Blog do Chico Maia

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As instituições precisam se entender, respeitar o cidadão e se dar ao respeito

Sempre que vou pegar estrada consulto os órgãos oficiais, responsáveis pelas vias que percorrerei, além do rádio ligado nas emissoras que falam de trânsito. Mas, o que fazer quando a Polícia Rodoviária Federal e a concessionária da BR-040, a Via 040, dão informações no twitter, que só confundem ao usuário, com dois minutos de diferença?

PRF MINAS GERAIS

@PRF191MG

4 min

“6h50 – [Ribeirão das Neves] BR 040 com fila desde Ribeirão das Neves até proximidades com Ceasa. Sem interdições. Grande quantidade de veículos.”

Via 040

@via040

6 min

“06h48 –Tráfego normal em todo trecho da concessão.”

***

Como confio mais na PRF, vou ver se a MG-424, um lixo de estrada, que alguns insistem em chamar de “rodovia”, está pelo menos, sem interrupções neste horário, no sentido Sete Lagoas/Belo Horizonte.

Brasil!!!


Empate do Cruzeiro em casa foi péssimo, mas poderia ter sido pior

Em foto do espn.com.br, o lateral Raul Cáceres, exausto e abatido após o gol de empate do CRB.

Impressionante a mudança do comportamento do Cruzeiro no decorrer da partida. Os quinze minutos iniciais chegaram a provocar euforia geral, em torcedores e comentaristas, nas redes sociais, rádios e TV. Uma mistura de força ao time com otimismo, entusiasmo e fé em uma sequência melhor, no jogo e no campeonato. A empolgação foi ao auge aos 36 minutos quando Marcelo Moreno fez 1 a 0. Mas o CRB resolveu buscar o empate e a situação começou a mudar. O time alagoano sentiu que não precisava respeitar tanto o dono da casa e ficou à vontade, se aproveitando das deficiências azuis. A lambança aprontada na troca de passes entre Filipe Machado e Ariel Cabral, foi o melhor exemplo e deram chance ao Léo Gamalho, que completou a ducha de água fria na água morna do Cruzeiro, fazendo 1 x 1, aos 40 do segundo tempo.

O cruzeirense Luiz Ibirité desabafou aqui no blog: “Meu caro Chico, difícil entender quem esta escalando o time neste momento, o Enderson nao parece ser, pq o Cruzeiro acaba de dispensar ate o Geovane (pedido do treinador atual) nao da pra continuar a defender o Enderson, ainda mais depois de dizer outra vez q o time fez seu melhor jogo contra o Brasil de pelotas! Q fase….”

Pelo menos o pontinho contra o CRB tirou 0 time da faixa da degola. Chegou aos cinco e foi para o 16o lugar. Sexta-feira, 11, às 21h30 pega o Vitória no Mineirão.


Sampaoli vai impondo o seu estilo dentro e fora de campo. Atlético deve anunciar o goleiro que ele queria

O jornalista paulista Brenno Beretta twittou no início da tarde: @BrennoBeretta: “Everson será goleiro do #Atlético! Pedido antigo do técnico Sampaoli, ele chega ao Galo por R$ 6 milhões + o volante José Welison, que vai para o #Santos. Gostaram do negócio pra ambas as partes ? #MercadoDaBola”.

***

Para mim o time não está precisando de goleiro e sim de criadores de jogadas e um grande finalizador. Mas se o treinador insistiu nessa contratação, é porque deve ter alguma ideia muito interessante. Aguardemos.

Tirando isso, concordo com o que escreveu hoje o advogado Stefano Venuto Barbosa, sobre as relações do técnico atleticano com alguns segmentos da imprensa:

* “StefanoVB: “Comentaristas esportivos, no geral, não se contentam com o óbvio, nenhum time no mundo joga 100% bem, o copo meio cheio são os três pontos, mas eles querem enxergar um defeito pra encher linguiça e arrumar polêmica. Ontem o Galo fez um primeiro tempo certinho, caiu no segundo…

E ninguém comentou que o Jair foi amarelado e a marcação no meio caiu, por um receio de expulsão, caiu a retomada de bola, todo time caiu, então não dá para escutar quem viu outra coisa, não existe sensatez em cutucar o Sampaoli. Só Telê, nesse tempo todo, deu um padrão ao Galo.

