Blog do Chico Maia

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A volta de Cuca ao Atlético, oito anos depois. Esperança gigante de um time novamente vencedor

Foto: Pedro Souza/Atlético

Ao contrário de um jogador de futebol, cujo corpo e rendimento são comprometidos com o passar dos anos, um treinador tende a se tornar melhor, já que adquire experiência, aprende com os erros alheios e principalmente com os próprios.

Cuca tem enorme crédito com o Atlético, onde acertou muito mais do que errou. Por outro lado a gratidão dele ao Galo e a Minas é gigante. Ao levar o clube à conquista da Libertadores, ele acabou com a sacana fama de “perdedor”, imposta a ele por boa parte da imprensa nacional. Gratidão recíproca, em via de mão dupla.

Tem tudo para voltar a fazer um grande trabalho na Cidade do Galo. Um elenco muito bom, em que faltam jogadores de qualidade em poucas posições e um momento diferente vivido pelo Atlético. O clube constrói estádio próprio, se prepara para entrar numa nova era. Para isso, a diretoria sabe que precisa investir, tem que montar grandes times, visando títulos, aproveitar o embalo da casa nova, turbinar o marketing.

Cuca sabe que precisa reforçar a zaga, que tem apenas Júnior Alonso, jogando em alto rendimento. Igor Rabelo é muito fraco; Réver tem 36 anos de idade. Precisa de lateral direito. Guga é fraco, Mariano foi uma contratação errada, não dá mais. A rigor, a defesa do Atlético tem o Alonso e o Arana, aliás, único jogador mineiro na lista da seleção do Brasileiro 2020. Não é à toa que foi uma das mais vazadas do campeonato. Por causa dessa fragilidade toda o Galo deixou escapar o título por três pontos.

Arrumando a defesa, com o grupo que tem e mais um ou outro “pontual”, Cuca tem em mãos, ótimo material humano para brigar por grandes conquistas. Taticamente ele é um dos melhores treinadores do país.

Dentre as críticas que ouço e leio a ele, dizem que ele é adepto de “chutões” para frente, no afã de encontrar um atacante em condições de fazer gol. Nada a ver. Até os anos 1980, meados dos 1990, quando o futebol brasileiro tinha grandes “lançadores”, isso era comum. Passes de longa distância, que teve em Didi “folha seca”, Gérson o “Canhotinha”, Rivelino, Zenon (Guarani de Campinas, Atlético…), Pita (Santos), Neto, Cerezo, Nelinho e Éder como ícones, eram comuns.

Especialmente estes três últimos, que tive o prazer e honra de ver de perto, em treinos e jogos, já que eu era repórter setorista do Galo.

Da lateral direita, Nelinho punha a bola na cabeça, peito ou pé de colegas na extrema esquerda do campo ou dentro da área adversária. Da esquerda para a direita o Éder fazia a mesma coisa, com uma facilidade assustadora, que nos fazia pensar que aquilo era normal.

Estes passes e lançamentos geniais seriam chamados de “chutões” atualmente. Ora, ora, o que falta hoje é jogador que saiba fazer isso. Não se trata só de “querer” fazer. Tem  que ter talento e muito treino. Nossos melhores jogadores vão jogar no exterior cada vez mais precocemente, ficando as sobras e os foguetes molhados.

Em 2013, Cuca tinha Rever para fazer estes lançamentos com competência e encontrar um Bernard ou um Jô na extrema esquerda ou miolo das zagas adversárias e as coisas aconteciam. E muita gente boa da imprensa dizia que eram “chutões”, levando muitos torcedores de boa fé a acreditar nessa inverdade e injustiça.

A esperança é grande. Cuca tinha uma retaguarda de rara competência, como Alexandre Kalil e Eduardo Maluf. Era o nome preferido agora do presidente Sérgio Coelho, que certamente fará de tudo para dar a ele este devido suporte fora de campo.


