Blog do Chico Maia

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Gabigol, Dudu, Fagner, Bolasie, Fernando Diniz e etecetera. Mistura que pode dar certo. Ou não!

Foto: x.com/Cruzeiro

O Cruzeiro está trabalhando muito bem o marketing para apresentar no Mineirão os contratados, neste sábado, com direito a uma ótima venda de ingressos, que vai ajudar a bancar os custos.


São jogadores de muito nome, como o Gabigol (28 anos), e de grandes feitos, como Dudu (32) e Bolasie (35).


Juntam-se a outros de menos nome, porém que já mostraram serviço no Athletico/PR, volante Christian, 24 anos e o meia Rodriguinho, 21, do América.


Além dos remanescentes de 2024 que foram importantes na temporada passada. Com a possibilidade da chegada do lateral Fagner/Corinthians e mais gente que pode vir, já que Pedrinho Lourenço não está com escorpião no bolso e quer ver o time novamente na cabeça.


Se vai dar certo, depende de uma série de fatores, começando pelo ambiente, a forma de jogar e o relacionamento do técnico Fernando Diniz com o grupo. Em situações como essa, vaidades costumam pesar mais que a idade.

Aí, atenção especial em Gabigol e Dudu. O congolês Bolasie, é um agregador, e ainda joga muito. Fagner, 35, é pra compor grupo, mas a sua liderança é fator muito positivo.


Um flamenguista da gema, o diamantinense Waldívio Marcos de Almeida, é muito grato ao Gabigol dos primeiros tempos de Flamengo, quando era comandado por Jorge Jesus.


Desses que acompanham até treinos e jogos da base, tem a seguinte opinião sobre Gabriel Barbosa: “apesar de ser um atacante que não faz gol de cabeça, foi excelente sob o comando de Jorge Jesus”.
“Porém, depois que o português foi embora ele virou um traste”, reclama. “Passou a ser um daqueles que ficam esperando bola pra empurrar pra dentro e curtir a noite do Rio. Quando o time estava sendo atacado punha a mão cintura e ficava olhando. Ficou os dois últimos anos enganando e foi ressuscitado pelos gols que fez contra o Atlético na final da Copa do Brasil. A mim, não engana mais”, finaliza Waldívio.

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Pelo passado e presente de cada contratado e o que pode vir, acredito que o retorno maior virá do menor investimento: Yannick Bolasie. Origem congolesa, nascido em Lyon/França, em 24 de maio de 1989, jogou no Plymouth Argyle, Barnet, Bristol City, Crystal Palace, Everton e Aston Villa, da Inglaterra, até chegar ao futebol brasileiro. Honrou a camisa do Criciúma e pela sua carta de despedida mostra o quanto vestiu a camisa e é profissional:

Foto: Celso da Luz/CriciumaEC

@YannickBolasie

“Tenho pensado desde que joguei meu último jogo como posso colocar 9 meses de amor e pura alegria em um post, mas vou tentar… Para mim o Criciúma significa tudo, me deu a oportunidade de vir jogar futebol em um país que sempre sonhei, o Criciúma me deu um novo sopro de vida, aquele sentimento de alegria e propósito real É um clube e uma cidade com verdadeiras energias familiares, ótimas pessoas e os melhores torcedores Palavras nunca serão suficientes mas quero agradecer ao clube e a todos os torcedores pelo carinho que me demonstraram desde que cheguei, a cidade me abraçou como se eu fosse um deles e na verdade sou agora e sempre serei, Criciúma está no meu coração e na minha alma, para sempre um Carvoeiro Nessa temporada vivemos muitos momentos ótimos juntos, na vida procuro sempre olhar o lado positivo… tivemos muitos altos e baixos mas todos permanecemos fortes juntos Vim como jogador de futebol, saio como torcedor do Criciúma para sempre Obrigada sempre TMJ Sempre vesti a camisa com muito orgulho e honra”

@YannickBolasie


Ano Novo, vida nova: a metamorfose de Atlético e Botafogo 33 dias depois de decidirem a Libertadores

Foto: Vitor Silva/Botafogo

Danças de técnicos e jogadores. Política e futebol. Disse o então governador de Minas, Magalhães Pinto, que “política é como nuvem; você olha e ela está de um jeito; olha de novo e ela já mudou”.

Pois então!


