Matheus Moraes, 24 anos, artilheiro do Maringá, em foto do Fernando Teramatsu/MFC
Às 19h30 em Maringá contra o atual vice-campeão paranaense, que tem camisa verde e preta, parecida com a do América. Tem também o atacante Matheus Moraes, 24 anos, artilheiro do estadual deste ano com oito gols. Esperança do Maringá também na Série C do Brasileiro. Se tem oito no DM (Arana, Lyanco, Alan Franco, Júnior Santos, Gabriel Menino, Palacios, Cadu e Caio Maia), terá Hulk, que como todo mundo, é quase meio time. Lembrando também que se houver empate no placar agregado a decisão da vaga será nos pênaltis. O jogo da volta será quarta-feira que vem, 21h30, em Belo Horizonte. O time que o Cuca deve mandar a campo esta noite: Everson, Natanael, Rômulo, Vitor Hugo, Caio Paulista (Junior Alonso); Rubens, Fausto Vera, Gustavo Scarpa; Cuello, Rony e Hulk. Árbitro de Alagoas: Denis da Silva Ribeiro Serafim e com VAR, que a gente nunca sabe se vai ajudar ou complicar.
A ideia é de jerico, ridícula, mas se trata de alto interesse financeiro de gente demais. Aí já viu, né? Como dizia Nelson Rodrigues, “dinheiro compra até amor verdadeiro”.
A Nike quer popularizar e fazer bombar as vendas da sua marca Jordan, linha inicialmente só de tênis, criada em 1984, no embalo do sucesso do astro Michael Jordan. E nada melhor que uma camisa da seleção que conquistou mais Copas do Mundo na história. Principalmente numa Copa do Mundo, a próxima, de preferência, na meca do consumismo mundial.
Se tiver uma polêmica gigante, que provoque muito bate-boca, melhor ainda.
Pronto: tudo resolvido. A notícia “vazou” no domingo e o Brasil e boa parte do mundo falam disso: uma camisa vermelha como a número dois da seleção, substituindo a azul, usada na conquista da primeira Copa, em 1958. O “azul” do manto de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, além de estar na bandeira nacional.
Quem nunca tinha ouvido falar na marca Jordan, agora já, e a primeira parte da campanha de marketing da Nike, concluída com sucesso. Mídia espontânea é bom demais da conta, né?
Agora é administrar a reação da óbvia indignação geral. E depois de muita confusão na imprensa e redes sociais, a fornecedora oficial e a CBF decidem lá na frente: “de repente o azul continua”, misturado com um “detalhezinho” vermelho e etecetera e tal.
Acalma todo mundo, uma camisa bonita sendo usada em algumas partidas da Copa 2026 e vendas bombando no mundo inteiro, Brasil principalmente.
Nisso, políticos e alguns grandes veículos e figurõe$ parceiro$ da imprensa já foram acionados também, devidamente combinado$, para a polêmica ganhar todas as áreas possíveis. Já pensou?: “trocar o verde, o amarelo e azul da bandeira e da Santa pelo vermelho do comunismo???”
Cruz credo! Creindeuspai! E dá-lhe polêmica.
Já já alguma figura da Câmara ou Senado pede uma CPI.
O único risco que o presidente Ednaldo da CBF, reeleito “por unanimidade”, corre, é a perda de controle da situação. Quando se entra na seara política nunca se sabe no que vai dar. Apesar do centrão e da bancada da bola, sempre vale lembrar o ditado mais usado pelos políticos país afora: “todo mundo sabe quando e como começa uma CPI, mas ninguém sabe como termina”.
Se não fizer os acertos direitinhos, essa estratégia de mudar a cor da camisa da seleção pode resultar em degola, perda do tão cobiçado cargo de chefão do futebol verde e amarelo.
Christian, autor do gol da vitória cruzeirense sobre o Vasco. Foto: x.com/Cruzeiro
Um jogo emblemático. Vitória sobre um adversário de respeito, que demitiu o técnico Fábio Carille, após a partifa. O Cruzeiro entrou em campo com um time de jogadores que buscam seu objetivo na vida de conquistar um bom futuro profissional e financeiro.
Sem as principais estrelas que custaram e custam fortunas: Dudu e Gabigol. O primeiro por querer ganhar a posição no grito e o segundo por não estar jogando nada.
x.com/Cruzeiro
Leonardo Jardim se impõe, ganha autoridade e põe o Cruzeiro no G4 do Brasileirão. Não é pouca coisa, nesse ambiente conturbado pelo qual passa o Cruzeiro.
Cássio foi o nome o jogo. Possivelmente sua melhor atuação pelo Cruzeiro. Na entrevista após a partida chorou e reclamou das críticas, como se fossem pessoais ou injustas.
Nada a ver. O futebol e a vida são de cobranças mesmo. Se joga bem, aplausos, se falha e engole frangos, xingamentos, críticas e vida que segue.
