Blog do Chico Maia

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O nosso risco

Lá mesmo falávamos entre nós que temos medo que o Brasil fique desse jeito porque a violência aqui vem crescendo rápido demais. A cada dia temos notícias mais assustadoras, cada vez mais próximas de nós, envolvendo lugares e pessoas conhecidas. Na escala em São Paulo o jornalista Eugênio Sávio testemunhou um senhor tendo a mala roubada em pleno saguão do aeroporto de Guarulhos.
Um outro companheiro de imprensa, morador de um daqueles condomínios bacanas na estrada de Nova Lima teve o seu celular roubado por vagabundos que entraram no bar onde ele estava, lá perto da casa dele. Os sujeitos levaram tudo de todos os clientes, e ainda teve troca de tiros, já que havia um policial entre os fregueses do bar, que reagiu. Isso às 21 horas de sábado passado.

Campos de concentrações

O grande problema do país da Copa de 2010 é quando chega a noite e todo mundo corre para casa com medo de assaltos, tiros e facadas. Muito pior que no Rio de Janeiro, São Paulo ou mesmo na nossa Belo Horizonte, que têm vida noturna intensa e onde normalmente as pessoas sabem onde devem e não devem ir, pelo bem da sua integridade física. Lá, é rara uma casa onde não haja cerca elétrica, câmeras de vídeo, arame farpado e vigias armados. Os melhores hotéis mais parecem campos de concentração, que fazem lembrar os que vemos nos filmes de guerra. Nas ruas, à noite, quase ninguém!


Na terra do Coronel

Até hoje só fui a um lugar que passa tanta insegurança, que foi a Venezuela, em 2007, com a desvantagem que no país do Cel. Hugo Chávez predomina a avacalhação, as cidades e estradas são feias, sujas, esburacadas e não há muita coisa para se elogiar. A África do Sul tem estrutura viária muito superior à nossa, as cidades são belíssimas e há atrações turísticas únicas do mundo, como as reservas e parques dos animais mais atraentes que existem na face terra.


Efeito Orloff

Estou de volta à nossa terra depois da cobertura na África do Sul, da Copa das Confederações. Quem leu a nossa coluna diária sabe que abordei não só o futebol, mas também o dia a dia dos sul-africanos e muitas comparações com a nossa Minas Gerais e o Brasil. Muita gente mundo afora vê enormes semelhanças entre nós e eles, na cultura e na economia. Pode ser, mas de modo geral estamos muito melhores que eles na maioria dos pontos comparáveis. No que mais se falou lá o tempo todo eles ganham de nós de 10 x 0: em insegurança.


Felipão dá pau no Luxa

Essa li na excelente coluna do Fernando Rocha, da Rádio Vanguarda de Ipatinga, no jornal Diário do Aço:

“Se havia alguma dúvida sobre o comportamento antiético de Vanderlei Luxemburgo, enquanto treinador de futebol, Felipão pôs tudo às claras em entrevista ao jornalista Renato Maurício Prado, no “O Globo”: – Técnica e táticamente, o Vanderlei é o melhor. Mas costuma misturar muito as coisas dentro e fora de campo. Eu não consigo engolir essa história de treinador querer ganhar comissão em cima de atletas que ele revelou ou indicou e que depois foram vendidos. Dá margem a milhares de insinuações. Nunca fiz, nem faria. E acho que o Vanderlei também começou a se preocupar muito com outras coisas, como a tal “universidade”(Instituto Wanderley Luxemburgo) que lançou. Mas essa é apenas a minha opinião. Ele é maior de idade, bem-sucedido, faz o que quiser”.


De volta

De volta ao Brasil e ao dia a dia normal, espero marcar presença diária neste blog e contar com a participação de todos. Escrevam, manifestem suas opiniões, sugiram à vontade e ajudem-me a escrever todos os dias aqui. Qualquer assunto vale!


Fim das surpresas

A África do Sul apertou a seleção brasileira ontem e jogou a sua melhor partida até agora na Copa das Confederações. Dunga outra vez foi muito feliz em uma substituição: Daniel Alves entrou aos 36 minutos no lugar do André Santos e aos 42 fez o gol que evitou a decisão por pênaltis. Quarta feira os Estados Unidos fizeram o que era considerado impossível, por 9 entre 10 jornalistas: eliminar a Espanha. Espanto geral.

Não acredito que haja mais surpresas na rodada final. O Brasil deve ser bi-campeão dessa Copa. Resta aguardar a principal, de 2010, a que realmente interessa.


Não tem como perder

Os Estados Unidos foram presa fácil na primeira fase da Copa das Confederações e dificilmente repetirão o milagre de quarta feira, quando eliminaram a Espanha. O Brasil deverá ser bi-campeão no domingo, repetido o título de 2005 na Alemanha. Só que naquela oportunidade o adversário foi a Argentina, numa final cercada das atenções mundiais no belo estádio de Frankfurt. Decidir uma parada com os norte-americanos não atrai tanta atenção.

Vamos ver se a seleção do Dunga quebra mais este tabu: ganhar a das Confederações e no ano seguinte a Copa do Mundo, que é a que vale. Até hoje, ninguém conseguiu.


Preços nos bares dos estádios

Esta é a tabela de um dos bares do Ellis Park. Cada real nosso equivale a quatro "rands" deles.

Esta é a tabela de um dos bares do Ellis Park. Cada real nosso equivale a quatro "rands" deles.


A volta da cerveja

Esta é a cerveja que patrocina as Copas do Mundo e vai obrigar as cidades sedes a acabarem com a proibição de bebidas alcóolicas nos estádios.

Esta é a cerveja que patrocina as Copas do Mundo e vai obrigar as cidades sedes a acabarem com a proibição de bebidas alcóolicas nos estádios.