Nem mesmo time do Cuca teve regularidade, o time do Galo naquela libertadores fez partidas horríveis fora de casa, era chutão e sufoco, parem de encher a cabeça de torcedor com perfumaria.”


E lá se foi o Fábio, ex-goleiro do Atlético, Cruzeiro, São Paulo e Seleção Brasileira

Na seleção brasileira em 1966: Murilo, Fábio, Djalma Dias, Edson Cegonha, Sebastião Leônidas e Dudu; Pai Santana, Jairzinho, Célio, Tostão, Lima e Ivair. Fotos: www.terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/fabio-medeiros-159

Se o VAR existisse em 1965, e fosse jogo oficial, teria havido uma grande polêmica. No pênalti apitado para o River Plate contra a seleção mineira na inauguração do Mineirão, Fábio chegou a tocar na bola, que saiu rente ao poste, mas o árbitro não percebeu o toque e não deu corner. Graças à essa defesa, não registrada oficialmente, Buglê entrou para a história como o autor do primeiro gol do estádio, que sábado completou 55 anos.

Infelizmente o goleiro morreu na última noite. Não tive a honra de conhecê-lo pessoalmente, mas só ouvi e ouço coisas boas a respeito dele, dentro e fora de campo. Procópio Cardozo prestou homenagem, logo cedo, com essa foto principal do post, acompanhada da frase: “@procopiocardozo: O futebol mineiro perdeu um de seus ícones dos anos 60. Fábio, ex-goleiro de Atlético, Cruzeiro e Seleção Brasileira”

A partir da esquerda, Humberto Monteiro, Vanderlei Paiva, Djalma Dias, Vander, Oldair e Fábio; Vaguinho, Ronaldo, Silvio Major, Neguito e Tião

No dia 21 de dezembro de 2012 o Marco Antônio Astoni, fez uma ótima reportagem sobre ele no Globoesporte.com. Vale a pena ler de novo:

* “Defensor do primeiro pênalti do Mineirão relembra várias histórias”

Fábio impediu que o argentino Sarnari fosse autor do primeiro gol do estádio

O atacante Buglê, ex-Atlético-MG, Santos e Vasco, ficou famoso por ter marcado o primeiro gol da história do Mineirão, em 1965, em um jogo entre a seleção mineira e o River Plate, da Argentina. O que pouca gente sabe é que Buglê só entrou para a história porque o goleiro Fábio, que, na época, jogava pelo Cruzeiro, defendeu um pênalti cobrado por Sarnari, quando o jogo ainda estava 0 a 0, e evitou que um argentino balançasse as redes do estádio da Pampulha pela primeira vez. Fábio Arlindo Medeiros começou a carreira profissional no Atlético-MG e também atuou por Cruzeiro e São Paulo, além de ter defendido a Seleção Brasileira. Atualmente, vive em um condomínio em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, onde tem uma vida tranquila e confortável ao lado da família.

O ex-goleiro contou sua história desde o começo, quando decidiu jogar futebol por influência de um vice-campeão mundial de 1950, até o fim da carreira, com apenas 30 anos, para ficar mais perto da família. (mais…)


Coritiba tinha caixa pra mais, principalmente no primeiro tempo

Sasha em foto da Agência CAM

O Atlético é muito bem treinado, tem jogadas mortais, como os cruzamentos, que originam gols como este da vitória de hoje em Curitiba. Mas carece de um tipo de jogador que a maioria dos concorrentes procura também: que saiba marcar gols, pelo menos aproveitar uma em cinco oportunidades criadas. Contra o Coritiba isso ficou bem claro mais uma vez. Fez um primeiro tempo impecável, marcou apenas um gol, com Sasha, aos 33 minutos, e correu risco enorme no segundo. Na forma de jogar do Jorge Sampaoli os riscos são calculados. Contra adversários mais qualificados a perspectiva de tomar gols é grande, mas há quase que certeza que gols a favor também sairão.

O time paranaense é o 17º colocado, primeiro da zona de rebaixamento, com sete pontos. Foi com todas as forças para cima do Galo em busca do empate no segundo tempo, mas esbarrou no sistema defensivo bem postado e nas próprias deficiências.


