Blog do Chico Maia

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Com a palavra, o telespectador!

” Bom dia, prezado Chico!

   Uma das melhores profissões que existe no mundo atual é a de comentarista de futebol. E pode ser do próprio futebol em si ou mesmo específico de arbitragem. Como estas pessoas ganham bem para falarem bobagens sem preocupação nenhuma com nada. Usam toda a tecnologia para formar opiniões, mas ainda assim conseguem falar muita bobagem.
   Na transmissão ontem pela TV, o comentarista de arbitragem já estava dizendo que o árbitro era fraco. Aí na expulsão do Iarley ele já foi logo dizendo que o árbitro se precipitou. Mas quando viu a repetição do lance, percebendo que o Iarley havia levantado o pé para atingir diretamente ao jogador do Galo, ele não teve a coragem de assumir que o engano foi dele e disse que era lance para amarelo só.
   E os comentaristas de futebol então?! Na hora do pênalti, o Pedro Oldoni pegou a bola para cobrar e ninguém falou nada. Quando ele perdeu, aí vem o comentarista falar: “quem tinha que cobrar era o Renan Oliveira…”. E na hora do pênalti para o Goiás, após o Felipe marcar, vem ele dizer: “aí, quem tem que cobrar é o cobrador oficial, muito simples…”. Antes não se fala nada. Depois, fica tudo óbvio!
   Sobre pênalti, tem gente que adora outra fase batida do futebol: “esse aí só faz gol de pênalti”. Estes, chegaram até a falar que o Tardelli era o artilheiro do ano porque tinha feito metade dos gols em cobranças de pênaltis. Mas sem ele, nós já desperdiçamos duas cobranças que poderiam ter nos dado a liderança do Brasileirão e a classificação para a próxima fase da Sulamericana. Pênalti é fundamento e o gol oriundo de uma cobrança é legítimo (na maioria das vezes). Acerta quem trabalha este fundamento. ”

Atenciosamente,
Renato César
Visite meu blog:
http://rcgalo.blogspot.com/


Não se pode errar tanto

Um pênalti é importante demais numa partida de futebol e o Atlético está abusando em perder oportunidades como essa. Considero como única deficiência do trabalho do técnico Celso Roth a falta de melhor aproveitamento dos seus jogadores nesse tipo de lance, que muitos gostam de chamar de “detalhe”. Coisa nenhuma de detalhe, pois é fundamental, decisivo.

Todos os jogadores, inclusive os goleiros, deveriam treinar cobranças de penalidades, todos os dias.

Os maiores treinadores da história se destacavam, também, pelo alto rendimento de seus times em cobranças, de falta, pênaltis e córner.

Principalmente quando não se tem craques que resolvam jogos na base da genialidade pessoal.

Ontem, contra o Goiás, o misto do Atlético poderia ter vencido e bem, se o Pedro Oldoni não tivesse perdido o pênalti, no início da partida, quando o adversário acabava de ter um jogador expulso.


Kléber fica, mas…

Diz o pontenovense Tunai, em sua música “As aparências enganam” que “o amor e o ódio se irmanam nas geleiras das paixões”. Acredito que é no futebol que essa frase mais se aplica com toda a sua intensidade. Os torcedores amam apaixonadamente o jogador que veste a camisa do seu time mas, diante da menor possibilidade de “separação”, o sentimento começa a passar pelo desprezo, chegando ao ódio, dependendo do desfecho do caso.

Foi só o Porto anunciar que o Kléber poderia estar a caminho de ir para lá que muitos cruzeirenses passaram a desdenhá-lo e fazer críticas, tipo: “sem ele o time joga mais solto; Wellington Paulista é mais acionado quando ele não joga; falhou quando mais precisamos dele”. Até chegar no infalível: “já vai tarde”. É o futebol!

Enfrentei essa mudança de humor quando o Tucho passou pelo Atlético, de forma inversa. Revelação do América, fracassou no Galo. Fui dos primeiros a chamá-lo de “foguete molhado”. Mas, escalado contra o Cruzeiro, marcou dois gols e foi o melhor em campo. Ouvi todo tipo de desaforo, ainda na tribuna de imprensa do Mineirão.

