Blog do Chico Maia

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O futebol e a internet como depositários do que há de pior do ser humano

Foto: redes sociais

“Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.”, escreveu o imortal Nelson Rodrigues em 1959, na peça Boca de Ouro.

Grande parte das pessoas acha que pode desafogar suas mágoas, frustrações e impotência numa partida de futebol e em seus envolvidos, direta e indiretamente. Antes da internet era nas arquibancadas e rodas de conversas. Com a internet, também pelas redes sociais e outros meios de fácil acesso e de alcance mundial.  

Com o acréscimo do extremismo político e religioso o futebol e a comunicação se tornaram ambientes perigosos, onde gente ruim de cabeça mistura tudo, extrapola e fala o que quer, na maioria das vezes impunemente. A ponto da cegueira e falta de bom senso chegarem a culpar vítimas pelos atos dos seus agressores. Tipo, “ao usar aquele short a mulher provocou e atraiu o estuprador”.

Rara a semana que fatos repugnantes não sejam registrados em Minas e no país. As bolas da vez são o goleiro Matheus Mendes e os três jogadores do Cruzeiro representados por bonecos num viaduto de Belo Horizonte.

Coisa de gente imprestável, que deveria pagar caro, mas que encontra eco até em pessoas que nos surpreendem.

Aqui no blog, por exemplo. O Marlon Caldeira Brant, sempre com comentários interessantes, como este, após a eliminação do Cruzeiro pelo América: “… Campeonato Mineiro serve para isto, um fica com a crise e outro fica com a ilusão. Lembra 2.024? Vamos aguardar a temporada nacional começar…”

Porém, horas depois, ele manda este: “… Mas fica a pergunta? Porque o tal goleiro tem que sair fazendo carinhas e belcinhos para os jogadores adversários? Ele também é um sujeito desprovido de inteligência mesmo, tipo burro, sem capacidade de raciocínio logico. Defende o penalty e sai comemorando com os seus…”

Que pena. Triste!

Sobre os ataques ao goleiro e a seus jogadores, o Cruzeiro soltou nota, importante, mas é pouco para o tamanho do problema. Os clubes e a Federação Mineira de Futebol deveriam, juntos, com a presença da imprensa, visitar os comandos da segurança do estado, do ministério público e do Tribunal de Justiça, pedindo ação rápida e enérgica contra estes crimes e os criminosos.

Quando querem e se empenham, quase sempre resolvem.

A nota do Cruzeiro:

@Cruzeiro “O Cruzeiro repudia veementemente e lamenta episódios de ataque às vidas de alguns de seus atletas, ocorridos na última noite. O clube acionou as forças de segurança para que todas as providências sejam tomadas a respeito desse assunto. O Cruzeiro condena também os atos de ameaças ao goleiro Matheus Mendes, do América, ocorridos após o confronto desse fim de semana. Episódios como esses só escancaram o quanto precisamos evoluir enquanto sociedade. O clube entende e acata as cobranças e críticas, mas que elas possam permanecer no âmbito esportivo e jamais sejam ataques, ameaças ou ofensas independentemente da equipe ou clube.”


Imbecil que atacou Matheus Mendes precisa ser punido e mostrado ao público

Foto: Mourão Panda/América

Como todo criminoso, um elemento que faz o que este sujeito fez precisa ser punido e a sua cara deveria ser mostrada em todos os meios de comunicação possíveis, para que ele seja reconhecido em qualquer lugar aonde vá. Só assim para que crimes como este diminuam e parem de infernizar a vida de tanta gente mundo afora.

Felizmente as ferramentas de identificação e localização de criminosos digitais estão cada dia mais eficientes e as vítimas de ataques precisam acionar a polícia especializada.


É o caso do goleiro Matheus Mendes, que disse já ter iniciado as ações para enquadrar o escroto que barbarizou contra ele e família depois do clássico contra o Cruzeiro.


E que bom que a solidariedade ao jogador foi total, começando pelo próprio América, que soltou um comunicado imediatamente após as ofensas contra ele:

@AmericaFC1912 “O América Futebol Clube expressa seu repúdio e indignação diante das ofensas criminosas direcionadas ao nosso goleiro Matheus Mendes nas redes sociais. A rivalidade no futebol deve se limitar ao campo, e jamais extrapolar para ataques pessoais. Acreditamos que as autoridades competentes tomarão as medidas cabíveis para identificar e punir o(s) responsável(eis) por essa barbaridade.”


Galo passa o rodo. Goleiros e outros poucos fizeram diferença na passagem do América sobre o Cruzeiro

Comemoração do Rony. Foto: https://x.com/Atletico

O Atlético jogava pelo empate, mas encarou com seriedade o Tombense. Time completo e nova vitória, sem atropelos. Destaque para Rony, que está se credenciando a protagonista junto com o Hulk.

