Blog do Chico Maia

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O Mário é da prateleira de cima!

Um dos melhores da nova safra de comentaristas do país é o Mário Marra. Desses que falam o que você gostaria de falar ou que conseguem fazer você repensar alguma opinião.Vale a pena ouvi-lo nas transmissões do PFC, rádios CBN e Globo Minas, e ler suas colunas no Super Notícia e O Tempo.

Agora, ficou mais fácil acompanhar seu trabalho, pois ele acaba de criar um blog, onde começa dizendo, com a simplicidade que o caracteriza, que “Sei que quem gosta de futebol gosta de ler pontos de vista diferentes…então!”

http://geraisdoesporte.blogspot.com/  

É fera!

 


Dá conta!

Caso resolva colocar alguém no comando executivo do clube, no lugar do Bebeto de Freitas, Alexandre Kalil tem a Adriana Branco como uma das opções. Ela faz um trabalho espetacular na diretoria de comunicação do Galo. Com uma estrutura enxuta, como exige o estilo de comando do atual presidente, vem conseguindo valorizar a marca, recusando migalhas de potenciais patrocinadores que tentam colocar a marca na camisa do clube. Foi-se o tempo que impunham mixarias e o Atlético engolia.

Esta e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!


Ambev escala a Brahma para Galo e Raposa

Alexandre Kalil entre Leonardo Tocci e Cristiane Ueda, do marketing da Ambev

Alexandre Kalil entre Leonardo Tocci e Cristiane Ueda, do marketing da Ambev. Foto: Marden Couto

Ontem foi o Cruzeiro, hoje foi a vez do Atlético celebrar a sua parceria com a Ambev. Os dois estarão com a bandeira da Brahma que vai desenvolver incontáveis ações nas cidades, em seus clubes de lazer e nos estádios.


Galo perde Bebeto de Freitas

Uma notícia muito ruim para o Atlético será divulgada em nota oficial daqui a pouco pelo presidente Alexandre Kalil. Vai comunicar que Bebeto de Freitas não é mais o superintendente de futebol.

Problemas familiares, que só podem ser contornados com a própria presença dele no Rio de Janeiro, o impedem de continuar morando em Belo Horizonte.

O assunto foi discutido por Bebeto com o presidente na sexta feira, mas só ontem ele chegou à conclusão que seria impossível ficar à frente das funções que exercia.

Lamentável sob todos os pontos de vista, pois além de um profissional da prateleira de cima, trata-se de uma pessoa espetacular.

Tomara que resolva logo seus problemas e volte, na “hora que quiser”, como disse o Alexandre Kalil.


Há coisas, que só mesmo com o América!

Cristiano Quintino é um artista da fotografia. Americano dos mais apaixonados que conheço, não perdeu a oportunidade de registrar momentos sensacionais domingo no Independência, e ainda escreveu: 

“Falam que a torcida do América é velha, mas vejam o astral de ontem.

Teve até garçom servindo “Uísque” para torcida, só mesmo o América que voltou.

Uma torcida cheia de coelhinhas e coelhinhos e ainda personalidades, como o Secretário de Cultura, Paulo Brant e o poeta Fernando Brant”

Todas as fotos dessa sequência são de autoria do Cristiano


A caminho da África

A África do Sul é um dos paises mais inseguros aos quais já fui. Porém, em minhas caminhadas matinais diárias, durante quase todo o mês de junho, não vi ninguém sendo assaltado lá, em nenhuma cidade, nem Joanesburgo, considerada a cidade mais perigosa.

Pois hoje, terminando a minha caminhada, por volta das 6h45, duas viaturas policiais prestavam socorro a motorista e trocador de um ônibus, assaltado momentos antes na Avenida Barão H0mem de Melo.

Ouvindo o noticiário da Itatiaia, antes de chegar em casa, ouvi que um cabo da PM foi abordado e morto por dois assaltantes quando chegava em casa ontem à noite.

Liguei a TV e vi, no Bom Dias Minas, o mesmo noticiário e outras notícias de crimes.

Não tenho a menor dúvida que a situação agravante que vivemos nessa área é em função da falta de educação com as consequências que ela traz. Os nossos governantes gastam menos de  R$ 200,00 com cada estudante do ensino fundamental, e gastam quase R$ 1.000,00 com um preso no sistema carcerário.

Nós pagando os mais caros impostos do mundo para sustentar a farra de uma cambada de políticos e seus afilhados. E ainda somos obrigados a ver um José Sarney posando de santo na presidência do Senado, e o Lula em sua defesa!


Será que alguém acreditou?

Antes do Brasil ganhar a condição de sede da Copa de 2014 o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e os políticos estaduais e federais juravam que não haveria gastança de dinheiro público em reformas e construção de estádios.

Ontem o presidente disse que “é impossível não entrar dinheiro público” na parada, porque a maioria dos estádios das 12 cidades sede pertence às prefeituras ou ao estado.

Besta foi quem acreditou que não haveria dinheiro público nessa história.


