Blog do Chico Maia

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Thiago Neves de volta a Minas? A língua é o chicote do corpo e, como disse Cazuza, “os fãs de hoje são os linchadores de amanhã”!

Imagem extraída do twitter @alexandreelianr

Aprendi desde criança, com os meus pais: “respeite, para ser respeitado”. 

Mas, no futebol verdades não costumam durar 24 horas. Caso o detestado de hoje disparasse a fazer gols ou colaborasse decisivamente para que eles acontecessem, se tornaria ídolo em velocidade proporcional ao ódio com o qual teria sido recebido.

O Márcio Luiz Rodrigues, me enviou este e-mail, que traduz o sentimento de todos os atleticanos que entraram em contato comigo até agora:

* “Boa noite, Chico! …

Esse negócio de Thiago Neves é uma afronta à nossa torcida.

Sampaoli não tem obrigação de conhecer a nossa história, mas a atual diretoria SIM.

Grande abraço.

#thiagonevesNÃO”


E lá se foi o Bira Burro, centroavante que jogou no Galo no início dos anos 1980

Foto: gauchazh.clicrbs.com.br

Bira era uma figura humana sensacional, ótima prosa. Jogou pouco tempo no Galo, apenas um ano e meio, mas deixou muitos amigos em Belo Horizonte, todos lamentando demais a morte dele nessa manhã, aos 65 anos de idade, vítima de câncer no fígado. Seu auge na carreira foi no Internacional, onde foi Campeão Brasileiro em 1979. A notícia da morte dele, no Globoesporte.com:

* “Ex-jogador Bira, ídolo de Remo e Internacional, morre no Amapá em decorrência de câncer”

Atacante tinha 65 anos e estava em tratamento da doença em Macapá. Nas redes sociais, clubes lamentaram a perda

Por John Pacheco— Macapá

O ex-jogador Bira, amapaense ídolo de Internacional e Remo, morreu na manhã desta segunda-feira (14), em Macapá, aos 65 anos. Ubiratan do Espírito Santo travava uma batalha contra um câncer no fígado e morreu após complicações da doença, descoberta em janeiro desse ano.

Desde então iniciou tratamento, inclusive com apoio dos clubes por onde passou. No colorado, o atacante foi campeão brasileiro invicto em 1979 e no Remo é, até hoje, um dos maiores artilheiros da história do clube paraense.

A informação da morte foi confirmada pelo irmão de Bira, o também ex-jogador Aldo, campeão brasileiro em 1984 pelo Fluminense. O velório deve iniciar ainda na manhã desta segunda-feira. (mais…)


Erro em cobrança de pênalti quase complica o Galo. Pro Sampaoli ficar mais atento

Foto: @RedBullBraga·

Coisa mais ridícula essa bobagem de “lei do ex”; jogador que marca gol contra o clube em que já jogou.·

Certamente alguém da Globo disse isso alguma vez e os papagaios da imprensa daqui e do pais passaram a repetir país afora. Fazer o quê, né?

Alerrandro, foguete que molhou e não estourou no Atlético, empatou para o Bragantino. Com gol do Réver, o Galo vencia e fazia uma boa partida, mas repetia os problemas da falta de uma finalização eficiente. Até na cobrança do pênalti, em que Sasha desperdiçou a oportunidade de fazer 2 a 1. Sampaoli estrebuchou, com razão, mas ao invés disso deveria ter feito o mea-culpa: não faz os seus comandados treinar pênaltis, como deveriam. Pênalti mal batido é falta de treino, portanto, culpa do comandante, que está mandando treinar pouco ou não treinar o suficiente. Um jogo que poderia ter transcorrido fácil, foi um drama dos mais terríveis para o Sampaoli.


Um bom segundo tempo e vitória providencial do Cruzeiro na estreia de Ney Franco

Foto: twitter.com/Mineirao

Depois de seis jogos sem vencer o Cruzeiro fez um segundo tempo muito bom e bateu o Vitória por 1 a 0. Começo animador para a comissão técnica comandada por Ney Franco, contra um concorrente direto a uma das quatro vagas na corrida da Série B. Régis, novamente, eleito o melhor em campo pela maioria da imprensa.