St. Patrick’s Day: quando e onde futebol, cerveja e religião se misturam numa boa; das maiores celebrações mundiais

Dia 17 de março é o dia de São Patrício, o padroeiro da Irlanda, país que produz algumas das melhores cervejas do mundo e que espalhou a comemoração desta data por grande parte do planeta, inclusive Belo Horizonte. Abri a caixa de mensagens e lá estava o release da Maria Luiza Ramos Stellin Malagrino, falando deste dia, e de como curtir a festa, mesmo em tempos de pandemia, porém virtual.

Abri o twitter e lá estava o jornalista Rodrigo Marciel, espanhol, da ótima revista eletrônica Líbero, contando grandes histórias da seleção irlandesa, principalmente na Copa do Mundo de 1994, jogada em temperaturas que beiravam os 40 graus, da vitória sobre a Itália, justamente em Nova Iorque, palco de outras histórias alegres e tristes da imigração irlandesa e italiana. Do dia em que o Papa João Paulo II recebeu a delegação durante a Copa da Itália, em 1990.

Enfim, vale a pena conhecer e curtir um pouco da história da Irlanda, sua gente e sua cultura, nestes relatos do Marciel e da Maria Luiza Ramos

* LA REPÚBLICA DE IRLANDA DEL AGUA BENDITA

Cada 17 de marzo se celebra la fiesta más importante de la República de Irlanda. Un país entregado al verde y también fiel al del césped que pisan sus futbolistas cuando representan a su país. En 1994, la historia quiso que donde emigraron muchos irlandeses, Nueva York, se convirtiese en el lugar de la gran gesta del once del trébol. El calor neoyorkino fue vencido por el elixir milagroso de su entrenador.

Rodrigo Marciel *Este 2020 se cumplen 20 años del nombramiento de Jack Charlton como responsable de la selección de Irlanda. Los inicios fueron complicados, los irlandeses no veían bien que un inglés ocupase el banquillo del trébol y más aún cuando en su debut, Irlanda perdió ante Gales, otro eterno rival. Sin embargo, lo mejor estaba por llegar… (mais…)


E lá se foi o volante Gilmar Fubá, campeão mundial com o Corínthians em 2000

Aos 45 anos, lamentavelmente um câncer de medula óssea levou Gilmar Fubá, muito identificado com o clube paulista. Ele descobriu que estava com a doença em 2016, depois de uma biópsia feita em caroços que surgiram em seu corpo. Era muito querido, não só pelos colegas de profissão, por ser uma figura sempre de bem com a vida e prestativo. Via twitter, o jornalista Pedro Rocha Franco lembrou uma história engraçada que envolve o Fubá, quando era comandado pelo Vanderlei Luxemburgo, no Corinthians. Está no livro que o Celso Unzelte escreveu com o Vampeta, dos muitos casos engraçados contados pelo ex-jogador

@pedrorfranco: “No livro Memórias do Velho Vamp, do @celsounz, Gilmar Fubá protagoniza uma cena que traduz a frase “é muito mais que um jogo”. Era final do Brasileiro de 1998, e Gilmar seria escalado para marcar o Muller, atacante do Cruzeiro. Luxemburgo, segundo Vampeta, mandou chamar o Gilmar Fubá. O volante foi ao quarto do professor e ouviu do comandante do Corinthians: “Gilmar, vc tá preparado para marcar o Muller?”. De bate-pronto, ele respondeu: Claro, professor!!!

Vanderlei retrucou: não tá nada. E mandou Gilmar Fubá tirar a roupa e mergulhar numa banheira com um “preparo” feito pelo místico @roberiodeogum. Gilmar mergulhou 3 vezes, como determinado pelo pofexô. Resultado: Gilmar machucou o joelho no começo do jogo”

Mais detalhes no Globoesporte.com: “Campeão mundial pelo Corinthians, ex-volante Gilmar Fubá morre aos 45 anos”

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Giacomini já dançou! Com duas derrotas e dois empates, penúltima colocação do campeonato, cai o primeiro técnico no Mineiro  

Foto: Henrique Chendes/Coimbra Sports

O @lancenet informa: “MAS JÁ? – Caiu o 1º técnico no Mineiro 2021: Diogo Giacomini deixa o Coimbra

Pois é! Sem mistérios. O futebol é assim e vida que segue!

http://lance.com.br/futebol-nacional/caiu-tecnico-mineiro-2021-diogo-giacomini-deixa-coimbra.html


Gabigol, do Flamengo; apenas mais um brasileiro, sem tirar nem por!

