O América ainda não anunciou o nome do substituto do Lisca. Fala-se até no retorno do Felipe Conceição, que fez ótimo trabalho no clube, até receber proposta do Bragantino, onde não se deu bem. Também não deu certo no Cruzeiro, mas, o futebol tem disso. Quem sabe dá certo no Coelho novamente!?
Estava vendo o histórico do treinador do Cruzeiro, Mozart Santos. Vi que é o ex-jogador, que se destacou no Coritiba, integrou a seleção brasileira do Vanderlei Luxemburgo, que foi eliminada por Camarões nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Eu estava lá.

Como treinador, foi bem no CSA, ano passado. Saiu por uma proposta melhor da Chapecoense, onde durou oito jogos. Acredito que poderá crescer na carreira. Parece ser um estudioso da bola e muito dedicado.
Antes mesmo de parar de jogar futebol se tornou um sucesso como empresário, em ramo completamente diferente: produtor de cachaça, no Paraná. Até exporta e a sua caninha já foi servida na Casa Branca, para graúdos do governo do Tio Sam, e convidados da Hilary Clinton, conforme mostra essa reportagem do site Cada Minuto, do dia 25 de outubro de 2012.
* “Antes mesmo de sua primeira aposentadoria, em 2010, e da segunda, em 2012, o ex-volante Mozart já havia começado a engatilhar negócios paralelos para garantir uma vida estável ao pendurar as chuteiras.
O ex-jogador da seleção brasileira, Coritiba, Flamengo, Palmeiras e futebol italiano decidiu investir num segmento que a família da mulher já tinha experiência: fabricação de cachaça. Mas seguiu um caminho particular, sem se envolver com a empresa dos familiares.
Hoje, Mozart é o principal acionista da cachaçaria Porto Morretes, de Morretes (PR), cidade que tem muita tradição na produção da bebida. Em 2005, quando ainda jogava na Itália, decidiu entrar de vez no negócio ao ser convidado por uma fábrica que estava quase falindo. “Eu sou de Curitiba, mas moro em Morretes, que é conhecida nacionalmente como terra de cachaça. E a família da minha esposa tem tradição de 100 anos. Em 2005 surgiu a oportunidade de entrar na Porto. Eles estavam sem dinheiro para investir no marketing, e achei uma proposta interessante que eles fizeram. Eles já tinham o alambique, e eu entraria mais com a parte da divulgação. Hoje tenho 66% das ações e sou mais um relações públicas”, afirmou Mozart.
Mas os anos no negócio e a consequente residência no local após o fim da carreira fizeram com que o jogador aprendesse algumas técnicas de fabricação para acompanhar de perto o processo. Mas Mozart diz que tem muito a aprender ainda. “Sei bastante coisa, mas tem algumas coisas técnicas que ainda não domino. Um dos sócios é professor e doutor em cachaça, e a produção é algo que fica mais com ele. Mas eu entendo alguma coisa”, disse o ex-jogador.
Cachaça para Hillary
A fábrica de Mozart chegou a receber recentemente três prêmios em uma edição brasileira do Concurso Mundial de Bruxelas.
Ganhou a Grande Medalha de Ouro com a cachaça Tradição, Medalha de Ouro com a Porto Morretes Ouro e outra premiação com a cachaça Prata. Eles exportam a bebida para Estados Unidos, Canadá e Suíça.
A cachaça de Mozart já foi enviada para uma degustação na Casa Branca, em Washington, para a comitiva da Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton. Mozart, no entanto, diz não saber se a mulher do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton degustou o produto.
“Ela foi para um evento do ministério da Hillary Clinton e ofereceram para a comitiva. Não sei se ela experimentou, não vou cometer essa gafe de dizer isso, porque não sei. Mas a nossa cachaça esteve no coquetel que foi oferecido para o pessoal dela [Hillary] naquele encontro”, afirmou.
https://www.cadaminuto.com.br/noticia/2012/10/25/exvolante-da-selecao-vira-cachaceiro-tipo-exportacao-e-poe-pinga-ate-na-casa-branca
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Foto: Ascom CSA (mais…)