O gol foi trabalhado desde o campo de defesa, em alta velocidade, com Filipe Machado lançando Caíke, que cruzou na cabeça dele, aos 30 minutos do segundo tempo. Próxima parada, Maceió, só no sábado que vem contra o CSA.

Três pontos providencialíssimos:

A classificação:

P J V E D GP GC SG
1 Ponte Preta 17 9 5 2 2 14 10 4
2 Paraná 17 9 5 2 2 11 7 4
3 América-MG 17 9 5 2 2 9 6 3
4 Chapecoense 16 7 5 1 1 7 2 5
5 Juventude 15 9 4 3 2 13 10 3
6 Cuiabá 15 8 4 3 1 9 6 3
7 CRB 13 8 3 4 1 11 8 3
8 Vitória 13 9 3 4 2 11 9 2
9 Operário 12 8 3 3 2 10 7 3
10 Náutico 10 8 2 4 2 9 10 -1
11 Avaí 9 8 3 0 5 7 7 0
12 Brasil de Pelotas 9 7 2 3 2 6 6 0
13 Cruzeiro 8 9 4 2 3 10 9 1
14 Botafogo-SP 8 8 2 2 4 5 6 -1
15 Guarani 7 8 2 1 5 8 12 -4
16 Confiança-SE 7 8 1 4 3 6 10 -4
17 Figueirense 6 8 1 3 4 2 6 -4
18 Sampaio Corrêa 4 6 1 1 4 4 7 -3
19 CSA 4 6 1 1 4 4 10 -6
20 Oeste 3 8 0 3 5 5 13 -8

A possível estreia do goleiro Everson e o grande exemplo do Nelinho na hora de parar

Twitter do Atlético anunciou que o goleiro foi registrado na CBF e está em condições de jogo

Graças à lambança do Mariano, que, com aquele erro de passe, ferrou o Rafael contra o Santos, o goleiro preferido do Sampaoli deverá estrear com a camisa do Galo bem antes do previsto. Nascido em São Paulo, capital, 30 anos de idade, Everson se destacou primeiro no Guaratinguetá em 2010, indo para o River do Piauí em 2013, Confiança de Sergipe (2014), Ceará (2015), Santos, ano passado e agora Atlético.

Se por um lado, a falha do Mariano foi péssima para o Rafael, que é excelente goleiro, em ótimo momento, por outro, mostrou que o Jorge Sampaoli estava certo ao insistir na aquisição de um outro goleiro de alto nível. Só assim a imprensa e a torcida puderam ver aquilo que o treinador está vendo e sentindo diariamente no trabalho na Cidade do Galo: Victor agora pertence à história gloriosa do Atlético. O goleiro mais vencedor, o “São Victor” que foi fundamental na conquista principalmente do maior título do clube, a Libertadores, enfim, tudo de importante que ele foi, mas, infelizmente o tempo passa e é inexorável. Com 37 anos de idade, não rende mais o que precisa para ser jogador do Clube Atlético Mineiro. Todo o reconhecimento a ele, profissional exemplar e muito bem pago pelo trabalho pelo qual foi contratado.

Importante fazer todas essas ressalvas, porque senão aparecem uns malas sem alça dizendo que estou sendo injusto com o Victor. No futebol brasileiro imperam o paternalismo e saudosismo. E nem todo grande jogador sabe a hora certa de pendurar as chuteiras e partir para outra atividade profissional, no futebol ou fora dele. Nessas situações sempre me lembro do Nelinho, que aos 36 anos jogava muito e continuava sendo o maior cobrador de faltas do nosso futebol. Mas, marcou a data do jogo de despedida e não abriu mão. Mesmo com tantos apelos para que continuasse por mais um ano jogando no Atlético. Numa entrevista a mim, na Band, ele disse: “Vocês que hoje dizem que devo jogar mais um ano, serão os primeiros a me detonarem no primeiro lance em que eu não conseguir acompanhar o ponta e o Atlético tomar o gol”.

Claro que ele tinha razão. No mesmo ano de 1986, jogava e pedia votos para deputado estadual pelo PDT. Foi eleito e no inicio de 1987 fez o jogo de despedida no Mineirão. Um sucesso, casa cheia. Parou por cima.