O resto é perfumaria.
O Flamengo, que estraçalhou o Corinthians hoje, 4 x 0, no Maracanã, será o próximo adversário, domingo, 18h30, no Mineirão, pelo Brasileiro.
Antes, pela terceira fase da Copa do Brasil, pega o Vila de Goiás, às 21h30, quinta-feira (1º), no Mineirão.
Show do Gustavo Lima, ontem, com orquestra e tudo o mais, fez com que o Cruzeiro levasse a partida para o Parque do Sabiá. Quando optou por lá, nem pensou no Ipatingão ou Arena do Jacaré, apesar de serem praças com mais cruzeirenses e estarem mais próximas de Belo Horizonte. O Triângulo Mineiro está na mira do marketing azul, para a ampliação de mercados.
Ambos têm nove pontos. O Cruzeiro está na 10a posição e o Vasco na 11a, dois acima do Vitória, o primeiro da zona do rebaixamento.
O Cruzeiro ganhou um ingrediente a mais na sua pilha de problemas com o asfatamento doi Dudu, por questionar a perda de titularidade. Até que a fala não foi nada desrespeitosa, porém, ele conhecido por falar demais. Saiu do Palmeiras batendo boca publicamente com a presidente do clube, desrespeitando-a.
Certamente o técnico Leonardo Jardim quis cortar logo esse mal pela raiz pra evitar futuros questionamentos dele mesmo e de outros jogadores.
A verdade verdadeira é que as três mais caras contratações do Cruzeiro até agora não se justificaram.
Renato Alves, jornalista cruzeirense, conterrâneo de Sete Lagoas, que mora em Brasília, comentou:
“Mas errada era a torcida do Corinthians que vaiava o Cássio, né?
Foi um grande jogo com incontáveis oportunidades perdidas de lado a lado. Mas o Coelho desperdiçou mais. Além disso, o goleiro do Avaí fechou o gol, enquanto o Matheus Mendes deve ter feito o pior jogo da vida dele, falhando nos três gols catarinenses.
Uma pena. Com estes 3 x 0 o América caiu da vice-liderança para o sexto lugar, com o Avaí assumindo o topo da classificação, com 11 pontos, dois a mais que o Coelho, que ainda tem à frente dele o CRB e Athletico/PR (também nove), Vila Nova-GO e Coritiba, 10.
Próximo jogo do Coelho, em Ponta Grossa, domingo, contra o Operário, às 20h30.
Um tempo para cada time. No primeiro o Mirassol mandou no jogo e fez por merecer o 1 x 0, gol do Edson Carioca, aos 11 minutos. No segundo tempo o técnico Cuca colocou o Bernard no lugar do Rômulo e o time melhorou. Aos 24 Rony empatou e aos 34 o mesmo Rony sofreu pênalti e Hulk bateu com precisão, virando a partida. E quando todos se preparavam para comemorar a primeira vitória no campeonato, o jovem chileno Iván Roman que havia entrado no lugar do Alonso pra segurar o placar, tomou dribles consecutivos e no cruzamento, Reinaldo empatou, aos 46 para o Mirassol. Hulk voltou a reclamar muito da arbitragem e agora imita Cássio, goleiro do Cruzeiro, criticando a imprensa: “a imprensa não fala dessas coisas da arbitragem”. Balelas “hulquianas”! A verdade verdadeira é que o Atlético está mal, tem elenco abaixo do que se espera para uma boa campanha no Brasileiro da Série A e sai comemorando um ponto conquistado no interior de São Paulo contra um time da prateleira do meio pra baixo do futebol verde e amarelo. Ao contrário do que disse o dono maior do clube, longe de ser um dos melhores elencos da história. De sã consciência, ninguém sabe de onde o Rubens Menim tirou isso. O time deste 2 x 2: Everson; Natanael (Saravia); Vitor Hugo, Junior Alonso (Iván Román), Rômulo (Bernard); Alan Franco (Fausto Vera), Rubens, Gustavo Scarpa; Rony (Igor Rabello), Cuello e Hulk.
No intervalo de Mirassol 1 x 0 Atlético, Fernando Rabelo comenta no aqui blog: “Mais uma vez o Galo tendo dificuldades contra time fraco, dessa vez Mirasol. Hulk reclamando do árbitro mas não faz gol. Se reclama é porque não joga bola, se ganha bem, vai reclamar do que? Mas como não tá jogando nada aí até o vento atrapalha. Tem alguma coisa errada, não é possível mais uma vez um jogo horroso desse. Sinceramente Cuca não vai fazer nada.”
Contra um adversário da prateleira de baixo do continente o Galo mostrou mais uma vez que sem Hulk é inofensivo. Scarpa também não jogou e o que se viu foi um time vacilante, mal coletiva e individualmente.
