Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Um bom jogo do América e bela vitória sobre o Sport. Pena que tenha empatado tanto!

Brenner, autor do primeiro gol do América, em cobrança de pênalti. (Foto: twitter.com/AmericaFC1912)

O América é o único time que não perdeu em casa nesta Série B. E daí? Se não tivesse empatado tanto, também em casa, não estaria apenas em sétimo lugar. Tinha que estar entre os quatro.

Que pena que não tenha se empenhado em vários jogos em casa como esta noite contra o rubro-negro pernambucano, que está quase na Série A 2025, disputando o primeiro lugar com o Santos.

Um bom número de torcedores do Sport estava no Independência e pegou no pé do Lisca, chamando-o de traíra e mercenário, por ter ficado apenas uma semana lá, trocando do Leão da Ilha pelo Santos. Mas o treinador americano levou numa boa, mesmo incomodado. Apenas abriu os braços, olhando para eles. É o mundo da bola!

Pena também que os clubes aceitem tanta coisa imposta pelas marcas de uniformes que os vestem. Esse uniforme todo verde que o Coelho vem usando é horrível. Ao contrário da tradicional verde abacate e preta. Mas, por imposição, tem que lançar uniforme 1, 2, 3, 4, 10 e o escambau!


Belmiro, a “lenda”, 55 anos de Atlético, o bate papo de hoje no Prateleira de Cima, no YouTube, 12h30

Grande figura humana, excelente massagista, que se aposentou ano passado.

História demais pra contar.

Sobre essa foto, por exemplo.

A partir das 12h30 no Canal Prateleira de Cima Oficial. Vá lá, curta e inscreva-se!


Convocação americana: hoje é tudo ou nada contra o Sport Recife

O América chama todo mundo para o jogo desta noite valendo pela busca de vaga na Série A 2025. É vencer ou vencer o Sport, que acelerou nessa reta final e está quase garantido, junto com o Santos, que também está quase. Por meio de suas redes, o Coelho mobiliza torcida e mais adeptos da nobre causa

x.com/AmericaFC1912: “Dia de Indepa! Dia de lutar até o final sem deixar de acreditar um só segundo! Sempre por ti, Coelho!

Campeonato Brasileiro – 34ª Rodada – 21h –

@arenaindepa

x.com/AmericaFC1912


Cai Pedro Caixinha, mas treinadores estrangeiros ampliam protagonismo no cenário brasileiro

O TNT Sports destacou os três principais concorrentes ao título nacional no momento: os portugueses (Botafogo), Abel Ferreira (Palmeiras) e o argentino Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, confirmando que os técnicos brasileiros estão em baixa.

Por outro lado, o Bragantino está trocando o português Pedro Caixinha, possivelmente por Fernando Seabra, que já é de casa e fez muito bom trabalho no Cruzeiro.

Mas Caixinha é comprovadamente competente e o próprio clube paulista reconheceu isso em sua nota oficial comunicando a sua saída:

@RedBullBraga: “O Red Bull Bragantino informa que Pedro Caixinha não é mais o treinador da equipe. O português deixa o comando técnico com 50 vitórias, 38 empates e 36 derrotas nos 124 jogos em que esteve à frente do clube de Bragança Paulista. Com Caixinha, o Massa Bruta chegou a duas semifinais de Campeonato Paulista (2023 e 2024) e teve sua melhor participação na história do Brasileirão de pontos corridos (2023)…”

Foto: x.com/RedBullBraga

A primeira vez que ouvi falar em Pedro Caixinha foi há quase 10 anos, muito elogiado pelo mineiro Robson Luiz Ricardo Ricardo , que jogou no nosso Democrata de Sete Lagoas, foi para Portugal e se tornou um empresário e executivo de sucesso no futebol português.

O problema é que o Bragantino caiu muito de produção nos últimos jogos e começou flertar fortemente com o rebaixamento, primeiro fora da lista, com 34 pontos, ao lado do Athletico-PR, uma casa acima, e Juventude, uma casa abaixo, também com 34.

E mais embaixo tem o Corinthians, 32, Cuiabá, 27 e o Atlético/GO, 22, que já dançou.

Fernando Seabra em foto do bsky.app/profile/cruzeiro.com.br


Estamos mal, com tendência a piorar: emboscada que matou um é apenas um item da violência fora de controle no Brasil

Foto: reprodução/vídeos/whatsapp

A emboscada na Fernão Dias: impotência e incompetência do Estado e instituições, futebolísticas inclusive. Se não houver uma reação oficial, geral, que se decrete que somos um país de merda.

A violência no Brasil está fora de controle. O que ocorre no Rio de Janeiro, de gente morrendo por bala perdida em plena Avenida Brasil, ocorre de norte a sul, leste a oeste, em maior ou menor intensidade. Como o Rio é a “cidade maravilhosa”, vitrine do país, o que acontece lá é mais noticiado e vai para o mundo inteiro.