No clássico, o América se mostrou um time organizado e solidário, com destaque para Benitez, Figueiredo, Adyson e Marlon. No Cruzeiro, Dudu continua justificando o investimento feito nele, correndo, participante e levando perigo ao gol americano. Gabigol, o contrário. Nada! Nenhuma jogada empolgante, nenhuma assistência, mão na cintura e reclamando dos colegas e da arbitragem. Um “zero”, como me diziam há tempos os flamenguistas Waldívio Marcos de Almeida e o neto Lucas Almeida Orlando.

Aos 31 minutos, Cássio, mais uma vez, caiu feito um saco de batatas na bola chutada pelo Marlon, e saiu o primeiro gol da partida. Depois de belíssima troca de passes entre o Figueiredo e Adyson.

Aos 39, foi a vez de Matheus Mendes chegar atrasado no chute forte do Lucas Romero, no empate cruzeirense, de muito longe.

Partida equilibrada, feia e muito estudada por ambos os times.

No segundo tempo o mesmo panorama, com alguns ingredientes marcantes: aos 30 minutos, pausa para a água e rápido descanso. Os jogadores do Cruzeiro dispersos, o técnico português Leonardo Jardim, perdido, fora do ar, sem falar nada com ninguém, enquanto o comandante do América, William Batista, orientava de forma firme e concentrada o time dele.

Cássio se redimiu da falha e pegou o pênalti batido quase em cima dele pelo Jonathas, que teria liquidado a fatura no tempo normal, aos 50 minutos.

Veio a decisão por pênaltis e nas cobranças, Elizari, Cauan Barros, Marlon e o próprio Jonathas marcaram. Figueiredo perdeu para o Coelho.

Pelo Cruzeiro, William e Marlon desperdiçaram.

Vitória merecida do América e perspectiva de uma ótima final contra o Atlético.

https://x.com/Atletico


E o Matheus Pereira, hein!? A volta do que não foi!

Foto: x.Cruzeiro

Dinheiro, ciúmes, vaidade e algumas mentiras nessa volta do que não foi:
Do Planeta do Futebol
@futebol_info “Versão oficial do Cruzeiro sobre a reviravolta no ‘caso Matheus Pereira’:

  • Zenit e Cruzeiro se acertaram com anuência de Matheus Pereira;
  • Matheus Pereira fez exames médicos e deu sinal positivo para o negócio;
  • Nos minutos finais, Matheus Pereira mudou de ideia e decidiu não assinar o contrato.

Muito legal ver o futebol mineiro na prateleira de cima dessas conquistas!

O perfil Futebol Nostálgico, no twitter destacou:
@futnostalgico: “ÚNICOS 4 jogadores na história do futebol a vencer a Liga dos Campeões da UEFA, a Copa Libertadores, a Copa do Mundo e a Copa América: Cafú. Dida. Ronaldinho e Julián Álvarez.

O argentino Julián Álvarez é o único em atividade e ainda tem muita lenha pra queimar. Apenas 25 anos de idade e já foi campeão da Copa América duas vezes, campeão do Mundo no Catar em 2022, campeão da Champions com o Manchester City em 2023, além de outros títulos. Atualmente joga no Atlético de Madri.


Entre os três brasileiros, dois obtiveram os títulos por Atlético e Cruzeiro.


Muito importante valorizarmos a nossa história e parabenizar a todos os envolvidos, principalmente os torcedores, cuja quantidade e paixão, deram respaldo aos dirigentes para acreditar na força de suas marcas para montar grandes times e ter jogadores desse nível nos respectivos elencos. Certamente Ronaldinho e Dida fizeram muita diferença para desequilibrar jogos decisivos e garantir as taças do Atlético e do Cruzeiro.


Quem vê só o placar não vê a dificuldade. Hulk sai do banco para garantir a classificação do Galo

Foto: Pedro Souza/Atlético

Cuca começou com Deyverson, deixando Hulk no banco para caso de necessidade. E foi preciso acioná-lo, no intervalo. Ele entrou e resolveu a parada.   

A Copa do Brasil tem essa característica toda própria de colocar os clubes mais poderosos em situação de alto risco. E os que não estudam bem o adversário e principalmente as condições da partida, dança.

O Tocantinópolis foi osso duro de roer para o Atlético, começando pelo gramado, à moda antiga, gramado de jardim, irregular, ondulado, em que a bola quica o tempo todo e montinhos artilheiros costumam fazer diferença.

Neste ambiente, os donos da casa se fecharam bem e resistiram até os 42 minutos do segundo tempo, quando Rony foi agarrado na área, pênalti, e Hulk abriu o placar. O objetivo do Tocantinópolis era levar a decisão para as penalidades e quase conseguiu.

Aos 45, o tiro de misericórdia, dado pelo Rony, aproveitando cruzamento do Hulk que funcionou como um ponta direita dos velhos tempos.