  Que beleza de jogo! Pena que a torcida não pode estar presente

Foto: Bruno Cantini/Agência Galo

Três jogos em casa e três vitórias do Atlético. Futebol sem público não tem tanta graça, mas este jogo foi bom demais. Dentro do esperado, devido ao estilo ofensivo dos dois treinadores. Fernando Diniz é cada vez mais pressionado, já que os times dele jogam bonito, atacam muito, erram gols impressionantes e seu sistema defensivo não consegue parar os contra ataques adversários e nem evitar gols. Hoje foi assim de novo, principalmente no primeiro tempo. Mandou na partida, chutou bolas na trave (aos 6 minutos com Luciano e aos 13, Paulinho), desperdiçou oportunidades incríveis, teve gol do Luciano mal anulado pelo VAR, aos 30 e saiu com três a zero no lombo.Foi uma situação parecida com a do Atlético contra o Botafogo, em que foi o dono da partida e perdeu de 2 a 1.

Os gols do Atlético evidenciaram o estilo Sampaoli. No primeiro, aos 34, o São Paulo saía para o ataque, foi desarmado pelo Hyoran, que em toque rápido encontrou Allan Franco, que marcou na saída do goleiro. O segundo foi um dos mais bonitos do ano, em quatro toques. Começou com o Rafael, que lançou milimetricamente na esquerda para o Sasha, que dominou com precião, já tocando para Allan, novamente infiltrado na zaga para fazer 2 a 0, aos 43.

No segundo tempo o Galo voltou com mais confiança e o São Paulo diminuiu o ímpeto. Aos 13 minutos, Jair aproveitou uma escorada do Junior Alonso de uma cobrança de córner e voltou a marcar de cabeça, fechando o placar. Aos 8, Keno chutou na trave. Um 3 a 0 com a ajuda do “Sobrenatural de Almeida”, como diria o Nélson Rodrigues. Adversários errando gols, e a arbitragem errando a favor, coisa rara na vida do Galo.

Futebol absolutamente coletivo praticado pelos comandados do Jorge Sampaoli. Individualmente, concordo com as opiniões do Álvaro Damião, da Itatiaia, e do Rodrigo Frossard, do Globoesporte.com:

@alvarodamiao: “O Rafael está pegando demais, núuuuu! E não é só isso, o 2° gol nasceu de um passe dele! Ele é fundamental no esquema do Atlético! Merece! É um cara super do bem! Que jogão!!!”

@guifrossard: “Rafael: tem tudo pra fazer história no Galo. Excelente. Essencial pra segurar o 0 a 0 na pressão inicial do São Paulo. Jair: muito acima da média. Alan Franco: pelo segundo jogo seguido, mostrando inteligência pra atacar espaços na zaga adversária. Hoje deu certo.”

Vitória que levou o time para a  terceira posição, com 12 pontos, à frente do Vasco, Fluminense e Flamengo, 11, atrás do São Paulo, 13, e Internacional, o lider, com 16.

Domingo, 20h30 tem o Coritiba, lá. Jogo bom pra ganhar fora de casa. Na quarta-feira, o Sanos, na Vila Belmiro.


Mesmo se não tivesse começado com menos 6 pontos, o Cruzeiro seria o 10º colocado da Série B

A coisa realmente está feia pelo lado azul. Vejam o nível do adversário desta noite, com base nesta manchete de anteontem do Globoesporte.com

E a frase título deste post foi inspirada no que escreveu o Paulo Galvão, do Estado de Minas, depois da derrota de 1 a 0 para o Brasil de Pelotas: @paulogalvaobh “Acreditem, mesmo se não tivesse sido punido com a perda de 6 pontos, o Cruzeiro seria o 10º na Série B. Que coisa.”

Outro bom analista de futebol é o  Luciano Dias, que twittou

@jornlucianodias: “– O fundo do poço do Cruzeiro não era o rebaixamento do ano passado.

– A badalada reconstrução é feita com tijolos de péssima qualidade.

– O time não assusta ninguém. E pior: todo mundo assusta o Cruzeiro. – A realidade, por enquanto, é permanecer na B.”