Depois da partida o técnico Cuca fugiu, sintomaticamente, das perguntas sobre a qualidade do elenco que tem para esta temporada:
__Não sou de me esquivar de perguntas, mas neste momento não posso falar de elenco porque é o que tenho e vou trabalhar com esses meninos até o fim”.
Antes o Igor Assunção da 98FM o questionou sobre a falta de resultados para investimentos tão altos do Atlético para montar o time. Ele foi bem claro ao dizer que não houve tantos investimentos assim, e a equipe que ele teve que escalar esta noite falava por si.
Ou seja: com este elenco o Galo não irá longe, a não ser que haja um “milagre”.
Pra concluir, concordo com o que escreveu o Fernando Rabelo aqui n o blog, imediatamente após o 1 a 1 em Caracas:
“Que jogo é esse?? Como esses caras ganham tanto dinheiro pra fazer um jogo desse. Tomando aperto de um time inexpressivo com um técnico inexperiente de 30 anos, que lambança é essa? Tá faltando calma, raciocino, raça e técnica. Quem arma? Além de falta de cuidado com o planejamento físico que no início da temporada tem 8 no DM. O time é Cuello e Lyanco. Colocar meninos na fogueira e Bernard de titular é desespero tático. Tem elenco bem pior jogando bola poxa!”
Como dito aqui mesmo no blog pelo Marlon Brant: “… Campeonato Mineiro serve para isso: um fica com a crise e outro fica com a ilusão…”.
Como sempre, o estadual passa a impressão de que o elenco está “quase no jeito”, que faltam poucas peças para que o time brigue na cabeça do Brasileiro.
Tipo o Athletic, de ótima campanha no Mineiro, e quatro derrotas em quatro jogos na Série B atual.
Com a vitória do Bahia sobre o Ceará, ontem, o Galo foi para o 17º lugar. Domingo tem o Mirassol, lá, que está em 11º, com seis pontos, um a mais que o hexacampeão do estado.
Cuca deveria concentrar-se 100% no Brasileiro e levar pro jogo contra o Caracas, o time reserva, como defendem vários atleticanos aqui mesmo no blog.
Mas, só não viajaram o Hulk, corretamente poupado, e o Scarpa, liberado para acompanhar o nascimento do filho.
Aliás, vale a pena ler algumas opiniões sobre a situação do Galo, aqui e no facebook/chicomaiablog:
Valdede Rodrigues
“…Na minha opinião o galo deveria focar firme no brasileiro e copa do Brasil.“
—
Pedro Vitor
“… Pro jogo na Venezuela, levaria time todo reserva, com alguns jogadores importantes no banco caso necessite.”
—
Silvio Torres
“… Só falta agora os “jênios” levarem os principais jogadores para a Venezuela para enfrentar uma das piores equipes da terra de Maduro. Deixa os caras em BH, principalmente os idosos, treinando e se poupando para tentar alguma coisa contra o Mirassol.”
—
Luiz Souza
“… Reservas que não corresponderam. Esse lateral esquerdo que entrou, foi mal. Gabriel Menino fez a diferença e Scarpa não pode ficar no banco. O segundo tempo foi outro jogo. O importante foi essa goleada de 1 a 0 e os tres pontos na sacola. O Cuca terá muito trabalho para colocar esse time nos trilhos”
—
Giovani José Pinto
“…elenco curto e sem muitas opções de mudar um esquema tático durante as partidas.”
—
Stefano Venuto Barbosa
“…Muito jogadores estão em má fase, inclusive, o Hulk. Hulk teve um bom começo de temporada, curiosamente, com a chegada do Rony ele teve uma queda de rendimento…”
Perdeu em Bragança Paulista fazendo uma boa partida, contra um bom adversário, que inclusive entrou no G4 com o 1 x 0.
Nessa de observar tudo e todos para arrumar o time, já já o técnico Leonardo Jardim vai concluir que a próxima estrela a ter que ir pro banco é o goleiro Cássio, que outra vez errou ao tentar repor rápido a bola e deu passe para o contra-ataque que originou o gol do Jhon Jhon. Isso aos 14 minutos de partida, estragando todo o planejamento do treinador. Ainda bem que o goleiro, que num passado não muito distante, conquistou tudo com o Corinthians, não pôs culpa na “imprensa atleticana” por mais essa falha dele.
Quinta-feira o time volta a jogar pela Sul-americana, com viagem ao Chile para pegar o Palestino. Deveria levar time reserva, focando no jogo de domingo contra o Vasco, pelo Brasileiro, em Uberlândia, 18h30 no Parque do Sabiá.
Chico Maia é jornalista formado pelo Uni-BH (antiga Fafi-BH) e advogado pelo Unifemm-SL. Trabalhou nas rádios Capital, Alvorada FM, América e Inconfidência. Na televisão, teve marcante passagem pela Band Minas e também RedeTV!. LEIA MAIS contato@chicomaia.com.br