Com R$ 1,5 milhão garantido só pela primeira fase, o Galo embolsa mais R$ 1,8 milhão por avançar na Copa do Brasil.

O time desta tarde/noite: Everson;
Natanael, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana (Bernard);
Alan Franco (Caio Paulista), Gabriel Menino (Rubens) e Gustavo Scarpa;
Cuello (Igor Gomes), Rony e Deyverson (Hulk).

Agora vai enfrentar o vencedor de Independência (Acre) x Manaus-AM.


Galo em Tocantinópolis, Copa do Brasil; a reta final do Mineiro e a luta do Villa Nova pela sobrevivência

Imagem: x.com/Tocantinopolis_

Às 18 horas o Atlético estreia na Copa do Brasil no calorão do Norte de Tocantins, cidade que fica a 530 Km da capital, Palmas, e a 105 Km de Imperatriz do Maranhão-MA.

Cuca manda a campo o que tem de melhor, para não correr riscos. Se houver empate no tempo normal, decisão nos pênaltis.

Sábado, América x Cruzeiro, 16h30 no Independência; Tombense x Atlético, 19 horas na Arena do Jacaré.

Daí saem os finalistas do campeonato. Villa e Aymorés de Ubá rebaixados.

No início de todo ano, antes do campeonato, pergunto ao empresário e comunicador Roberto Tibúrcio, o mais informado que conheço dos clubes do interior, o que ele prevê para as partes de cima e de baixo da classificação.

No dia 11 de janeiro ele me respondeu: em cima, Atlético, Cruzeiro, América, Athletic, Tombense, Uberlândia e Betim.

Em baixo: Aymorés, Itabirito, Democrata-GV, Pouso Alegre e Villa Nova.

Que pena a situação do Leão do Bonfim, um dos clubes mais tradicionais do país, de uma das cidades que mais arrecadam em Minas Gerais.

Uma sequência de dirigentes complicados e incompetentes colocou o Villa nesta situação.


Jogadores continuam comprando clubes. Vinícius Jr. adquire Alverca, que era do Ricardo Vicintim

Foto: Alverca/www.record.pt

Mbappé comprou Caen, time tradicional da França, pagando 15 milhões de euros por 80%. Na semana passada saiu a notícia de que o atacante Vinícius Júnior estaria comprando o Athletic de São João Del Rei.

Foto: x.com/vinijr

Ontem foi confirmado que ele comprou o Alverca, que está perto de subir para a primeira divisão de Portugal. O clube é de Alverca do Ribatejo (25 Km de Lisboa), atual vice-líder da segunda divisão de Portugal, a dois pontos do líder Tondela. O clube pertencia a Ricardo Vicintim, pai de Bruno Vicintim, ex-vice-presidente do Cruzeiro (2015 a 2017), que é dono do Santa Clara, que faz muito boa campanha na primeira divisão portuguesa, quinto colocado.

Aliás, no comunicado que soltou sobre a negociação, o pai do Bruno disse que este é foi um dos motivos da venda: “… Pois eu sei que a FC Alverca – Futebol SAD um dia – e, sendo este grupo formidável, por que não já este ano? – vai subir novamente de divisão. E vai voltar a estar nesse escalão mais alto, onde todos querem estar, a 1ª Liga. Só que aí, como poderia um pai defrontar um filho? Nem falo de questões regulamentares. Falo do coração. Jamais conseguiria lidar com o facto de ter de enfrentar a equipa, o projeto, que o meu filho tanto ama. O papel de um pai é deixar os filhos crescerem. E eu não sou diferente. E também porque acima de tudo, somos uma família unida, com valores muito fortes…”

(https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/2–liga/alverca/detalhe/ricardo-vicintin-anuncia-venda-da-participacaona-sad-do-alverca)

Bruno Vicintim, dono do Santa Clara (Foto: reprodução/Instagram)


Pênalti e gol contra mantiveram o equilíbrio e o empate entre Cruzeiro e América

x.com/Mineirao

O Cruzeiro com suas principais contratações em campo, inclusive o técnico Leonardo Jardim. O América sem seu cérebro e motor, Figueiredo, contundido. E Benitez, no banco, já que só aguenta 30 minutos.

Partida razoável, equilibrada, com mais volume do América, até os 37 minutos quando senhor VAR, de Pernambuco, Gilberto Rodrigues Castro Júnior, chamou o gaúcho Anderson Daronco, pra conferir se o choque do Adyson com o Matheus Pereira teria sido pênalti para o Cruzeiro. É claro que o Daronco não pensaria muito para dar a penalidade. Se teve para o Atlético contra o Tombense ontem, porque não haveria um para o Cruzeiro hoje? A lei do mais famoso ou do mais poderoso nos bastidores e na mídia é sagrada, principalmente nos campeonatos estaduais.