Porém, aquele tinha sido o “canto do cisne” dele. Nunca repetiu atuação semelhante e pouco tempo depois foi emprestado, até acabar o contrato.

Gulosos

Belo Horizonte bate cabeça para resolver o problema dos estádios para nossos clubes jogarem em 2010, e vê o sonho do metrô para a Copa de 2014, bater asas. Mas ontem já houve reunião com uma turma do COB para tratar das Olimpíadas de 2016, que ninguém sabe se será no Brasil, EUA, Japão ou Espanha. O mesmo COB que ainda não fechou as contas dos Jogos Rio’2007.

De molho

O Atlético emprestou o zagueiro Marcos, de graça, ao Fortaleza, que luta contra o rebaixamento para a Série C, e ainda pagaria metade do salário do jogador, que ganha R$ 60 mil. Mas o ex-capitão alegou que as dores nas costas voltaram a incomodá-lo e preferiu permanecer em Belo Horizonte. Fora dos planos do Galo.

Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!


Pergunta e resposta

Recebi a seguinte pergunta do Marco Túlio Nascimento Chagas:

“Olá Chico!

Vi no seu bloq que havia enviado para o Cruzeiro um email sobre a transferência de Ronaldo “fenômeno” teria ocorrido apenas em janeiro deste ano.

Eles responderam?

Um abraço.

Marco Túlio N. Chagas”

Respondi a ele: “Responderam que vão ver o que aconteceu e retornarão depois.”

Então, continuemos aguardado!


Cruzeiro x Botafogo

CRUZEIRO X BOTAFOGO

 

RESUMO ESTATÍSTICO

TOTAL DE JOGOS: 70
Vitórias do Cruzeiro: 29

Empates: 23

Vitórias do Botafogo: 18

 

TOTAL DE GOLS: 188

Gols do Cruzeiro: 103
Gols do Botafogo: 85

 

 

CAMPEONATO BRASILEIRO

Cruzeiro e Botafogo se enfrentaram 42 vezes pelo Campeonato Brasileiro. Foram 17 vitórias do Cruzeiro, 13 empates e 12 vitórias do Botafogo. O ataque cruzeirense marcou 65 gols e a defesa sofreu 52.

Primeiro confronto pelo Campeonato Brasileiro:

14/11/1971 – Empate 2 a 2 (no Maracanã, no Rio de Janeiro)

Recordes do Campeonato Brasileiro

– Maior número de pontos ganhos (100) – Brasileirão 2003

– Maior número de vitórias (31) – Brasileirão 2003

 

 

PRIMEIRO JOGO

15/11/1936 – Empate 3 a 3 (amistoso em Belo Horizonte)

 

 

ÚLTIMO JOGO

20/8/2008 – Botafogo 1 a 0 (no Engenhão, no Rio de Janeiro, Campeonato Brasileiro)

 

 

MAIOR RESULTADO

13/9/2000 – Cruzeiro 4 a 0 (em Ipatinga-MG, pelo Campeonato Brasileiro)

 

O CONFRONTO NO RIO DE JANEIRO

Foram 16 confrontos no Rio de Janeiro com três vitórias do Cruzeiro, seis empates e sete derrotas. O ataque cruzeirense marcou 18 gols e a defesa sofreu 22.

Primeiro confronto no Rio de Janeiro:

27/8/1969 – Empate 1 a 1 (no Maracanã, pela semifinal da Taça Brasil, gols de Palhinha para o Cruzeiro e Roberto para o Botafogo)

CRUZEIRO X BOTAFOGO

RELAÇÃO DETALHADA DO CONFRONTO

 