Valendo uma aposta: Villa e Flu pela Série C

O Arivelton Carlos escreveu:

“Moro em Nova Lima e todos os dias no horário do almoço, no serviço, assistimos a todos os programas de esporte  e fazemos aquela mesa redonda para discutirmos os assuntos do mundo da bola. Num desses dias surgiu a questão que gerou uma aposta e que precisamos da resposta correta de uma pessoa inquestionável e que tem todas as informações. Você seria essa pessoa! Pois vamos à questão: naquele ano em que o time do Fluminense veio a Nova Lima para jogar com o Villa e teve aquele tremendo quebra pau!!!

Esse jogo foi válido pela Copa do Brasil ou pelo Campeonato Brasileiro da série C?”

Fui ao site www.flumania.com.br e achei, dentre muitas coisas, o seguinte:

“O Fluminense Football Club sagrava-se Campeão Brasileiro de 1999 – Série C e garantia sua ascensão a Série B no ano 2000.

OS JORNAIS CARIOCAS ESTAMPAVAM EM SUAS MANCHETES DO DIA 24/12/1999:

Jornal do Brasil

“Tricolor solta o grito de campeão”

“Torcida festeja time e dá ao herói Roger título de Papai Noel”

“É campeão! É campeão! Sou tricolor de coração, sou do clube tantas vezes campeão!” Assim foram recepcionados os jogadores do Fluminense, campeões da Série C, ontem, no Aeroporto do Galeão, por centenas de torcedores.

E nada como um dia após o outro. Se na partida de estréia do Fluminense – derrota para o Vila Nova/MG -, os jogadores chegaram a ser agredidos por desesperados tricolores – que vislumbravam mais um fracasso -, ontem, véspera de Natal, foi diferente. Sorrisos e faixas de campeão no peito formavam o cenário da recepção.
O herói da vitória contra o Náutico, o meio-campo Roger, autor dos dois gols, foi carregado nos ombros pelos torcedores, que o elegeram o papai-noel tricolor. Mas dividiu o mérito. “A conquista foi de todos, jogadores, comissão técnica e, principalmente, da torcida”…

O Globo

“Roger é carregado pela torcida na volta do Fluminense ao Rio”

“Depois de anos de sofrimento, uma festa que valeu como um desabafo. Cerca de 250 torcedores estiveram ontem no Aeroporto Tom Jobim para receber o Fluminense campeão da Terceira Divisão do Brasileiro. E se a cantoria da torcida saudava o clube, os pedidos de autógrafo se concentravam no herói do título. O atacante Roger recebeu uma marcação muito mais cerrada dos fãs ontem do que nas partidas decisivas da Série C. E ficou boa parte do tempo literalmente nos braços da torcida, que o carregou nos ombros”…

“Parreira lembra os desafios de 94”

“A dramática campanha rumo ao título da Terceira Divisão começou com a derrota de 2 a 0 para o Villa Nova, em Nova Lima, mesmo placar da vitória da Bolívia sobre a seleção brasileira nas Eliminatórias de 93, no início da também dura caminhada para o tetracampeonato nos Estados Unidos, em 94. Nas duas conquistas, o mesmo comandante, o técnico Carlos Alberto Parreira.

– As duas campanhas foram igualmente exaustivas e, embora não exista parâmetro para comparação, ser campeão da Série C pode ser considerado até mais difícil, pois na seleção tínhamos todos os recursos e os melhores jogadores do país – diz Parreira.

É por isso que o técnico aguardou com grande expectativa os últimos minutos do jogo com o Náutico, quinta-feira à noite, no Estádio dos Aflitos, em Recife, para comemorar a vitória (2 a 1) e o título da Série C do Brasileiro.

– Tenho muito orgulho desse título. Em todo currículo que fizer daqui para frente, vou fazer questão de citá-lo entre as minhas conquistas como treinador – afirmou.

Emocionado, mas sereno, o técnico dedicou o título ao ex-vice-presidente de futebol Francisco Horta, afastado no meio do campeonato depois da derrota para o Anapolina, no Maracanã (mais tarde o Fluminense recuperaria os pontos na Justiça porque o adversário escalou um jogador que estava em situação irregular):
– O Horta foi o responsável pela minha vinda para o Fluminense e deu todo o apoio à comissão técnica no início do trabalhou que culminou com o título. É claro que este apoio teve continuidade com o presidente David Fischel, mas se não fosse o Horta talvez não estivesse aqui hoje”…

O Dia

“Explosão tricolor”

“Festa pelo título da Terceirona começa no vôo e termina na apoteótica recepção da torcida no Aeroporto”…

Os Jogos

A Campanha jogo a jogo – Primeira Fase

29.08.99

Villa Nova 2 x 0 Fluminense

Villa Nova
Cláudio, Pablo, Giovani, Fabrício e Vânder; Paulinho, Taú, Cristiano e Edmílson (Marco Aurélio); André e Dé (Nilo). Técnico: Júlio Espinosa

Fluminense
Gabriel, Paulo César, Mano, Alexandre Lopes e Paulo Roberto; Marcão, Roberto Brum, Bruno Reis (Magno Alves) e Rogério (Carlão); Roni e Róbson (Vinícius). Técnico: Carlos Alberto Parreira

Local: Estádio Castor Cifuentes (Penidão)
Gols: André 10′ e Dé 33′
Cartões amarelos: André, Dé, Gabriel, Alexandre Lopes, Carlão
Cartão vermelho: Paulo Roberto
Árbitro: Alfredo Leobeling (SP)
Renda: R$ 17.830
Público: 1.874 pagantes

A partida foi interrompida pelo árbitro, após incidentes ocorridos entre a torcida do Fluminense e seus jogadores, além da total falta de segurança no Estádio.
Com o ocorrido o Fluminense foi punido com a perda de um mando de campo.”