Foto: lance.com.br

Acostumado às manchetes elogiando seus gols e grandes atuações, Gabriel do Flamengo virou assunto policial. O jornal Lance destacou:

* “IRRESPONSÁVEL – Gabigol, do Flamengo, fala pela primeira vez sobre flagrante em cassino: ‘Faltou sensibilidade'”

Sim, irresponsável, mas…

O Brasil é um depósito de gente. Cabeças cozidas, irresponsáveis, malandros e desonestos à rodo, mas também de gente séria, brilhante, boa alma, em todos os segmentos. Claro que a maioria é do bem, que entretanto, faz das tripas coração para segurar a barra da ala do mal.

Levar vantagem em tudo e jeitinho pra se dar bem são marcas verde e amarelas, também. Neste balaio estamos todos, de todo os estratos da sociedade brasileira, de pobres a ricos, pardos, pretos, brancos, amarelos, das mais diversas religiões e por aí vai. Não adianta ficar choramigando, igual a gente vê no dia a dia da imprensa, com manchetes tipo “Até quando?”, “Onde vamos parar?”, etecetera e tal.

Gabriel, “Gabigol”, joga grande futebol na mesma proporção que sempre aprontou fora de campo. Apenas mais um brasileiro. Óbvio que o fato de ser jogador de futebol gera mais holofotes, por jogar num dos maiores clubes do país.

É preciso lembrar que jogador de futebol é como qualquer cidadão. Há os centrados e os cabeças cozidas, como em toda categoria profissional. Jornalista, advogado, industrial, comerciante, engenheiro, médico, pedreiro, motorista, lixeiro, enfim… Há gente boa e gente ruim, que pode eleger e se eleger vereador, deputado, senador, governador, prefeito e presidente. Que faz leis, que manda prender, soltar, fazer e desmanchar e acontecer. Vira Juiz, Desembargador, Ministro do Supremo e vida que segue.

No frigir dos ovos, a bucha está nas mãos de todos nós e só vamos melhorar quando melhorarmos o nosso voto, pois é ele que vale. Pelo voto podemos ter melhor educação, melhor saúde, melhores condições de vida e coisas tais. Ou não! Depende de nós.

Gabriel “Gabigol” é produto do meio. Apenas mais um brasileiro dando mau exemplo, igual a autoridades graúdas que não usam máscara, que incentivam aglomerações, que acham que gente é pra morrer mesmo, independentemente de ser a hora ou não. Ou seja: só deixaremos de ser um depósito de gente daqui há alguns séculos, quando acertarmos no voto, em todas as instâncias de cargos da democracia, que é um regime de governo complicado, mas até hoje a humanidade não encontrou um melhor.

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* http://lance.com.br/fora-de-campo/gabigol-flamengo-fala-pela-primeira-vez-sobre-flagrante-cassino-faltou-sensibilidade.html


Mais uma vez, futebol sofrível, mas vitória garantiu o Cruzeiro entre os quatro primeiros

Antes mesmo de ouvir a turma do Seu Nome Seu Bairro, o Thiago Reis, da Itatiaia, twittou: @thiagoreisbh “O tanto que essa nova camisa do Cruzeiro ficou bonita é na mesma proporção do tanto que o futebol do time é horrível…”

Com toda razão. Uniforme bonito e boas ações de marketing não significam resultados promissores dentro de campo e falta muito para que este time fique razoavelmente apto a brigar por vaga na Série A nacional. O Cruzeiro venceu a duras penas ao caçula da primeira divisão do futebol mineiro. Depois de tomar bola na trave (Loco Abreu) e Fábio realizar grandes defesas, Marcelo Moreno marcou de pênalti, aos 15 do segundo tempo.