JOGO

GP

X

GC

MOTIVO

DIA

MÊS

ANO

LOCAL

CIDADE

1

3

x

3

Amistoso

15

Nov

1936

Barro Preto

Belo Horizonte

2

4

x

3

Amistoso

15

Set

1940

Barro Preto

Belo Horizonte

3

1

x

1

Amistoso

1

Jul

1945

Barro Preto

Belo Horizonte

4

1

x

1

Amistoso

4

Jul

1945

Barro Preto

Belo Horizonte

5

0

x

3

Amistoso

26

Jan

1947

Barro Preto

Belo Horizonte

6

2

x

1

Amistoso

17

Mar

1948

Barro Preto

Belo Horizonte

7

2

x

1

Amistoso

2

Fev

1957

Barro Preto

Belo Horizonte

8

0

x

3

Amistoso

26

Jun

1960

Independência

Belo Horizonte

9

2

x

1

Taça de Prata

14

Mai

1967

Mineirão

Belo Horizonte

10

0

x

0

Amistoso

23

Jun

1968

Mineirão

Belo Horizonte

11

1

x

1

Taça de Prata

15

Nov

1968

Mineirão

Belo Horizonte

12

0

x

1

Taça Brasil

23

Ago

1969

Mineirão

Belo Horizonte

13

1

x

1

Taça Brasil

27

Ago

1969

Maracanã

Rio de Janeiro

14

0

x

1

Taça de Prata

14

Set

1969

Mineirão

Belo Horizonte

15

2

x

2

Taça de Prata

30

Nov

1969

Maracanã

Rio de Janeiro

16

1

x

0

Taça de Prata

23

Set

1970

Mineirão

Belo Horizonte

17

1

x

0

Amistoso

28

Out

1970

Rei Pelé

Maceió

18

3

x

0

Amistoso

12

Mai

1971

Mineirão

Belo Horizonte

19

2

x

2

Campeonato Brasileiro

14

Nov

1971

Maracanã

Rio de Janeiro

20

1

x

1

Campeonato Brasileiro

1

Nov

1972

Maracanã

Rio de Janeiro

21

1

x

2

Campeonato Brasileiro

24

Out

1973

Maracanã

Rio de Janeiro

22

2

x

1

Campeonato Brasileiro

13

Dez

1973

Mineirão

Belo Horizonte

23

1

x

1

Campeonato Brasileiro

23

Jan

1974

Mineirão

Belo Horizonte

24

2

x

0

Campeonato Brasileiro

31

Ago

1975

Maracanã

Rio de Janeiro

25

2

x

0

Campeonato Brasileiro

26

Nov

1975

Mineirão

Belo Horizonte

26

0

x

0

Campeonato Brasileiro

4

Set

1976

Mineirão

Belo Horizonte

27

0

x

3

Campeonato Brasileiro

19

Fev

1978

Mineirão

Belo Horizonte

28

2

x

1

Campeonato Brasileiro

23

Mar

1980

Mineirão

Belo Horizonte

29

0

x

1

Amistoso

12

Ago

1981

Mineirão

Belo Horizonte

30

0

x

0

Torneio Heleno Nunes

22

Abr

1984

Mineirão

Belo Horizonte

31

3

x

1

Campeonato Brasileiro

28

Fev

1985

Maracanã

Rio de Janeiro

32

3

x

0

Campeonato Brasileiro

7

Abr

1985

Mineirão

Belo Horizonte

33

1

x

3

Amistoso

20

Ago

1987

Mineirão

Belo Horizonte

34

1

x

1

Campeonato Brasileiro

27

Set

1987

Mineirão

Belo Horizonte

35

1

x

1

Campeonato Brasileiro

4

Dez

1988

Caio Martins

Niterói

36

2

x

1

Campeonato Brasileiro

28

Out

1989

Maracanã

Rio de Janeiro

37

1

x

0

Campeonato Brasileiro

19

Ago

1990

Mineirão

Belo Horizonte

38

2

x

3

Campeonato Brasileiro

1

Abr

1991

Caio Martins

Niterói

39

1

x

1

Campeonato Brasileiro

9

Mar

1992

Mineirão

Belo Horizonte

40

1

x

2

Campeonato Brasileiro

6

Jun

1992

Maracanã

Rio de Janeiro

41

1

x

2

Campeonato Brasileiro

4

Jul

1992

Municipal

Juiz de Fora

 RELAÇÃO DETALHADA DO CONFRONTO

 