Moro em Belo Horizonte há quase 40 anos e nunca tive problemas, até abril deste ano, quando estouraram um vidro traseiro do meu carro e levaram mochila com notebook e acessórios, em frente à portaria de um hotel teoricamente cheio de segurança. Não entrei para as estatísticas, pois não perdi tempo em procurar uma delegacia de polícia. Reconheço que errei ao não fazê-lo, mas orientado por um delegado amigo, vou registrar sim, pois ainda dá tempo. É preciso botar a boca no mundo e fazer com que essas estatísticas valham alguma coisa. Nem que seja para esfregar nas fuças dos candidatos eleitos que têm a segurança pública como a sua principal plataforma eleitoral.

E essa violência está em todo lugar, em todos os segmentos. Como não há a devida repressão e punição, a coisa se alastra. Estamos muito mal.


Há tempos eu não me abalava com cenas de violência no Brasil, mas hoje foi pesado demais e a sensação continua a pior possível. Principalmente por envolver a minha profissão e o futebol, que teoricamente, é pra entretenimento, lazer, diversão.

Os vídeos que chegaram nas primeiras horas da manhã deste domingo de eleições municipais, são da mais pura barbárie, coisa de cinema, de filmes da Guerra do Vietnam. Segunda Guerra Mundial ou documentários sobre carnificinas que entraram para a história.

A emboscada de marginais que usam a imagem do Palmeiras, contra similares que usam a imagem do Cruzeiro gerou cenas que não podem ser ignoradas, principalmente pelas autoridades dos três poderes do país.

Extrapola o futebol, nada a ver com o futebol. Crime bárbaro praticado numa das rodovias mais movimentadas do Brasil, no nosso estado mais rico.

Um morto e 19 hospitalizados. O espancamento ao qual os de azul foram submetidos me fizeram lembrar o que alguns líderes políticos mundiais passaram, tipo Muamar Kadafi na Líbia e Mohammad Najibullah no Afeganistão.


Essas cenas estão rodando em whatsapp e em alguns sites e redes sociais que postam qualquer coisa que gere milhares de cliques.


Governo Federal, governos estaduais e o judiciário têm obrigação de entrar de sola neste assunto, que é nacional. Nessa madrugada foi numa rodovia em São Paulo, vingança do que ocorreu perto de Carmópolis (a 122 Km de Belo Horizonte), em 2022. Daqui alguns dias haverá troco. outra vingança em algum outro lugar, levando risco a quem não tem nada a ver com essa guerra imbecil.


É gente que usa o futebol para atingir seus propósitos que envolvem o que há de pior para um ser humano normal, independentemente das cores do clube que usam. Preto, branco, vermelho, amarelo, azul, verde, não importa. São criminosos e precisam ser tratados como tal, com o maior rigor que a lei pode prever.

O Cruzeiro soltou uma nota, lamentando. Tudo bem, mas e daí? Precisa agir pra valer, impor a sua força institucional e não se deixar usar por esses grupos organizados que são semelhantes aos assassinos desta madrugada, dessa emboscada em Mairiporã, interior de São Paulo. Chamar o Atlético, Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Corinthians, Grêmio, Inter, Sport, Bahia e demais grandes clubes que têm organizadas semelhantes. Convocar a CBF; sim, convocar; porque ela só existe por causa da existência dos clubes, e pensar soluções. Acabar com este jogo de faz de contas, do qual a maioria dos clubes e dirigentes faz parte, cada um por um tipo de interesse.

O Brasil que adora copiar tanta coisa ruim do primeiro mundo, que se inspire numa coisa boa e recorra à experiência da Inglaterra, mais precisamente da época da “Dama de ferro”, Margaret Thatcher (1975/1990), que deu um murro na mesa e criou condições para que o parlamento criasse uma dura legislação para acabar com essa bandidagem.

De vez em quando alguém da imprensa usa o chato e surrado jargão: “até quando”? Simples: enquanto você morar no Brasil, porque quem deveria agir, não age, e isso envolve os três poderes, em todas as instâncias: municípios, estados e união. Isso é Brasil!


Lembrando dos “Perigosos e aposentados”, nomes icônicos da nossa imprensa

Obrigado ao Leo Perez, que esta semana nos enviou essa foto e o texto:

“TBT do tradicional encontro dos “Perigosos e Aposentados” onde ocorre a melhor resenha da imprensa mineira de todos os tempos. Nesta foto temos os jornalistas: Arnaldo Viana, Ivan Drummond, Luiz Fernando Perez, Sérgio Augusto, Paulo Celso, Rogério Perez, Melane, Helos Porfírio e Wanderley Pantera. O encontro continua acontecendo na primeira segunda feira de cada mês, no Bar do João, na Savassi, em Belo Horizonte.”


