com cláusulas esdrúxulas e renovações exóticas. Tenho uma leve desconfiança de que tudo isso faz parte do pacotão “vamos mamar as gordas tetas do Galão da Massa”. Eu vendo por três, mas pro IR eu declaro que vendi por um. “E estamosss conversadosss” (Aracy de Almeida)

      • Paulo F disse:

        Concordo. Contratos longos pra perebas como Kardec, renovações bizarras como Ricardo Oliveira, Vargas, Mariano, a lista é longa.
        Vendas suspeitíssimas como Savinho que tinha 17 anos e hj vale 10x mais ainda sendo sub20.

        O Galo foi locupletado por bandidos

  • Alisson Sol disse:

    Falou, falou, e nada informou. Apenas distraiu. Parece o presidente eleito dos EUA: tanto problema para resolver e dá uma entrevista sobe o plano de renomear o Golfo do México para Golfo da América. Provavelmente é uma boa pessoa, cercada de bajuladores que jamais o informaram dos problemas enfrentados por compradores de imóveis da MRV, e do fato de que a taxa de juros que ele vê o tempo todo em relatórios no banco (a SELIC ali pelos 12% ao ano) nada tem a ver com os juros contados dos seus clientes do empréstimos consignado. E o problema são sempre os outros! Em convenções empresariais, você cansa de ver a classe alta brasileira na jogatina em Las Vegas. Mas agora o problema do Brasil são os pobres fazendo apostas? Hipocrisia em altas doses cega!

  • Guilherme Leôncio disse:

    Só não consigo entender como alguns clubes que não venderam atletas de base ano passado estão contratando “a rodo”. O Botafogo devendo aos tubos, inclusive prêmios pelos títulos e salários atrasados se envolve numa transação caríssima. O Galo vendeu patrimônio, contratou pouco e vendeu atletas, ganhou dinheiro com os dois vices, tem estádio próprio e a dívida aumentando. Se paga muitos juros, não seria hora de aderir a Recuperação Judicial?

    • Gilberto Costa - Montes Claros disse:

      Os maiores credores são os atuais donos. Por isso, desde o inicio eles descartaram a recuperação Judicial.

    • Silvio Torres disse:

      Acho que você não entendeu o golpe aplicado no Atlético. Os donos devem pra eles mesmos. É por isso que a dívida nunca vai acabar ou diminuir. É o buraco negro dos sonhos capitalistas, sugando as centenas de milhões gerados todo ano pela Besta Amorosa. Nos versos do Caetano: “vaca profana..dona de divinas tetas”. Em 2022, fui o único que denunciou o esquema. As vaquinhas de presépio da nossa vergonhosa imprensa aceitaram tudo sem tugir nem mugir.

  • Paulo F disse:

    Chega a ser engraçado o malabarismo pra não criticar o governo. Chega a ser mau caráter o Menin ao criticar a taxa de juros, que só está alta porque o governo gasta a torto e a direito, gastos desnecessários pra agradar aliados e apoiadores, tendo recebido um governo com superavit. Escolheu ignorar esse fato e ainda mentiu descaradamente ao dizer que o presidente se preocupa com política orçamentária, isso eh a menor preocupação dele e ele falou com todas as letras na campanha que ia derrubar a lei do teto de gastos do Temer. Ainda assim escolheram apoiar a quadrilha que já havia saqueado e quebrado o estado, e agora fingem surpresa. Como dizia o torcedor que pixou o muro azul certa vez: SEVANDIJAS.
    Menin é só mais um amigo do rei, que está se lixando pro clube ou pro país. O futuro é sombrio, tanto pro Galo quanto pro país

  • Ives Teixeira Souza disse:

    Oi, Chico e leitores, como cês tão?

    Espero que bem. E tão conscientes quanto o Menin. Na entrevista ele demonstra que está “muito bem, obrigado”. Tanto que não conseguiu apresentar as consequências negativas do Governo Lula para suas empresas MRV, CCN Brasil, Itatiaia e o Atlético Mineiro/SAF.

    Aproveito este início do ano de discussões sobre contratações, SAF e dívidas dos clubes, para divulgar artigo que escrevi para a revista Recorde, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    Democrata Futebol Clube, o invisível, e as contradições da comodificação do futebol brasileiro: https://revistas.ufrj.br/index.php/Recorde/article/view/66186

    Eu tentei mostrar como a pandemia de Covid-19 acentuou as desigualdades já presentes no futebol brasileiro aos “clubes invisíveis”.

    Esse foi um termo cunhado em carta aberta publicada pelo nosso Democrata Jacaré em 2020. No texto, entendo que os clubes invisíveis, apesar de estarem no nível profissional do futebol masculino, são economicamente periféricos no futebol brasileiro. Eles possuem relevância local, mas não apresentam características que os fazem receberem a mesma atenção, recursos financeiros ou visibilidade midiática que os grandes clubes do sistema que rege o futebol brasileiro.

    Para isso eu fui analisar textos jornalísticos, inclusive alguns publicados aqui pelo blog, que abordaram a construção do estádio Arena do Jacaré, os débitos financeiros resultantes disso e o projeto de reestruturação do nosso Democrata.

    A pesquisa tentou mostrar que embora a Arena tenha sido apontada como solução para os problemas do Democrata, até a pandemia de Covid-19 ela não havia sido o suficiente para remover o clube da condição de “invisível”.

    Muito porque ainda que a adoção de práticas neoliberais pelos clubes seja entendida pelos dirigentes esportivos como o caminho para alcançar visibilidade e sucesso financeiro, essas medidas têm se mostrado insuficientes para resolver as desigualdades estruturais do futebol brasileiro.

    Enfim, o texto vale também pelo registro de parte dessa história recente de reestruturação do Jacaré.

    Uma temporada esportiva de muitas alegrias para o futebol em Minas!

    Abraços.

    • Chico Maia disse:

      Olá Ives,
      que prazer tê-lo aqui novamente e ainda mais com trabalho tão legal, além de suas observações gerais. Vamos falar disso também no Set Dias.
      Falemos.
      Abraço e parabéns.

  • Raws disse:

    Sem quer entrar no espectro político, mesmo porque a polarização se tornou insana, tenho certeza de que pessoas de sucesso como Menin, possui informações em tempo real, ao contrário de nós reles mortais que as recebemos pelo navio. Eu micro empresário e já veterano, desacelerei, parei de estocar, demiti certos funcionários que pouco acrescentavam e só estou a espreita esperando que o olho do furacão que ainda não chegou, me atinja pouco. Em nenhum lugar do planeta, existirá um negócio que sobreviverá sem quebrar, você gastando mais do que arrecada. Princípio básico!
    Lamento pelos mais carentes que sempre são as maiores vítimas.
    Que Deus olhe por nós.

  • Jesum Luciano da Silva disse:

    O galo tá parecendo fim de feira, só sai jogador na xepa,parece que a torcida tá acordando, tá sendo cancelado sócio torcedor aos monte, compra caro, vende barato, eu que ri muito do que aconteceu com o crucru, agora tô vendo a furada que o galo entrou, ainda tem gente que defende

  • Juca da Floresta disse:

    O dono da MRV não é o primeiro empresário que está pessimista com o Brasil. Colocaram a quadrilha de volta no poder.
    “Votar no PT é exercer o direito de ser idiota”. Frase da mineira Sandra Starling, uma das fundadoras do PT.