Falhas individuais comprometem novamente o Atlético

Nos oito minutos iniciais parecia que o Santos seria massacrado. O goleiro João Paulo fez três defesas espetaculares e o Galo era um rolo compressor.

Quem se aproveitava dos contra ataques era o Santos, que parecia estar jogando fora de casa. Mas o treinador dele é o Cuca, expert neste tipo de arapuca, sempre confiando que o adversário cometerá um erro que deverá ser aproveitado.

Não deu outra. Aos 15 o lateral Mariano e o goleiro Rafael pisaram na bola. Quase todo jogador que retorna do futebol europeu, chega como um bagaço de laranja, com pouco ou nenhum caldo. Tomara que não seja o caso do Mariano, mas ele errou um passe que ferrou o Rafael, num sintoma desses casos de “laranjas chupadas”. O goleiro saiu precipitado, fez falta, foi expulso e Sampaoli teve que tirar o Marrony para a entrada do Victor.

Aos  22, o veteraníssimo Victor falhou feio ao levar uma bola debaixo das penas, mas o santista Arthur ganhou fácil na corrida com Mariano e Igor Rabelo. 1 a 0. Aos 35, Jobson retribuiu a gentileza do Mariano, errando o passe que originou o gol do Alan Franco. Contra ataque e passe perfeito do Sasha no 1 a 1.

Porém, não deu nem pra comemorar o empate. Dois minutos depois, gol do Marinho, contando com o Igor Rabelo, que chegou atrasado. Mesmo jogando com um a menos, na casa do adversário cheio de gás, o Atlético continuou buscando o empate, o Santos tem Cuca, também ótimo treinador, que sabe usar esse tipo de vantagem. Aos 54 minutos, Victor comete outro erro infantil ao tentar sair jogando com os companheiros marcados. O apitador viu pênalti do Alonso no Marinho, que ele mesmo cobrou e fechou nos 3 a 1.


América se impõe fora de casa, vence e divide a liderança com Paraná

Vitória animadora em Curitiba e poderia ter sido 2 a 0 ou mais, já que além do gol do Rodolgo, aos nove do segundo tempo, Alê desperdiçou a chance de fazer mais um ao cobrar pênalti sofrido por Matheusinho, defendido pelo Alisson para os donos da casa.

Agora o Coelho volta as atenções para a Ponte Preta, pela Copa do Brasil, jogo de ida, quarta-feira, em Campinas. Pelo Brasileiro, joga dia 19, sábado, contra o Figueirense, às 11 horas, no Independência.

A tradicional comemoração do vestiário após cada vitória e o comentário da Avacoelhada na sequência:

@Avacoelhada: “Fim de jogo: Paraná-PR 0 x 1 América-MG. Rodolfo. Coelhão avacoelhando geral. A vitória poderia ter sido mais tranquila, mas vencer por diferença de um gol é goleada, num campeonato de resistência e regularidade #PRCxAMG”

P J V E D GP GC SG
1 17 9 5 2 2 11 7 4
2 17 9 5 2 2 9 6 3
3 16 7 5 1 1 7 2 5
4 15 9 4 3 2 13 10 3
5 15 8 4 3 1 9 6 3
6 14 8 4 2 2 13 10 3
7 13 8 3 4 1 11 8 3
8 13 8 3 4 1 11 8 3
9 12 8 3 3 2 10 7 3
10 10 8 2 4 2 9 10 -1
11 9 7 3 0 4 7 6 1
12 9 7 2 3 2 6 6 0
13 8 8 2 2 4 5 6 -1
14 7 8 2 1 5 8 12 -4
15 7 8 1 4 3 6 10 -4
16 6 8 1 3 4 2 6 -4
17 5 8 3 2 3 9 9 0
18 4 6 1 1 4 4 7 -3
19 4 6 1 1 4 4 10 -6
20 3 8 0 3 5 5 13 -8

E lá se foi o amigo Miguel Reis!

Ricardo Tavares, Davisson, Chico Maia, Miguel, Paulinho Macarrão e Sérgio Magal; Vinícius, Lertinho, Troco, Gutinho, Lôla e o mascote, Lucas do Magal.