JOGO

GP

X

GC

MOTIVO

DIA

MÊS

ANO

LOCAL

CIDADE

42

2

x

1

Amistoso

3

Set

1992

Mineirão

Belo Horizonte

43

3

x

0

Campeonato Brasileiro

9

Out

1993

Mineirão

Belo Horizonte

44

1

x

0

Campeonato Brasileiro

17

Out

1993

Caio Martins

Niterói

45

1

x

1

Amistoso

7

Ago

1994

Mineirão

Belo Horizonte

46

1

x

0

Amistoso

6

Ago

1995

Independência

Belo Horizonte

47

5

x

3

Campeonato Brasileiro

1

Out

1995

Mineirão

Belo Horizonte

48

1

x

1

Campeonato Brasileiro

7

Dez

1995

Mineirão

Belo Horizonte

49

0

x

0

Campeonato Brasileiro

10

Dez

1995

Maracanã

Rio de Janeiro

50

0

x

0

Campeonato Brasileiro

10

Nov

1996

Leonardo Nogueira

Mossoró

51

2

x

3

Campeonato Brasileiro

1

Nov

1997

Mineirão

Belo Horizonte

52

2

x

1

Amistoso

19

Jul

1998

Municipal

Pouso Alegre

53

1

x

1

Campeonato Brasileiro

23

Ago

1998

Caio Martins

Niterói

54

4

x

1

Campeonato Brasileiro

28

Jul

1999

Mineirão

Belo Horizonte

55

3

x

2

Copa do Brasil

15

Jun

2000

Mineirão

Belo Horizonte

56

0

x

0

Copa do Brasil

22

Jun

2000

Maracanã

Rio de Janeiro

57

4

x

0

Campeonato Brasileiro

13

Set

2000

Mendes Brito

Ipatinga

58

0

x

3

Campeonato Brasileiro

28

Out

2001

Serejão

Taguatinga

59

0

x

0

Campeonato Brasileiro

18

Ago

2002

Mineirão

Belo Horizonte

60

3

x

2

Campeonato Brasileiro

17

Jul

2004

Mineirão

Belo Horizonte

61

1

x

2

Campeonato Brasileiro

30

Out

2004

Caio Martins

Rio de Janeiro

62

4

x

1

Amistoso

10

Ago

2005

Mineirão

Belo Horizonte

63

2

x

2

Campeonato Brasileiro

12

Out

2005

Mineirão

Belo Horizonte

64

1

x

2

Campeonato Brasileiro

20

Nov

2005

Arena Petrobrás

Rio de Janeiro

65

0

x

1

Campeonato Brasileiro

23

Ago

2006

Maracanã

Rio de Janeiro

66

3

x

1

Campeonato Brasileiro

3

Dez

2006

Mineirão

Belo Horizonte

67

3

x

2

Campeonato Brasileiro

29

Jul

2007

Mineirão

Belo Horizonte

68

1

x

4

Campeonato Brasileiro

1

Nov

2007

Engenhão

Rio de Janeiro

69

1

x

0

Campeonato Brasileiro

17

Mai

2008

Mineirão

Belo Horizonte

70

0

x

1

Campeonato Brasileiro

20

Ago

2008

Engenhão

Rio de Janeiro

Fonte: Assessoria de imprensa do Cruzeiro


Com a palavra um torcedor radical

Boa Tarde !

Saiu no twitter do Emerson Romano da Itatiaia que o Galo estaria interessado no EDU DRACENA, ex-Cruzeiro.

Eu como atleticano que sou, e representando a grande maioria da massa, digo que:

MIL VEZES NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO !!!

Esse sujeito nunca teve respeito pela camisa do Atlético.

Sempre desrespeitou a instituição CLUBE ATLÉTICO MINEIRO, principalmente na final do campeonato mineiro de 2006, quando ele disse que o Atlético “estava no lugar que merecia”, e que “era clube de 2ª divisão”.

Dracena no Galo seria trair os nossos princípios.

Edu Dracena JAMAIS !!!!