Já a Cruzeiro News pensa num eventual substituto Enderson Moreira:

@Cruzeiro_News “Vou sonhar com o Ceni e acordar co”m o Micale. Vai vendo…”

Vamos aguardar se o presidente Sérgio Santos Rodrigues irá para as redes sociais nesta quinta-feira à tarde e quais serão as justificativas.


Vencer ou vencer: “as opções” para o América à tarde, em casa, e o Cruzeiro, à noite no Sul

Técnicos Enderson Moreira e Lisca, em fotos de Marco Ferraz/Cruzeiro e João Zebral/América, no site www.oempallador.com.br

Jogos que prometem muito. É a luta pelo acesso e contra o rebaixamento, contra concorrentes diretos, nesta sétima rodada da Série B. O América, com 11 pontos, está na 7a posição e recebe o CSA às 16h30 no Independência. Caso vença, o Coelho poderá chegar ao topo, na briga com os líderes Cuiabá e Paraná que têm 14, a Chape, 13 e o Operário-PR, 12. O Paraná tem um jogo a mais.

O CSA está três pontos, na zona da degola, em 17o lugar, junto com o Brasil de Pelotas e Oeste/SP, que também têm três, à frente do lanterna Sampaio Correia, que não pontuou até agora.

O Cruzeiro tenta sair dessa briga da parte de baixo da tabela de classificação, já que tem apenas quatro pontos e enfrenta justamente o Brasil, 18o colocado com um ponto a menos. Oportunidade para os jogadores tirarem a corda do pescoço do técnico Enderson Moreira ou jogá-lo às cobras na pressão que o presidente Sérgio Santos Rodrigues enfrenta pela cabeça dele.

P J V E D GP GC SG
1 14 6 4 2 0 7 2 5
2 14 7 4 2 1 10 6 4
3 13 6 4 1 1 6 2 4
4 12 6 3 3 0 9 3 6
5 11 6 3 2 1 8 5 3
6 11 7 3 2 2 12 10 2
7 11 6 3 2 1 6 4 2
8 10 7 2 4 1 7 6 1
9 10 7 2 4 1 8 8 0
10 9 7 2 3 2 7 8 -1
11 8 7 2 2 3 5 5 0
12 6 5 2 0 3 5 5 0
13 6 6 1 3 2 4 6 -2
14 5 6 1 2 3 2 5 -3
15 4 6 3 1 2 8 7 1
16 4 7 1 1 5 6 11 -5
17 3 4 1 0 3 2 7 -5
18 3 5 0 3 2 3 5 -2
19 3 7 0 3 4 4 10 -6
20 0 4 0 0 4 1 5 -4

  Os motivos que levam o presidente do Cruzeiro a não demitir Enderson Moreira

Enderson Moreira em foto do Bruno Haddad/Cruzeiro

No sábado, depois da derrota para o América, Sérgio Santos Rodrigues deve ter gastado um bom tempo para convencer o Pedro Lourenço a aceitar que ele não demita, agora, o treinador. Seria uma desmoralização absoluta. No domingo bem cedo ele enviou um comunicado aos conselheiros, repassado à imprensa, dando explicações “técnicas/administrativas/financeiras” para justificar a permanência do Enderson e de toda a comissão. Mas a explicação poderia ter sido mais simples: não fossem os seis pontos a menos, determinados pela FIFA, por causa de um calote, o Cruzeiro estaria hoje na oitava posição, a apenas um ponto do G4. Realmente, o futebol que o time vem apresentando é muito ruim, porém, compatível com o grupo de jogadores que o treinador tem à disposição.

Todavia, o Sérgio Santos Rodrigues parece ter acalmado o Pedrinho e usou os seguintes argumentos, enviados aos demais conselheiros do clube:

* “Bom dia amigos Conselheiros.”

Sempre é melhor cabeça fria pra falar. Sobre troca de técnico, tema central do debate atual, quero lembrar de uma coisa: tivemos 4 no fim do ano passado pra fugir do rebaixamento e o que nos rendeu? 4 débitos pesados. Devemos o Mano mais de 5MM, Abel mais de 2MM, Adilson uns 600 mil e o próprio Rogério foi um acerto alto.

Trocar técnico com 6 rodadas não é a solução. Temos que cobrar sim, porque claro que não estamos satisfeitos, mas não tem mágica. Tem trabalho e isso estamos fazendo muito.