Até quatro dias atrás o Atlético era o único dos 20 da Série A que não tinha técnico. Aí Cuca foi anunciado e no dia seguinte o português Arthur Jorge trocou o Botafogo pelo Al Rayyan, do Catar.


O mesmo Botafogo que já tinha perdido Thiago Almada (Lyon) e Adryelson (Lyon), perde agora o Luiz Henrique, também para o Lyon.


Nesse novo mundo das SAFs, em que um mesmo cidadão ou empresa pode ser dono de vários clubes, há uma cláusula no contrato de cinco anos do ótimo atacante do “Fogão!”, de que neste período ele pode optar, quando quiser, por qualquer um dos clubes do mesmo dono, grupo, empresa, seja lá o que for. No caso do Textor, Eagle Football Holdings LLC: Lyon França), RWD Molenbeek (Bélgica) e o FC Florida (EUA), mais 46% do Crystal Palace/Inglaterra.


Ora, ora, o melhor jogador do continente sul-americano em 2024 vai preferir o combalido real do Brasil ou o dólar (1 x 6,20) ou euro (1 x 6,33), hoje?


Com o Lyon tentando voltar aos seus melhores dias e tendo que driblar o rigoroso fair play financeiro europeu, para onde o jogador “gostaria” de ir?
É “juntar a tampa com o balaio” e fim de papo!


O Galo achou um “ótimo negócio” pelo Paulinho, como disse o dono Rubens Menin. Que venham um bom substituto e outros para as demais posições carentes. Cuca vai precisar. Se não vierem ele pega o boné.


Por outro lado, Menin e Cia., fizeram uma ótima aquisição com a busca de volta do Domênico Bhering, que além de excelente homem de comunicação, foi também diretor de futebol do Atlético, importantíssimo, no último ano do presidente Daniel Nepomuceno. Tem experiência e habilidade para ajudar ao atual diretor Victor, que, se quiser poderá contar muitas opiniões dele nessa nova convivência, agora em funções diferentes.

x.com/Atletico

A respeito do jornalista Domênico Bhering (foto), o Galo informou via twitter:

“A diretoria de Comunicação do Galo será novamente liderada por Domênico Bhering, em substituição a Diogo Kotscho. O profissional tem profundo conhecimento do Clube, onde trabalhou por 20 anos anos, de fevereiro de 2001 a fevereiro de 2021. Nesse período fora do Atlético, Domênico Bhering esteve na Rádio 98 FM, onde integrou o programa Filhos da Pauta. Ele assumirá o cargo oficialmente no dia 20 de janeiro. “Por 20 anos, o Atlético foi a minha segunda casa, muitas vezes a primeira. Trabalhei com sete presidentes e nunca me faltaram comprometimento e lealdade. Volto com muita alegria e motivado para trabalhar a comunicação do Clube com a Massa e a imprensa”.


Parabéns ao Cruzeiro pelos 104 anos e à minha mãe, Terezinha, 95, hoje!

Parabéns ao ⁦@Cruzeiro⁩ pelos 104 anos e à minha mãe…

… Terezinha Maia Barbosa, 95, muito bem vividos, hoje!


Ano começa com o aniversário do Pedro Abílio, da Rádio O Tempo

Foto: x.com/pedroabilio

Parabéns e sucesso sempre ao Pedro Abílio, ótimo narrador da FM O Tempo, que faz aniversário neste primeiro dia do ano.

Conterrâneo do Carlos Drummond de Andrade e Eduardo Maluf, revelado pela Rádio Itabira, é um dos melhores da nova safra de locutores do nosso rádio.

No dia 30 de novembro do ano passado, no twitter, ele publicou duas fotos, uma em Assunção/Paraguai e outra em Buenos Aires/Argentina, e uma frase. Emblemáticas:

x.com/pedroabilio

“Finais diferentes, mas, finais.”

11:59 PM · 30 de nov de 2024

“Finais diferentes, mas, finais.”

Na Rádio Itabira AM ele era inicialmente comentarista e quando estreou como narrador foi alvo de reportagem na revista DeFato Online. Vale conferir:

“Adolescente itabirano, de apenas 16 anos, estreia como narrador de futebol”

A noite desta terça-feira, 19 de junho, será especial para itabirano Pedro Abílio, de apenas 16 anos. O jovem comentarista esportivo vai estrear como narrador de futebol na partida entre América Mineiro e Bragantino (SP), no Estádio Independência, às 20h30.