Futebol ruim, mas duas vitórias consecutivas dão ânimo e tranquilidade para comissão técnica, jogadores e diretoria trabalharem.


E lá se foi o radialista Jota Missias, da Itatiaia Ouro Preto

Um apaixonado pelo rádio e pela comunicação. Informações do blog da Blima Bracher:

* “Radialista Jota Missias, da Itatiaia, morre de Covid”

Radialista da Itatiaia, Jota Missias, é vítima do Covid-19

A Secretaria de Saúde de Mariana anuncia, com pesar, mais um óbito por Covid-19 no município, totalizando assim, 45 óbitos em Mariana. Trata-se do radialista Jota Messias, de 62 anos. Ele estava internado no Hospital de Campanha de Ouro Preto, era portador de doenças crônicas e teve a causa da morte confirmada para Covid-19

Desde os 8 anos Jota Missias demonstrava seu interesse pelo rádio. Nascido em Gurujanga, nos arredores de Diogo Vasconcelos, cresceu apaixonado pelas ondas sonoras. Juarez Missias trabalhava na rádio Itatiaia e participava ativamente das questões que envolviam Mariana e Ouro Preto.

https://blimabracher.uai.com.br/agenda-cultural/agenda-ouropreto/radialista-jota-missias-da-itatiaia-morre-de-covid-19/


Campeonato começa definir rumos. Cruzeiro tem jogo decisivo contra a surpresa positiva da competição

Em foto do Pedro Souza/Atlético, o chileno Vargas, autor de um dos gols na vitória sobre o Patrocinense

Não vi os jogos ontem, mas pelo que li e ouvi, o Atlético fez um bom jogo no Independência, assim como a Caldense, e ambos mereceram vencer. Estamos na quarta rodada, o Galo se consolidou na liderança isolada, com os 3 a 1 no Patrocinense. O América perdeu em casa para a Caldense, 1 a 0, mas se mantém na liderança.

A briga pelas quatro vagas da fase decisiva e contra o rebaixamento começa a apresentar os principais candidatos e este Cruzeiro x Athletic, de daqui a pouco é fundamental para as pretensões de ambos. O time de São João Del Rey e de Loco Abreu é a surpresa positiva do campeonato, com seis pontos, um jogo a menos, quarto colocado. Para quem subiu da segunda divisão agora, ótima performance, e sinais claros de que não sofrerá o efeito elevador, de ser rebaixado. O Cruzeiro também tem um jogo a menos, quatro pontos, ocupando hoje a sexta colocação.

A partir das 16 horas, boa oportunidade para vermos como joga o Athletic e se o time do Felipe Conceição apresenta alguma evolução neste trabalho de soerguimento do Cruzeiro.

A classificação mostra o Atlético em primeiro com 12 pontos, seguido pelo América 9, Caldense 8, Athletic 6, Tombense 5, Cruzeiro 4, Boa 4, Patrocinense 4, URT 3, Pouso Alegre 2, Coimbra 2 e Uberlândia 1.

Pouso Alegre e Uberlândia também jogaram apenas três vezes e amanhã se enfrentam em Uberlândia, fechando a quarta rodada.


Futebol ruim e empate salvador do Cruzeiro em Roraima, que valeu a classificação

Em foto do Gustavo Aleixo/Cruzeiro, Felipe Augusto, autor do gol de empate na estreia da Copa do Brasil

Antes de terminar o primeiro tempo em Boa Vista, com o placar em 1 a 0 para o São Raimundo (gol do Fininho aos 8 minutos), o Luiz Ibirité comentou aqui no blog: “Q dureza o torcedor não poder ir ao estádio ao menos cornetar o Felipe Conceição, meu Deus do céu, como um Mateus Pereira esta comendo banco pra este Alan Ruchel. Se o torcedor estivesse nas arquibancadas, um cara destes iria embora rapidinho!”

Pois, veio o segundo tempo, o empate saiu também aos 8 minutos, por meio do Felipe Augusto, mas o futebol praticado pelo Cruzeiro era e continuou sendo o primeiro do início: muito fraco.