Grandes jornalistas, gente boa demais da conta. Infelizmente os Perez já não estão conosco, os irmãos Rogério e Luiz Fernando, que nos deixaram em 2022 e 2019, respectivamente.

E o Leo (filho do Rogério), concluiu a mensagem enviando essa outra foto, que conta também com o Eduardo de Ávila (boné vermelho e a inconfundível barba) e Sílvio Scalioni, ao lado dele, de camisa escura. Também o Sérgio Moreira e o Olympio Coutinho, no lado esquerdo da mesa, lá no final, perto do Leo, de azul, cor que não é muito comum de ele usar:

“Pai e tio acompanhando lá de cima . O restante da turma encontra mensalmente no Bar do João . Sempre na primeira segunda do mês. Vamos combinar de vc ir em um dos encontros; a resenha é boa.

Detalhe interessante: cada um pede a sua cerveja e um copo. Fica um tanto de garrafa na mesa kkk

Veja a mesa deste q compareci.”


Mais uma derrota em casa no Brasileiro. Hoje, drenagem do gramado complicou a vida do Atlético

Imagem: reprodução/Premiere

A incompetência de quem projetou esse gramado do estádio do Atlético continua dando sérias dores de cabeça ao clube.

Um bom primeiro tempo e partida equilibrada, apesar do Internacional vencer por 2 x 1. No intervalo começou uma chuva pesada e o gramado alagou de tal forma que ficou impossível jogar futebol. Além do risco de contusões graves de todos que estavam em campo.

No banco, já que o Galo todo era reserva (à exceção do goleiro Everson), Scarpa berrava para o veterano árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, parasse a partida. E ele nada. Scarpa reclamou tanto que acabou expulso.

Imagem: reprodução/Premiere


O Inter voltou a brigar por vaga direta na Libertadores e foi para a quinta posição, com 52 pontos. O Flamengo é o quarto, com 54. O Galo está em nono, com 41.

Imagem: x.com/SCInternacional


Absurda atitude e expulsão do Rafa Silva, do Cruzeiro, com 3 segundos de jogo. Será que debaixo desse angu tem carne?

Imagem: x.com/AthleticoPR

Inacreditável, inaceitável e muitíssimo estranha esta expulsão do Rafa Silva, do Cruzeiro, com 3 segundos de partida. Precisa ser investigada.


Nada justifica essa violência do atacante do Cruzeiro e a expulsão correta. Prejudicou o time, que já era todo reserva e facilitou a vida do Athlético/PR que está lutando contra o rebaixamento.


O jogador dá margens para todo tipo de especulação. Derrota de 3 a 0.

Prejudicar o técnico? Fernando Diniz está pressionado de todos os lados porque ainda não venceu comandando o Cruzeiro.

Algo a ver com apostas?

Neste complicado mundo futebolístico em que se aposta tudo, todo cuidado é pouco.


E lá se foi o Maguila, de tantas histórias do boxe e da comunicação

José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, campeão brasileiro, campeão sul-americano, campeão latino-americano, pentacampeão continental, campeão das Américas, campeão mundial pela Federação Mundial de Boxe.

“Vá em paz, LENDA!” (foto), conforme informa e deseja o Futebol Nostálgico  twitter.com/futnostalgico.

E eu também!

Com toda a humildade e simplicidade, Maguila se tornou um personagem do esporte e da mídia nacional. Que vale reflexões especialmente sobre um tema que é pouco ou nada valorizado por políticos e quem manda no país: a inserção social por meio do esporte, educação e cultura.

Só por meio do esporte, da música, das artes cênicas e etecetera a maioria absoluta dos brasileiros, jovens principalmente, têm alguma chance de conseguir ser alguém na vida. As outras opções são a marginalidade, ganhar em algum jogo de apostas ou golpe do baú.

Porém, o boxe e algumas outras modalidades esportivas são extremamente violentas e trazem danos terríveis aos praticantes.

Um grande jornalista, amigo que mora em Brasília, me enviou a seguinte mensagem, a respeito da morte do Maguila: “Internado há 7 anos, quase vegetando, por causa de doença incurável causada pelas pancadas na cabeça. Por essas e outras abomino violência como esporte”.

Pois então!

Vale demais a reflexão!


Se o Galo ficou bem na fita com 3 x 0, imagine o Botafogo que deu de 5 a 0 no Peñarol

Foto: x.com/Libertadores

No primeiro tempo o Peñarol até que deu trabalho, mas não muito.

No segundo a porteira se abriu e a goleada saiu naturalmente.

O Uruguai de tradição de tantos grandes goleiros, e o Peñarol apresenta com titular o Aguerre, ex-América, bem fraquinho, que não conseguiu se firmar como titular no Coelho.

Aguerre, ex-América, fez o que pode, mas não conseguiu evitar a goleada