Pedro comanda, há dois meses, o programa “Esperando a bola com música”, na Rádio Itabira AM, que mescla informações sobre os jogos, flashes com comentaristas e música…


Vamos juntos em mais um grande ano!

Com esse grande ser humano que é o Ademil, de São Gonçalo do Rio das Pedras (Serro/Diamantina) desejo um ótimo 2025 a você que me prestigia sempre neste espaço.

Abração e muito obrigado!


Feliz retorno ao Cuca em sua quarta passagem pelo Atlético!

Que seja o Cuca de 2012, 2013 e 2021

E que a diretoria lhê dê jogadores à altura de vestir a camisa do Galo, pois sem isso, não tem jeito de conquistar títulos.


Arena MRV dá adeus à grama natural e nem aparece na lista dos estádios mais temidos pelos adversários

Foto: x.com/ArenaMRV

Vi agora há pouco no twitter do @BrenoGalante: “Já está sendo feita a retirada da grama natural da Arena MRV, para em breve, ser colocada a grama sintética”.


Uma pena. Mais um gramado sintético no futebol brasileiro e justamente no estádio que nasceu sob a esperança de ser um “caldeirão”, onde o Galo seria imbatível.


Inacreditável que os projetistas e construtores da Arena “mais tecnológica” do Brasil, não conseguiram dotar o Atlético de um gramado natural, num país de clima tropical.
Coincidentemente, também hoje, o Uol divulga enquete feita com jogadores da Série A brasileira, opinando sobre qual o estádio mais temido para se jogar. Lamentavelmente a Arena MRV nem aparece na lista divulgada pelo portal. Aquela frase que marcou o Galo nos tempos de Independência, “caiu no Horto, tá morto”, passou para o Itaquerão, do Corinthians:
“Caiu em Itaquera… Pesquisão UOL: Estádio do Corinthians é o mais difícil de jogar no Brasil
A Neo Química Arena (SP), estádio do Corinthians, foi eleito o lugar mais difícil de jogar no Brasil na opinião dos atletas ouvidos pelo Pesquisão UOL.


A casa alvinegra recebeu 50% dos votos. O Allianz Parque (SP) foi o segundo mais votado, com 15,7%, seguido pelo MorumBis (SP), com 13,2%. Alfredo Jaconi (RS), Arena Fonte Nova (BA), Engenhão (RJ), Heriberto Hulse (SC), Ligga Arena (PR) e Maracanã (RJ) também foram citados…”

Foto: x.com/NeoQuimicaArena
www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/12/26/pesquisao-uol-estadio-mais-dificil-de-jogar

Foto: x.com/ArenaMRV


América 2025: treinador jovem e aposta na base, sem contratações de veteranos rodados

Foto: América/Divulgação

América faz o contrário do Cruzeiro: não pretende e não tem dinheiro para grandes investimentos. Vai apostar na meninada da base e em um técnico bem jovem, de 31 anos de idade: William Batista, que esteve no clube pela primeira vez em 2019 para comandar o sub-15.

Mostrou serviço e passou a comandar o sub-20. Foi para o Vasco, onde se deu bem e ficou até 2023, passando depois pela base do Bragantino e retornando ao Coelho para integrar a comissão técnica profissional fixa.

Ele é natural de Campinas. Que seja mais feliz que a aposta americana da temporada passada, também jovem: Cauan de Almeida, 35 anos, que não conseguiu subir com o time para a Série A.

 

William Batista tem um bom histórico na base do América: em cinco anos foram 43 vitórias em 87 jogos. Como interino no profissional, dirigiu o time em seis oportunidades, inclusive no lugar do Lisca, quando este foi dispensado.

É o Coelho dentro de sua realidade e ponho fé. Melhor acreditar no trabalho bem feito que é realizado há tempos nas categorias de base do que gastar um dinheirão com veteranos em fim de carreira, que por mais que queiram, não têm mais gás para ajudar o clube a retornar para a Série A.