O sonho possível do futebol sem violência

Vale a pena ler o relato de um americano que esteve no Independência ontem. É do Marcio Amorim, que mostra que o sonho de futebol sem violência, dentro e fora de campo é possível:

”A cidade dormiu feliz e verde ao som das modestas buzinas que invadiram principalmente a região dos Funcionários. Feliz, não somente alegre. Não era aquela falsa alegria com a desgraça alheia como quando os azuis viram o sonho dos Emirados Árabes ruir; não era aquela falsa alegria, por exemplo, de ver o Ipatinga do falastrão, que chegou a humilhar o América, voltando com o seu Ipatinga para a Série B, disputada hoje com mais respeito por ele; não era aquela alegria falsa de ver a torcida do Galo enchendo os estádios, disputando a mesma série B, que havíamos vencido um dia e que, por isso, sempre fomos ridicularizados. Durante muito tempo, essas foram as alegrias dos torcedores do América. Ontem, não. Não estávamos só alegres. Estávamos felizes. Felizes porque mostramos para todos que os jornais da segunda-feira, coloridos de verde, anunciam um novo tempo; orgulhosos porque fizemos inveja em muitos times que não têm público de 10.000 pessoas nem para disputar a Série A ou B; orgulhosos por conseguir reunir, vestidos com o manto do coelhão, atleticanos, cruzeirenses e vilanovenses. Eu os vi assim vestidos e emocionei-me com o respeito e a admiração desmonstrados ao América; orgulhosos pela manifestação de civilidade da nossa torcida na recepção da torcida adversária – valorosos torcedores que se deslocaram mais de 2,000 km e que se curvaram à superioridade dos “garotos” vestidos de verde e preto. Nenhum tiro em inocentes nos pontos de ônibus, nenhuma agressão barata ao patrimônio alheio, nenhum quebra-quebra em transporte público; orgulhosos e felizes com esses “garotos” que deram uma manifestação de amor incondicional ao clube que os projetou. Outra não era a intenção de Evanílson, Wellington Paulo, Irênio e Euller: demonstrar amor. Queriam ver o América de novo num cenário um pouco mais decente do futebol brasileiro. Não só viram, como participaram, embora alguns já estejam começando a escrever a própria história, momento típico dos finais de carreira de quem vai ter o que contar para os netos; orgulhosos e felizes, vendo no elenco jogadores que puseram a alma sobre a limitação; jogadores promessas que não devem ficar no clube mas que devem ter aprendido que, se um dia alçarem vôos mais ousados, não podem nunca mais se esquecer do dia 16 de agosto de 2009. Um dia, quem sabe, eles também pensem grande – aquela grandeza sem preço – e voltam num momento em que o clube precisar deles. Estamos, sim, felizes e orgulhosos, meu caro amigo Chico Maia. Se você lá não esteve, perdeu um momento único, uma oportunidade incrível de ver o futebol como ele deveria ser.”


Fred, Dimara, Flávio Carvalho e Estudiantes

Duas notas muito interessantes na coluna do Fernando Rocha, no www.jvaonline.com.br 

* “Enquanto seus companheiros se esfolam sob forte pressão tentando tirar o Fluminense da zona de rebaixamento, o artilheiro Fred – salários de aproximadamente R$ 400 mil mensais pagos pelo patrocinador -, está light só no “chinelinho”, com a sua tchurma em BH, fazendo fisioterapia e se recuperando de uma distensão na virilha. Quando voltar ao clube, se voltar, terá algumas surpresas desagradáveis, pois a pedido do técnico Renato Gaúcho, as mordomias que desfrutava e era motivo de irritação dos “colegas”, serão todas cortadas. 

Por exemplo: Fred tinha direito a um quarto exclusivo na concentração e agora terá de dividir o aposento com um companheiro; não poderá mais treinar de brincos (essa é boa!), cujo adereço reluzente não aceitava tirar da orelha de jeito nenhum, apesar da proibição da comissão técnica; e terá de pagar a caixinha sempre que cometer uma falha, o que também se recusava a fazer sistematicamente. Quem viver, verá? 

* O prêmio da semana para quem participar do programa “Minas Esporte” da Band, comandado pelos amigos Flávio Carvalho e Dimara Oliveira, é uma camisa original do Estudiantes. Não precisa nem dizer que a promoção está bombando de atleticanos, já que nenhuma loja no Brasil ou site de compras tem a camisa disponível para venda e viajar até a Argentina, neste momento, está muito perigoso por causa da gripe suína.”