Um Abraço,

William Renato

B. Céu Azul – BH – MG


Não tem outro jeito

O atacante Fernandão deverá ser a principal atração em campo esta noite no Mineirão. Revelado pelo próprio Goiás, ganhou destaque mundial com a camisa do Internacional e depois de faturar uma boa grana no exterior, optou pelo Goiás em sua volta ao Brasil. Um grande jogador.

Bom de bola e bom de cabeça. Deu entrevista ontem, em Belo Horizonte, destacando que o Goiás pode se dar ao luxo de escalar os seus melhores jogadores tanto no brasileiro como na Copa Sul-americana, porque tem peças de reposição de alta qualidade para todas as posições.

Bem diferente do Atlético, que tem a conta do chá no time titular e mesmo assim com sérias ressalvas em alguns setores. Por isso o Galo está certo em priorizar o brasileiro, já que sonha com uma vaga na Libertadores da América do ano que vem, que é a competição mais importante e rentável do continente.

Todos estamos vendo que coisa feia é o time sem os seus principais jogadores, por isso, tem mais é que poupá-los sim.

E olhem que o Atlético já está fazendo até demais neste primeiro ano do Alexandre Kalil como presidente. Um ano atrás almejava o não rebaixamento, vivia atrasando salários de jogadores e funcionários e sofreu até ameaça de corte de água porque não pagava as contas da Copasa.

Ou seja: saiu do buraco, montou um time razoável e tem mesmo que calcular bem os seus riscos e possibilidades.


Chico Amaral e Tattá Spalla

Chico Amaral é um dos maiores músicos mineiros da nova safra, se não for o melhor. Letrista e saxofonista, ficou conhecido nacionalmente pela sua parceria com a banda Skank. Ele vai participar do show do Tattá Spalla, amanhã, na Status Café Arte e Cultura (Rua Pernambuco,1.150 Savassi), a partir das 21h30.

Tattá é outra fera da nossa música e está de disco novo, o álbum solo “Fila de Cinema” recheado de ilustres participaçoes como Beto Guedes, Toninho Horta, Seu Jorge e Marcos Suzano e sua filha Isabel.

Ele se apresenta ao lado de Felipe Fantoni (Baixo Elétrico) e Mauro Beléu (Bateria).

O couvert na Status é R$ 10,00 e mais informações e reservas, pelo 31 – 32616045.


Racismo e discriminação

Movida por questionamentos da imprensa a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) está investigando se a maior estrela feminina do recém terminado Mundial de Atletismo, realizado em Berlim, é realmente mulher ou homem. Se Usain Bolt é o novo fenômeno nas pistas masculinas, a sul-africana Caster Semenya, duas medalhas de ouro e uma de prata, é das pistas femininas. Recebida por mais de mil pessoas no aeroporto de Joanesburgo, pode estar sendo vítima de discriminação e racismo devido às suas origens.

Quem conhece a África do Sul sabe que lá as mulheres de modo geral são enormes.


Vergonha do serviço público federal

Se tem um órgão público que envergonha o serviço federal no Brasil, é o Denit. Coisa de louco. Tenho visto nos noticiários que a Justiça determinou que ele arrume imediatamente a ponte que liga Aimorés a Itueta, no Vale do Rio Doce, porque ela simplesmente está intransitável. Passei por ela há uns dez anos atrás e naquela época já deveria ter sido transformada em peça de museu. Uma obra do início do Século XX.

Caso não cumpra a determinação judicial, o Denit terá de pagar multa diária de R$ 5 mil, mas a essa altura já deve ter recorrido da decisão.

Nossas estradas são das piores do mundo, apesar dos impostos absurdos que pagamos. Manutenção da pior qualidade e morosidade em determinados serviços que acarretam em mortes e feridos diariamente. Por exemplo: há quanto tempo os radares fixos não estão funcionando? A desculpa do Denit é que houve atraso na licitação. Ora bolas! Há serviços que não podem faltar de jeito nenhum. Que incompetência é essa que permite o fim de um serviço sem planejamento para que seja retomado sem interrupção?

E o mais incrível é que sempre foi assim. Só mudou de nome, de DNER para Denit – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – mas a porcaria só piora.

Nos governos passados, nestes oito anos do Lula e ficamos por isso mesmo!