E lá foi o Chafith Felipe, um dos grandes nomes da formação de jogadores no Brasil

No início de 1998, Chatih Felipe, primeiro à esquerda, depois de reunião com Paulo Maciel (direita), Secretário Municipal de Esportes de Sete Lagoas, que confirmou a cidade como uma das sedes da Taça BH de juniores daquele ano. Entre eles, eu e o Flávio Anselmo, então chefe da assessoria de imprensa da FMF. (Foto do jornal Sete Dias)

Acabo de tomar conhecimento, por meio do jornalista Thiago Nogueira, da morte do Chafith Antônio Felipe Filho, um dos maiores cruzeirenses que tive o prazer de conhecer. Natural de Raul Soares (230 Km de BH, entre Manhuaçú e Caratinga), tinha 80 anos de idade.
Maior defensor da tese de que os grandes clubes de Minas têm é que investir na revelação e formação de jogadores da base, já que jamais terão condição de competir em condições razoáveis, com os concorrentes do Rio e São Paulo, que são muito mais endinheirados.
Excelente diretor das categorias de base do Cruzeiro nos anos 1980. Tão competente que o Atlético o buscou para reconstruir a sua base nos anos 1990, mesmo sendo ele um apaixonado cruzeirense.
Criador da Taça BH de juniores, que envolvia não só Belo Horizonte, mas cidades das mais diversas regiões do interior de Minas. Ele tinha uma convicção, da qual sou adepto, que o nosso estado tem talentos suficientes para abastecer os nossos clubes, mas que precisam ser descobertos e ter oportunidades de verdade. Minas Gerais é um país dentro do Brasil, também no futebol, mas não põe em prática o desenvolvimento da riqueza que tem.
A Taça BH, cuja primeira edição foi disputada em 1985, era um sucesso absoluto. Segunda principal competição da categoria na América do Sul, atrás apenas da Copa São Paulo. Em princípio organizada pelo Cruzeiro, já que o Chafith era diretor lá. Cresceu tanto que foi encampada pela Federação Mineira de Futebol (FMF).
Os maiores clubes do Brasil participavam e as cidades sedes, do interior, tinham seus times locais previamente credenciados a disputá-la. Em 2013, o Chafith teve que se afastar da coordenação por causa de problemas de saúde.
Até 2014 era sub-20, mas a partir de 2015 sub-17, quando começou a perder atratividade, em função da entrada dos interesses comerciais das redes de televisão, sintonizadas com empresários do mundo do futebol e CBF.
A última edição foi em 2018, com o Atlético campeão, Fluminense vice, São Paulo e Vasco na sequência.
O corpo do Chafith será velado nesta sexta-feira (27), de 10 às 14 horas, no Bosque da Esperança/sala 5, em Belo Horizonte. Sepultamento às 14 horas.

Descanse em paz, caro Chafith, e até um dia!

Nome importante da história do nosso futebol


Grama sintética na Arena e possibilidade do Pezzolano no Galo

Paulo Pezzolano com as filhas, homenageado no twitter pelo seu ex-clube, o Liverpool de Montevidéu. Foto: x.com/LiverpoolFC1915/@papapezzolano

No momento em que escrevo este texto o Atlético ainda não tem treinador para a temporada que começa daqui a 15 dias, com a reapresentação dos jogadores.

E começará o ano também sem casa própria, já que durante os próximos 90 dias a Arena estará em obras, para a instalação do gramado sintético, detestado pela maioria dos jogadores de futebol, inclusive do próprio Galo. Mas, se houve erro no projeto, que esqueceu da necessidade do sol na grama, fazer o quê, né?

Foto: x.com/ArenaMRV

Quanto a treinador, depois do “balão de ensaio” com o nome do português Luiz Castro, dentre os vários nomes especulados, o português Pedro Caixinha teria sido uma boa, mas acertou com o Santos.

Dos que estão sendo ainda chutados pela mídia, como Cuca e Paulo Pezzolano, entendo que o uruguaio, que conduziu o retorno do Cruzeiro à Série A, seria mais interessante. É desses que tira água de pedra, com os jogadores que tem à disposição.   

A diretoria já disse que não haverá grandes investimentos em jogadores, então o próximo ano terá que ser na raça, na força da camisa, e o Pezzolano se mostrou muito bom nisso.

Cuca é ótimo técnico e ótima pessoa, mas a tendência de repetir o que fez no paranaense é grande: início muito bom, mas nos primeiros tropeços, começa reclamar que não teve os pedidos atendidos pela diretoria e tchau.

O paranaense entrou em parafuso e foi parar na Série B.

E pra você? Quem seria o melhor técnico para o atual momento do Galo?