“Qual a semelhança entre o Inter, o Cruzeiro e Michael Jackson?
Os três morreram em casa com todos os ingressos vendidos.” ‘
Gemma Lanza
“Qual a semelhança entre o Inter, o Cruzeiro e Michael Jackson?
Os três morreram em casa com todos os ingressos vendidos.” ‘
Gemma Lanza
Na entrevista após o jogo a primeira frase do técnico Adilson Batista foi no sentido de pedir desculpas à torcida. Depois disse que não adianta quere culpar a arbitragem e que é preciso reconhecer a competência do adversário argentino. Parabenizou os vencedores, procurou levantar o moral dos seus jogadores e quer iniciar uma nova trajetória de vitórias.
Foi bem o Adilson em sua fala. Mostrou postura de líder e racionalidade acima de tudo.
A impressão é que a maioria dos jogadores do Cruzeiro estava pensando já no jogo contra o Barcelona em Dubai, no fim do ano, decidindo o Mundial Interclubes.
O que o Estudiantes teve a mais que o time celeste foi determinação e frieza. Estava concentrado 100% nessa decisão, e, como raramente se vê num time argentino, com uma humildade impressionante.
O piloto Alessandro Traugott Binder Morais, do monomotor Beechcraft (modelo BE-36 A Bonanza), que está desaparecido desde sábado, quando sobrevoava da selva amazônica na Venezuela, é irmão do ex-goleiro do Atlético, Rômulo, que foi titular do time no fim dos anos 1980, início dos 1990.
A família tem vários pilotos, inclusive o pai, Ricardo Binder, que reside em Sete Lagoas. Rômulo já era piloto, mesmo quando jogava no Atlético e hoje pertence aos quadros da Trip Linhas Aéreas. Deixou o futebol para se dedicar à aviação.
O avião pilotado por Alessandro tinha sido comprado em Miami, pelo diretor da Magnesita, Maurício Lustosa de Castro, que estava no voo e foi buscar a aeronave nos Estados Unidos.
O último contato foi feito com o Centro de Controle Maiquetia, na Venezuela, às 18 horas de sábado, depois de passar pela região das Antilhas Francesas, no oceano Atlântico.
A imprensa do país inteiro fala da rivalidade entre atleticanos e cruzeirenses que se manifesta mais uma vez hoje, nessa decisão da Libertadores da América. Um dos principais portais de noticias nacionais, o Terra, destaca em sua página principal:
“Cidade partida, BH respira futebol em clima de provocação
15 de julho de 2009 • 07h49 • atualizado às 09h49
![]() Decisão da Libertadores será às 21h50 (de Brasília) |
Foto: Fábio de Mello Castanho/Terra
“Você é atleticano ou cruzeirense?” A pergunta mais ouvida em Belo Horizonte nos dias que antecedem a decisão da Copa Libertadores deixa claro que nada é mais importante na cidade até esta quarta-feira do que a definição do campeão continental. Se o Cruzeiro vencer, a festa celeste deixará o lado alvinegro em profunda depressão mesmo com o time na liderança do Campeonato Brasileiro. Se o título ficar com o Estudiantes, a quinta-feira será preta e branca desde o amanhecer até a noite, quando o Atlético-MG recebe o São Paulo no Mineirão. Enquanto a partida não chega e o vencedor não é conhecido, tudo é motivo de provocação. Ao entrar em um táxi, o discurso é politicamente correto. “Sou atleticano, mas nem gosto muito de futebol”, diz o taxista Leonardo Martins, de forma despretensiosa…”
Romário passou a noite numa cela da 16a DP do Rio de Janeiro junto com mais dois presos pelo mesmo crime: não pagar pensão alimentícia. Os advogados do ex-jogador garantem que o alvará de soltura sairá nas próximas horas.
O delegado de plantão disse que ele está tendo tratamento de cidadão comum, sem nenhuma regalia.
Sobre esta fala do policial, Ricardo Boechat fez um ótimo e pertinente comentário em seu programa na Rádio Band News esta manhã: “O Romário não é nenhum Sarney para ter privilégios e benefícios absurdos da policia e da justiça…”
Ramires diz que está com o coração apertado por estar se despedindo hoje do Cruzeiro e que jogará tudo que sabe para dar o título à torcida celeste. Foto: VIPCOMM
O cruzeirense Dudu, do Grupo Bretas, com Éder Luiz, do Galo. É tão fã do atacante, que só não mudará de time se o Cruzeiro for tri da Libertadores essa noite
Uma grande vantagem de Minas no controle da violência envolvendo o futebol é que as principais autoridades do setor são totalmente ligadas ao meio: o Secretário Maurício de Oliveira Campos Júnior já foi dono de veículo de comunicação especializado em futebol, no início dos anos 1990, e até há pouco tempo era presidente da Associação dos Amigos do Galo. O Comandante Geral da Polícia Militar, Cel. Renato Vieira, e o Comandante do Policiamento da Capital, Cel. Nilo, além de frequentadores antigos do Mineirão e Independência, jogam no tradicional time de futebol da PM, o PAIA, comandado pelo Cel. José Aníbal Fonseca.
Dentro das quatro linhas destaque para o Cel. Nilo, excelente camisa 10.