Trazendo reforços que conseguimos pagar pra não aumentar ainda mais o buraco e buscando dar condição de trabalho pra equipe.

Se todos ficam chateados, imaginem a gente, na linha de frente, trabalhando 12 hs por dia pra fazer as coisas acontecerem?

Os problemas extra campo ainda são MUITO maiores que os problemas em campo. Muito. Então temos que conviver com isso porque infelizmente nos fizeram chegar até aqui.

Não tem problema. Continuaremos firmes e precisamos do apoio de todos. Não nos abalamos porque sabemos que é muito simples essa análise de “ganhou tá bom, perdeu tá ruim”.

Se não fossem os 6 pontos perdidos fora de campo estaríamos no G4, aí a repercussão não seria tanta. Então vamos serenos, focados, cobrando e com certeza atentos. Teremos reforços ainda.

Temos hoje 9MM de técnicos e cada um pensa de um jeito; não adianta cada um achar que tá certo. Tem gente que estuda isso o dia inteiro por trás.

Precisamos de confiança, de ajuda. Situação financeira ainda péssima. Então vamos contribuir, pedir contribuição que daqui vamos continuar trabalhando muito, mas muito mesmo, com muita disposição e alegria de poder servir o Cruzeiro.

Agradeço muito aos que confiam em nós e mandam mensagens positivas! Contamos com vocês

Abraço!

Sérgio Santos Rodrigues


História de jogadores que derrubam treinador pode estar se repetindo: Felipe Conceição (ex-América) cai no Bragantino

Felipe Conceição em foto do Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

Ele se revelou como treinador no América, ao comandar uma reação espetacular na fuga da Série C e a quase classificação para a A, em 2019. O Bragantino, turbinado pela grana da Red Bull, subiu para a Série A, e o levou, para comandá-lo na temporada 2020. Tudo parecia dar certo, com a aquisição de teóricos reforços e uma boa estrutura profissional. Ótima campanha no Campeonato Paulista, eliminado nas quartas de final pelo Corinthians, depois de liderar a fase inicial.

Veio Brasileiro e em seis rodadas a campanha é até razoável: 5 pontos, 17ª posição, porém, metade da pontuação do Fluminense, que é o quarto colocado, que aliás, perdeu para ele por 2 a 1 na quarta rodada. E pelo que a imprensa de lá diz, ruim mesmo foi o jogo contra o Fortaleza, domingo, na capital cearense, derrota de 3 a 0. Antes, empatara na estreia, em casa, com o Botafogo 1 a 1; outro 1 a 1, com o Santos, na Vila Belmiro; e derrotas de 2 a 1 para o Corinthians (em casa) e Bahia, em Salvador.

Quando ouvi a notícia, ontem à noite, que o Felipe Conceição foi demitido, achei estranho. Especialmente para este “projeto”, de clube-empresa, sob o guarda chuva da gigante multinacional dos energéticos, que jura estar fazendo algo “diferente” no futebol. Com o Bragantino, são quatro investimentos dela no futebol mundial e o maior exemplo de sucesso é o Leipzig, da Alemanha, eliminado da Champions deste ano pelo Paris Saint Germain. Os outros são o Red Bull Salzburg, da Áustria, e o New York Red Bulls, dos Estados Unidos.

Aquele papo de não demitir treinador em inicio de temporada, no Brasil não funciona, especialmente quando alguns jogadores cismam de derrubar o chefe, como parece ter sido o caso. Ao ler o início de uma reportagem do Globoesporte.com matei a charada: “… atletas manifestam descontentamento com a reserva. Ytalo, barrado no último jogo até do banco de reservas, curtiu uma foto do Wellington Paulista comemorando gol (contra o Bragantino). O atleta pediu desculpas na sequência…”

Está explicado. Felipe Conceição não conseguiu administrar os egos e anti profissionalismo de alguns que se consideram intocáveis do elenco. Que o mundo do futebol não se esqueça de nomes, como este: Ytalo, por exemplo. A atitude dele indica que é da turma que gosta de derrubar treinador. Se fez isso atuando pelo Bragantino, o fará novamente em qualquer outro clube, basta que seus interesses pessoais sejam incomodados.