Foto: x.com/Mineirao

Quando vier o Brasileiro chegará também a temporada de xingamentos às arbitragens para a nossa dupla de maiores torcidas.

Importante lembrar que foi o América que pediu arbitragem não mineira neste clássico. Lamentável que os nossos dirigentes insistam em desvalorizar os apitadores locais. Erram e acertam igual aos dos outros estados, na mesma proporção, na média nacional.  

Foto: x.com/Mineirao

No segundo tempo o técnico William Batista acionou Benitez e Yago, que entraram nos lugares de Adyson e Elizari. Isso aos 15 minutos. Uma pena que o Benitez vive às voltas com problemas físicos. Ótimo articulador.

O América ganhou criatividade e personalidade com a entrada dele. Aos 33, de troca de passes entre americanos a bola chegou ao Cauan, que mesmo de longe arriscou e se deu bem: desvio em Jonathan, que não deu chances ao Cássio.

A decisão da vaga na final será no jogo da volta, no Independência. O equilíbrio é absoluto. O técnico Leonardo Jardim  ainda vai levar um tempo para colocar o Cruzeiro jogando ao seu estilo. Até lá, dá sustentação ao discurso do Gabigol, que depois da partida disse que o time teve três treinadores em dois meses, por isso não vem mostrando a qualidade que a torcida espera.

Pelo lado do América, o trabalho do William Batista está surtindo efeito. Mescla prata da casa com jogadores experientes, marca a saída de bola do adversário com eficiência e parte rápido para o ataque.

x.com/Mineirao


Perdi o samba da Bat no Bar do João, mas o gol do Hulk fez valer a pena

Golaço de falta, do impressionante Hulk, artilheiro isolado do campeonato (Foto: Pedro Souza/CAM)

Eu já estava me arrependendo de ter trocado a roda de samba da Bat Caverna, no Bar do João (Tomé de Souza, 810/Savassi/BH) para assistir o que estava se revelado uma pelada com grife Atlético x Tombense, quando o Hulk marcou aquele golaço de falta, desses cada vez mais raros no futebol brasileiro.

Além do mais, é o meu trabalho, né? Dever de ofício. Minha vida, sempre. Viva o futebol e muito obrigado por tudo que me proporcinou na vida!


Aí valeu a pena esperar até o fim para ver o Galo vencer a primeira da semifinal do estadual 2025.
Foi 2 a 0, de primeiro tempo muito ruim, mas que no segundo, com a entrada do estreante Rony, vindo do Palmeiras, melhorou muito.
O primeiro gol do Hulk, e do jogo, foi de pênalti, de marcação contestável. O Cuello baixou demais a cabeça, o defensor do Tombense fez o que tinha que fazer, tentar afastar a bola, acertando o queixo do atacante do Galo. O árbitro André Luiz Skettino Policarpo Bento (FMF) fez o de sempre quando um time do interior enfrenta um dos grandes da capital: na dúvida, apita-se a favor do grande, e fim de papo.
Quando vem o Brasileiro a situação se repete, da mesma forma sacana, em nível nacional: na dúvida, o árbitro decide a favor de um paulista ou carioca que estiver enfrentando um mineiro, gaúcho, paranaense ou nordestino.
E vida que segue!

Rony, em foto do Pedro Souza/CAM

Hoje, Mineirão, o jogo da volta, sábado que vem, tem como mandante o Tombense que optou por jogar na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O torcedor de Tombos ou alguma cidade da região identificada com o Tombense, que se dane. O que importa é o interesse financeiro e outros, inconfessáveis, como tão comum no futebol e em quase tudo no Brasil.
Quanto ao jogo, além do gol do Hulk, valeu ver a estreia do Rony, que deverá ser muito útil ao Atlético na temporada. Uma ótima aquisição.
A ficha do jogo:
Renda: R$ 1.218.250,27
Público presente: 27.342
Atlético de Cuca: Everson, Natanael, Lyanco, Júnior Alonso e Arana; Alan Franco, Gabriel Menino (Patrick), Gustavo Scarpa (Bernard) e Rubens (Rony); Cuello (Caio Paulista) e Hulk (Deyverson).
Tombense de Raul Cabral
Matheus, Júlio Henrique, Roger Carvalho, Rony e Dudu Mandai; João Vítor (Cleiton), Fabrício Dias e Pedro Oliveira (Luiz Felipe); Jefferson Renan (Mila), Douglas Coutinho (Anderson Ligeiro) e João Pedro (Vinícius Baracioli).
Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento
Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Fernanda Nandrea Gomes Antunes
VAR: Emerson de Almeida Ferreira
Sobre o samba e o bar do João, a dica continua valendo, sempre. Se não deu hoje, breve haverá outra, excelente como sempre, a turma da Bat Caverna, de Diamantina, e o bar, da melhor qualidade.

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