Nome inspirado no Estrela Vermelha, da então Yugoslávia, que tinha acabado de ganhar a Champions League sobre o Olympique de Marseille, em 1991, e o Mundial de Clubes, 3 a 0 no Colo-Colo do Chile, este era o Rodela Vermelha, formado por amigos para disputar o campeonato do Clube Náutico em Sete Lagoas em 1992, e grandes confraternizações após cada rodada, com a mesma alegria nas vitórias, empates e derrotas. Miguel era zagueiro, o quarto, da esquerda para a direita

Nós, os amigos de Sete Lagoas, Papagaios e adjacências estamos muitos tristes com a morte do Miguel Ângelo José Reis, hoje, aos 54 anos de idade. Mas, como dizemos no interior, “descansou”, depois de quase quatro anos paralisado em consequência de um trágico AVC. Miguel era uma figura humana sensacional, um grande amigo de longa data.

Filho do saudoso Múcio Reis e D. Terezinha, irmão do ex-prefeito de Sete Lagoas, Mucinho Reis, da Mírian, Du, Maurício, Marcílio, Max e Marco Aurélio. Deixa a viúva Lílian, com quem teve o Miguel Jr., Otávio e Maria Luíza. A todos eles e aos tantos amigos do Miguel, a minha solidariedade. Perdemos uma ótima pessoa.

Até um dia, caro amigo!

O grupo completo. A partir da esquerda, Gilberto Bradesco, Toco, Davisson, Luciano Macaco, Lertinho, Ricardo Tavares, Miguel, Vinícius, Sérgio Magal, Troco, Rogério Cachorrão, Chico Maia e Luiz Felipe LAbbate; Lola, Nenem, Fernando Tiú, Cláudio Gariba, Léo Plotter, Júlio Sabiá (com o mascote Lucas do Magal), Paulinho Macarrão e Gutinho.


Cruzeirense tira o “pé atrás” que tinha com Ney Franco e aposta em nova era dele no Cruzeiro

Foto: Bruno Haddad /Cruzeiro

Completando o comentário de ontem, João Chiabi Duarte, sobre o novo comandante que foi apresentado hoje pela diretoria:

* “Enfim… Rei morto, rei posto. Está consumada a chegada de Ney Franco, que já teve passagem pelo Cruzeiro no final de 2004 e depois treinou o time B do Cruzeiro (18 atletas emprestados ao Ipatinga) e se sagrou campeão Mineiro em cima do Cruzeiro de Levir Culpi. Confesso que sempre tive um pé atrás com o Ney Franco que várias vezes recusou treinar o clube. Mas, se é ele quem está no comando vou torcer e muito para ele dar certo aqui…”


Rei Morto… Rei Posto… Cruzeiro troca Enderson Moreira por Ney Franco

Com a camisa do Goiás, seu clube anterior, Ney Franco está de volta ao Cruzeiro, agora para dirigir o time profissional. Foto: Goiás E. Clube/Divulgação

A falta de resultados positivos derruba qualquer treinador. Lei natural do futebol, que não seria alterada com o Enderson Moreira no Cruzeiro. Vida que segue no mundo azul, e agora depositando as esperanças no Ney Franco, outro mineiro, técnico respeitado no futebol brasileiro. Claro que precisará de um elenco melhor para produzir melhores resultados que o antecessor. Deixo o destrinchamento das questões táticas e dos bastidores do Cruzeiro para o João Chiabi Duarte, que escreveu agora há pouco no blog Debatezeiros, logo depois da queda do Enderson, mas antes do anúncio do Ney Franco

“Mundo Azul,”

A entrevista do nosso treinador ao final de partida de ontem foi simplesmente desoladora ao dizer que o manteve o padrão, trocando volante x volante, defensor x defensor e atacante x atacante, porém, ao final do jogo, o resultado não apareceu. E neste momento o que mais precisamos é de somar os 3 pontos, afinal a partida com menos 6 pontos foi muito cruel para nós. Indesculpável.

Cruzeiro demite Enderson Moreira após sequência de maus resultados – O time mais uma vez fez um jogo exatamente igual aos outros da temporada. Não conseguiu criar jogadas trabalhadas, só tem chegado ao gol nas jogadas de bola parada. O casamento das peças não acontece, ou seja, os setores me pareciam desconectados, o time não tinha consistência e andava numa falta de sorte absurda. (mais…)