O que dá razão ao Ibirité. Caso a torcida estivesse livre para ir aos jogos, vaias e xingamentos estariam infernizando a vida do treinador, jogadores e diretoria.

Mas, valeu o empate e a classificação.


11 anos depois. Voltas que a vida e a bola dão!

Foto: Uol Esporte

Senhoras e senhores, lendo as opiniões no blog, me chamou a atenção uma, cuja história vale ser compartilhada com todos. Primeiro, estranhei a data da postagem alvo do assunto: 04 de abril de 2010, às 16h38, sob o título “Lamentável”. E o comentário: “Hoje 2021 o cara sendo condenado por estrupo, não precisa dizer mais nada.”

O autor é Cloves Araújo, a quem agradeço. Antes da republicação do post, vale uma reflexão. Solidariedade humana não pode distinguir ou restringir qualquer ideologia, credo religioso, sexo, idade ou local de nascimento. O que importa é o ser humano. Você é solidário a uma/alguém ou não é!

Sou desses que acreditam em algumas máximas, tipo: “aqui se faz, aqui se paga”; “se não há justiça na terra, certamente haverá no além”.

Eis a postagem de 04/04/2010:

“Lamentável”

Nada pode justificar a falta de solidariedade humana. A notícia está na Folha de S. Paulo:

Meninos da Vila se recusam a participar de ação beneficente Folha de S. Paulo

“ O que era para ser um gesto de caridade virou uma saia justa para os meninos da Vila. Trinta e quatro pessoas, incluindo crianças e adolescentes, a maioria com paralisia cerebral, aguardavam ontem a chegada do elenco santista, que faria a doação de ovos de páscoa no Lar Espírita Mensageiros da Luz, em Santos.

Ocorre que boa parte dos atletas –incluindo os mais badalados e aguardados, como Neymar, Robinho e Ganso– não saiu do ônibus. O aparente motivo do levante foi religioso: a instituição beneficente segue a doutrina espírita. Ganso chegou com seu próprio carro e, antes de entrar no local, foi chamado pelos colegas que estavam no ônibus (eles gritaram e bateram nas janelas). Ganso entrou no ônibus, onde também estavam Fábio Costa, Durval, Léo, Marquinhos e André, e não saiu mais.

Visivelmente constrangido, o técnico Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade. Depois disse aos jornalistas que sabia que alguns atletas se recusariam a entrar no local, mas negou que o motivo fosse religioso.

O presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro foi até o ônibus e conversou com os atletas. “Falei para eles [jogadores] que encontrariam cenas fortes no local. Há pessoas que não se sentem bem com isso. Acho normal cada um fazer o que bem entender. Eu não conhecia a casa, mas o Santos tem que provar que não é apenas um time de futebol”, disse.

Posteriormente, o Santos informou que os jogadores não entraram no local simplesmente porque não quiseram. Dentro da instituição, os jogadores que participaram da doação dos 600 ovos, entre eles Felipe, Edu Dracena, Arouca, Pará e Wesley, conversaram e brincaram com as crianças. Os ovos foram doados por um patrocinador do clube”.

Depois, em entrevista à TV Bandeirantes, Robinho explicou:

– Só ficamos sabendo quando chegamos ao local que se tratava de um ambiente espírita. Cada jogador tomou a atitude que achou conveniente, e acho que a religião de cada um precisa ser respeitada. Ninguém orientou a gente para que tomássemos essa atitude. Ela foi movida pela religiosidade de cada um. Isso não tem que virar polêmica – disse Robinho.

Evangélico, Neymar disse o seguinte:– Fiquei sabendo dos rituais religiosos realizados no local somente quando cheguei lá. Tomei essa atitude, pois tinha receio de não me sentir bem”.

https://blog.chicomaia.com.br/2010/04/04/lamentavel-2/

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Dias depois, em função da péssima repercussão nacional que estava causando danos à imagem deles, se “arrependeram” e fizeram uma visita à instituição, como foi registrado pelo Uol na época: ”

12/04/2010 – 16h03
Brum, Ganso, Neymar e Robinho visitam lar espírita para apagar má impressão

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